UM ÍNDIO NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
por Marco Aurélio
Por ocasião da eleição de um índio intelectual para a ABL, devemos lembrar que desde o descobrimento do Brasil tem sido evidente o aumento da violação dos direitos territoriais dos povos indígenas, com a demarcação inadequada e invasões para atividades ilegais como a pesca e a exploração madeireira. No entanto, é fundamental reconhecer que os povos indígenas têm o direito de se inserir na sociedade produtiva sem perderem sua identidade cultural nem prejudicarem o meio ambiente.
Ailton Krenak, agora eleito acadêmico da ABL, reconhecido defensor da sustentabilidade e dos direitos indígenas, destaca a importância de preservar a diversidade cultural desses povos enquanto buscam meios de sobrevivência que estejam em harmonia com a natureza.
Ao contrário da visão de que os indígenas são uma minoria excluída, Krenak argumenta que eles compõem uma grande maioria de excluídos, cuja sobrevivência está intrinsecamente ligada à preservação ambiental.
Em 1988, sua atuação na Assembleia Constituinte e na Aliança dos Povos da Floresta demonstra um esforço contínuo para promover a visibilidade e a cooperação entre as comunidades indígenas, reconhecendo sua importância na conservação ambiental.
É importante ressaltar que a falta de inclusão dos indígenas na economia brasileira, mostra a incompetência dos TRÊS PODERES DA REPÚBLICA, que deveriam garantir acesso à saúde e oportunidades sociais adequadas.
A ocupação do Congresso pelos indígenas em 2013 e os discursos de Krenak enfatizaram a necessidade de reconhecimento econômico e visibilidade política dessas comunidades pela “civilização brasileira”,,, assim diria Gilberto Freyre.
Por outro lado, o novo acadêmico Ailton Krenak destaca que a verdadeira visibilidade ocorre quando as próprias comunidades indígenas têm autonomia para tomar decisões e implementar políticas que respeitem sua diversidade e identidade cultural.
Em meio à globalização, que muitas vezes ameaça as diferenças culturais, os povos indígenas buscam afirmar sua singularidade e garantir o respeito à sua identidade dentro da sociedade em constante mudança.
Marcos Aurélio Barbosa da Silveira é jornalista, escritor e poeta mato-grossense,,, aparentemente branco, mas é bisneto de uma índia da região de Camapuã, Mato Grosso do Sul.
A SOLUÇÃO PARA FINANCIAMENTO
DA LITERATURA É PASSAR O CHAPÉU
P I X : 61 99202 3940
ANTIGAMENTE HAVIA UM MÉTODO SIMPLES DE FINANCIAMENTO POPULAR DA ARTE, PASSANDO O CHAPÉU. ARTISTAS, POETAS E ATÉ ALGUNS ESCRITORES, APÓS SUAS APRESENTAÇÕES PASSAVAM O CHAPÉU EM PRAÇA PÚBLICA E ATÉ EM FESTAS PARTICULARES, PARA OS OUVINTES CONTRIBUÍREM.
OS TEMPOS MUDARAM E OS COSTUMES SÃO OUTROS... ENTÃO sugiro aos escritores, poetas e artistas em geral,,, QUE ARRECADEM CONTRIBUIÇÕES DOS SEUS LEITORES E/OU OUVINTES/ PLATÉIAS EM DEPÓSITOS BANCÁRIOS OU P I X , PARA POSSIBILITAR A CONTINUAÇÃO DO TRABALHO. SABE-SE QUE LIVRO NÃO DÁ LUCRO PARA ESCRITOR INICIANTE, MAS O SONHO DOS ESCRITORES CONTINUA.
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