MINHA SOLIDARIEDADE AO POVO DO RIO GRANDE DO SUL
Prólogo
Um brinde solidário à resiliência das vítimas do Rio Grande do Sul e ao mérito de quem supera provações severas. Escrevo isso porque sei que os encantos impressionam a vista, mas o mérito ganha o coração fraterno.
Assim é o poder da estrela Madonna, capaz de proporcionar brilhos nos olhos até de quem vive alheio, sob severa escuridão, provocada por provação socioafetiva medonha. — (Nota deste Autor).
SOBRE O ESPETÁCULO DA CANTORA MADONNA
E nessa dicotomia, alegria e tristeza, sorrisos e choros, luz e escuridão, no embalo da competência profissional, Madonna se ajusta ao apelo da entidade financeira, que a patrocina, quando diz orgulhosa de sua carreira: "Sou feita de futuro". — (sic).
Entendo que não há força perene quando se depende da admiração alheia. O mérito pessoal não deve derivar apenas de uma fonte externa porque tudo passa e Madonna tem essa consciência!
O sofrimento das pessoas, no Rio Grande do Sul, com o excesso das chuvas, não reflete o que os fãs sentiam nos instantes em que Madonna apresentava seu espetáculo tecnológico nas areias de Copacabana.
CONCLUSÃO
Antes de assistir a pirotecnia do espetáculo da Madonna, pelo Jornal Nacional, vi e ouvi as notícias sobre a tragédia que assola o Rio Grande do Sul. Fiquei triste e o meu dó não é mensurável.
Fernando Antônio Nogueira Pessoa, em seus escritos, sempre nos lembra que a percepção de alegria e tristeza pode variar significativamente entre diferentes culturas e indivíduos.
Às vezes, a música que parece triste para alguns pode trazer alegria para outros, e vice-versa. É como se a melodia e a letra se entrelaçassem em um jogo de contrastes, criando uma experiência única para cada ouvinte.
Talvez seja por isso que Fernando Pessoa haja escrito, como um presságio lúgubre e plangente:
"... a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste." - (sic).