Dia Internacional da Mulher
Chegará um tempo em que celebraremos o Dia Internacional da Humanidade, sem distinção de gênero. A mulher veio de um primórdio onde ela era o centro de tudo na sociedade, eram tempos matriarcais. Depois foi perdendo o seu status até virar moeda de troca, davam-na em casamento em troca de um dote. Até foi caçada como bruxa simplemente por ser mãe, mulher, 'inteligente', não podia curar o próprio filho de uma moléstia que era bruxa, não podia ajudar o marido que era caçada como bruxa. Foi vilipendiada pelos aristocratas com a ridícula "prima note". Veio o século XX e ela foi confinada aos muros da casa, virou dona de casa, não tinha direitos ao convivio social, ao gozo sexual, não podia votar, nem trabalhar, nem sair sozinha... era do lar. Humilhada, espancada, estuprada, escravizada, silenciada... diziam que era protegida, era o 'sexo frágil'! Mas, a mulher se descobriu, saiu pelas artes e conquistou sua visibilidade, fez o que era proibido, se expôs, gravou discos, virou atriz, escreveu livros, expôs quadros e esculturas e sentimentos e inteligência e sabedoria e humanidade. Conquistou direitos, foi votar, foi trabalhar, foi ter prazeres, foi ser HUMANA. Hoje ela está em todos os poderes e não tem mais essa de sexo frágil. Não quer mais ser protegida, quer ser respeitada, quer não quer ser estuprada, quer ser respeitada, não quer ser espancada, quer ser respeitada, não quer confinada, quer ser respeitada, não quer ser do lar, quer ser respeitada. A mulher está à frente do governo de vários países, está à frente de várias empresas multinacionais, está à frente de vários seguimentos primordiais na sociedade. Mas ainda não está aonde ela merece estar. No lugar onde ela é respeitada, e o homem a olhe e a perceba simplesmente como ser humano, com direitos. E elas mesmas se vejam como humanos, não superior ao homem. Respeitadas. O importante não é ser definido pela sua genitalia e sim pela sua raça: RAÇA HUMANA.
Feliz Dia da Mulher.
9 de março de 2017