O pré-linchamento da GLOBO
Assisti o repórter entrevistando uma testemunha, de costas para a câmara, e a cabeça digitalmente borrada. A testemunha afirmava que tinha certeza que o rapaz da Porsche 1 milhão que atropelou e matou o motorista do Uber, estava bêbado.
A priori fiquei indignado com esse linchamento publico, já induzindo o ódio ao riquinho branquelo. Pensei logo na esquerda caviar que domina plenamente o repertório globista.
Um juiz aposentado e amigo, me escutou e bebeu um terço da tulipa, antes de comentar.
- Qual o juiz que vai condenar esse sujeito? Os advogados da família, espertamente arranjaram esse teatro com a testemunha, ficando claro que o juiz vai dar a entender que não será parcial a opinião pública. Vai pegar leve.
Não quis perguntar como ele julgaria. Ponderei que seria falta de boas maneiras. Repetimos a dose, calados.
Como muitas outras indignidades, desvio de verbas da saúde, saneamento e educação, a que mais me aflige é a inimputabilidade. Quantos mil anos mais vamos ver "ôtoridades" e suas leis de transito que só são aplicadas para as castas mais baixas. Castas sim, como na India.