Poema ao Auto da Barca Amazônica
Este foi um lindo presente que ganhei de um grande amigo, referente ao meu trabalho disponível em: https://youtu.be/YbDai0J3CWc?si=UE3ckyim1IMAgSPE
E já está imortalizado em minha memória e em meu coração.Obrigada Jones.
Aterrizaram os sonhos os dias ficaram para traz
E ecoam nas águas-ruas da cidade.
Nem a face semi-desperta estava alerta;
Navegava simplesmente;
Ia em frente
A boiuna enfeitada,a arara e o barco que te traz;
A ceiva fina da encantaria: a Matinta
A juventude bonita que não aceita mais...
Sincronia
Aderência
E espírito de comunidade num suave frescor de brisa
No rosto exausto dos heróis.
Noite adentro
Não havia tempo para lágrimas
A dor passava na alegria.
Neste rio onde as pessoas paravam
balançavam
Assistiam
Aquela sensação de habitar o infinito
Já não mais se definia.
Apenas um singelo rasgo na noite
Com cantos lembrados à memória presente
Num ritmo ancestral
Num cheiro de mata
A cidade novamente se insurgia
Contra o barulho das ideologias
Da crença fácil
Do fanatismo
E da corrupção.
Festa da democracia!
Pessoas,rios ,e encantados conviviam
Homem, natureza e cosmo se reconciliavam
Que maravilha!
Num doce abraço de paz
Vemos que fomos iguais
Nesta noite
E de que valeu a pena
Esperar.
10/2010
Prof. DR Jones da Silva Gomes - Sociólogo