"Separadas por um fonema"

Onde o aço ganha espaço e alimenta a iniquidade,

O tempo cria os laços pro advento da amizade.

Onde o escasso gera dor e elimina os pudores,

O vento traz flor e mais um tanto de cores.

Onde o medo força o grito e afasta nossa paz,

A sabedoria traz consciência, o poder de ser capaz.

Mas onde "a arte imita a vida" e cria o epifonema,

A mesma arte faz de um, dois. Duas alegrias gêmeas.

Duas almas sempre juntas,

Separadas só por um fonema.

(Homenagem às amigas Maira e Maisa)

Bruno Mariano (Gardeniro)
Enviado por Bruno Mariano (Gardeniro) em 20/05/2024
Código do texto: T8067411
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