Mãe
*Mãe*
Os braços da mãe são o primeiro berço dos filhos, e seu afeto a primeira escola; os seus beijos são o primeiro remédio; a sua bondade o primeiro tribunal”. Lawrence Olson
Mãe, a ti quanto eu devo?
Por teu olhar afetivo e o cuidado constante
Por tuas mãos carinhosas e vigilantes
Por teus conselhos e tão nobre ensino
O caráter moldado no exemplo divino.
Mãe, a ti quanto eu devo?
Por tua firmeza, espírito íntegro e serenidade
Em tua índole cujo coração habita bondade
Eu aprendi com simplicidade a arte da alegria
Tecida por entre linhas em tua singela sabedoria.
Mãe, a ti quanto eu devo?
Pelas horas que não repousastes
Pelo labor da tua entrega nunca deixastes
Faltar o pão à mesa inda que parca fosse a porção
Me ensinastes o valor da sincera gratidão.
Mãe, a ti quanto eu devo?
Por teu amor profundo e genuíno
Pelas marcas e lembranças do teu ensino
Guardo no íntimo a beleza da tua integridade
Em tua nobreza forjastes um homem de verdade.
Mãe, a ti quanto eu devo?
Se o teu apreço é valor que não se pode mensurar
Ainda que a eternidade me possa revelar
Não há como retribuir ou pagar por teu desvelo
Jamais poderei expressar todo o zelo de minha gratidão
Por isso te guardo como um tesouro em meu coração.
Uma singela homenagem a todas as mães. Em especial as mães do Rio Grande do Sul que perderam seus filhos e aos filhos que perderam sua mãe.