Mãe é vida.
Deus designou a Terra como o ventre primordial de toda a sua criação, e cada ser vivente encontra sua origem na maternidade universal. Contudo, a matriz de todas as mães reside naquela mulher que, à semelhança divina, emana um amor incondicional. As mães, nesse contexto, representam o fruto mais exímio do jardim edênico da criação, cuja pureza maternal se assemelha à translucidez de um lago cristalino, revelando os mais sublimes atributos de sua alma. Uma mãe autêntica, portanto, é aquela que, mesmo ante a adversidade, mantém-se firme ao lado de seus filhos, pois sua essência reflete a própria divindade do amor materno.
A maternidade transcende o mero ato de gerar; é um estado sublime de nutrição, afeto e orientação, no qual a mãe compartilha das alegrias e dores de seus rebentos, guiando-os com sabedoria e esperança. Às mães, não se atribui meramente um dia de celebração, mas sim uma eternidade, pois em todas as eras, desde tempos imemoriais até os dias atuais, a humanidade se originou do seio materno.