TRIBUTO POÉTICO A PAULO BIBIANO.

HARMONIA CENTENÁRIA.

Em meio às colinas e veredas de Santo Estêvão, emerge um tributo poético tecido pela mente brilhante e coração generoso de Paulo Bibiano da Silva Gomes. Este intelectual e educador conquistou o reconhecimento ao vencer o concurso para o Hino Oficial da cidade, deixando uma marca indelével na história local.

Em suas palavras, ecoa a singularidade da terra, onde água e esperança brotam como um alento, uma graça sem par. Sertanejos que peregrinavam encontravam aqui um abrigo, contemplando a graça divinal que estanciava suas jornadas.

A natureza agraciada, com seus riachos, lagoas e o mirante do Cruzeiro do Monte, converte-se em um cenário que pacifica o olhar. O Salgado, perene oásis, revela nas águas sublimes o nascer da civilização, uma descoberta eclesial nesse torrão.

O calor do sertão não impede que Santo Estêvão, “Joia do Paraguaçu”, aflora como o mandacaru altaneiro. Entre muitas riquezas, destaca-se o povo, alegre e diligente, que eterniza a história com empatia, acolhendo o desprovido com calor humano.

Honramos, com orgulho, a história da cidade, trabalhando para vê-la refulgir. Como os filhos outrora desbravaram, agora ousamos moldar o porvir. A simplicidade e harmonia cativam quem a conhece, tornando Santo Estêvão uma cidade graciosa, o amor da Bahia no Nordeste.

Assim, Paulo Bibiano, com sua pena brilhante, compôs um hino que transcende o tempo, entrelaçando poesia e identidade. Seu tributo musical não apenas celebra as belezas naturais e a rica cultura de Santo Estêvão, mas também marca um capítulo especial na história da cidade.

À medida que a melodia ressoa pelas colinas e veredas, é um eco que perdurará através dos séculos. Este Hino Oficial não é apenas uma canção, mas uma trilha sonora que guiará as gerações futuras, recordando a força, a harmonia e a grandiosidade dessa terra abençoada.

Que ecoe ainda mais alto, pois não é apenas um hino, mas o presente com o qual Santo Estêvão celebra seu centenário. Uma sinfonia que se torna testemunha viva de um século de histórias entrelaçadas, guiadas pela paixão e visão de um educador notável, Paulo Bibiano.

Que suas palavras ressoem eternamente, celebrando a joia do Paraguaçu, a altaneira Santo Estêvão. Com respeito à riqueza da história e à melodia que ecoará pelos anos, assino este tributo com gratidão pela contribuição de Paulo Bibiano à identidade única de Santo Estêvão.

Manoel Lobo.

Manoel Rocha Lobo
Enviado por Manoel Rocha Lobo em 20/01/2024
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