PAULINHA...

A esperança, foi realmente a última. Tu partiste primeiro. Naquele dia triste, quando já toda eras silêncio, a esperança de que era um sonho demasiado mau, e que ias, íamos, acordar.

Morri contigo, todos os dias, um bocadinho. Lamento a minha capacidade de ressuscitar. Talvez, um dia, eu, aprenda a só guardar os momentos bons que passámos. Hoje não consigo. Só sinto esta angústia que me dilacera. Este chão que me falha. Esta injustiça, de quem tão cedo te levou.

Talvez Deus sentisse a necessidade de se rodear de pessoas boas. Talvez, eu, um dia, lhe consiga perdoar.

E se a amizade é a manifestação nobre do amor, descansa em paz, minha AMIGA, minha companheira, meu amor...

"Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis."

Elbert Hubbard

Paula de Eloy
Enviado por Paula de Eloy em 21/01/2024
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