Mãe

*Mãe*

Os braços da mãe são o primeiro berço dos filhos, e seu afeto a primeira escola; os seus beijos são o primeiro remédio; a sua bondade o primeiro tribunal”. Lawrence Olson

Mãe, a ti quanto eu devo?

Por teu olhar afetivo e o cuidado constante

Por tuas mãos carinhosas e vigilantes

Por teus conselhos e tão nobre ensino

O caráter moldado no exemplo divino.

Mãe, a ti quanto eu devo?

Por tua firmeza, espírito íntegro e serenidade

Em tua índole cujo coração habita bondade

Eu aprendi com simplicidade a arte da alegria

Tecida por entre linhas em tua singela sabedoria.

Mãe, a ti quanto eu devo?

Pelas horas que não repousastes

Pelo labor da tua entrega nunca deixastes

Faltar o pão à mesa inda que parca fosse a porção

Me ensinastes o valor da sincera gratidão.

Mãe, a ti quanto eu devo?

Por teu amor profundo e genuíno

Pelas marcas e lembranças do teu ensino

Guardo no íntimo a beleza da tua integridade

Em tua nobreza forjastes um homem de verdade.

Mãe, a ti quanto eu devo?

Se o teu apreço é valor que não se pode mensurar

Ainda que a eternidade me possa revelar

Não há como retribuir ou pagar por teu desvelo

Jamais poderei expressar todo o zelo de minha gratidão

Por isso te guardo como um tesouro em meu coração.

Uma singela homenagem a todas as mães. Em especial as mães do Rio Grande do Sul que perderam seus filhos e aos filhos que perderam sua mãe.

Ademar Siqueira
Enviado por Ademar Siqueira em 12/05/2024
Código do texto: T8061293
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