TRIBUTO A JOSÉ UBIRATAN GOMES FIGUEREDO.

"Harmonia Eterna: O Legado de Bira Seresteiro"

Neste tributo, celebramos não apenas o talento do artista Bira Seresteiro, mas também o impacto duradouro de sua música, que transcende o tempo, testemunhando sua paixão pela seresta.

Há 27 anos, a voz de Bira silenciou, mas suas memórias persistentes continuam a tecer o fio da eternidade. No espetáculo da vida, as lembranças entoam uma sinfonia de saudade, e encontramos conforto na certeza de que, para a memória, não há adeus.

José Ubiratan Gomes Figueredo, o querido Bira Seresteiro, deixou um legado de alegria e emoção em uma "Harmonia Eterna". Sua voz encantadora e habilidade no violão marcaram inúmeras festas, tornando suas serestas inesquecíveis.

A herança musical de Bira estende-se por sua família, destacando-se como um testemunho duradouro de talento e paixão pela arte. Sua influência ressoa não apenas em sua própria jornada, mas também na tradição musical continuada por seus irmãos e primos, formando uma linhagem musical que enriquece a cultura e perpetua o legado do Seresteiro Bira, unindo gerações através da boa música.

A interpretação única dos velhos boleros por Bira era uma expressão artística que tocava os corações como ninguém mais. Apesar de sua partida prematura, seu irmão Sirlex preserva lembranças através de numerosos CDs, mantendo um repertório rico que continua a encantar e inspirar gerações.

A memória não nos permite ser adultos e sábios diante das nuances da vida. Sempre nos sentiremos inconformados e despreparados para aceitar a separação de BIRA, cuja voz romântica tinha a capacidade de emergir das profundezas, romper cadeados e tocar nossas feridas.

Que a melodia eterna de Bira Seresteiro e a sinfonia de sua família continuem a ressoar, unindo corações e transcendendo o tempo. Seu legado musical permanecerá como um farol, iluminando o caminho das gerações futuras, inspirando-as a seguir os acordes da paixão e dedicação.

Que as estrelas, agora, sejam palco para a serenata celestial de Bira Seresteiro, enquanto nossa saudade ecoa como uma canção eterna no universo da memória.

O palco da vida pode ter silenciado sua voz, mas o eco de sua arte ressoa nas estrelas, guiando-nos pela noite escura da saudade com uma luz que jamais se apaga.

Saudade é o meu canto final.

Manoel Lobo.

Manoel Rocha Lobo
Enviado por Manoel Rocha Lobo em 19/01/2024
Código do texto: T7980290
Classificação de conteúdo: seguro