"Separadas por um fonema"
Onde o aço ganha espaço e alimenta a iniquidade,
O tempo cria os laços pro advento da amizade.
Onde o escasso gera dor e elimina os pudores,
O vento traz flor e mais um tanto de cores.
Onde o medo força o grito e afasta nossa paz,
A sabedoria traz consciência, o poder de ser capaz.
Mas onde "a arte imita a vida" e cria o epifonema,
A mesma arte faz de um, dois. Duas alegrias gêmeas.
Duas almas sempre juntas,
Separadas só por um fonema.
(Homenagem às amigas Maira e Maisa)