Não sei se todos os meus leitores sabem, mas tenho uma irmã (Prescila) que por vezes escreve poesias também, mas dificilmente publica. Hoje ela escreveu uma homenagem divertida à Ilha de Santa Catarina, que reproduzo em primeira mão aqui para apreciação de vocês, quem puder comentar o poema dela vai incentivá-la mais e mais na escrita de outros poemas, ok?
“Loucuragi Manezinha”
Prescila M. de M. R. Ribeiro
Nas ondas dançantes da ilha encantada,
Loucuragi manezinha, vida aclamada.
Entre dunas douradas e sussurros do mar,
Florianópolis, mistério, cosa linda a desvendar.
No balanço das redes, histórias se tecem,
Pescadores de alma as memórias aquecem.
Dores quebradas como ondas na areia,
Delícias que brotam da tainhota faceira.
Entre rendas e bilros, tradição açoriana,
A ilha respira vida, paixão manezinha soberana.
Loucuragi manezinha, sorriso no olhar,
Na dança das gaivotas, segredos do mar.
Na magia das noites, sob o luar brilhante,
Cantam saudades de ixtepôres errantes.
Entre a Ponte Hercílio e o morro da Cruz,
Florianópolis, cosa linda, o encanto seduz.
Pelos becos estreitos, na trama do cotidiano,
Loucuragi, mô quiridu, em cada canto insano.
Dores entrelaçadas, como redes bagunçadas no cais,
Delícias reveladas, mô santo, nas banguelas, nos sorrisos reais.
No Boi de Mamão, ê fextejo, na tradição que ecoa,
A essência da ilha, história que entoa.
Loucuragi manezinha, orgulho no peito,
Florianópolis, mô filhu, um tesouro perfeito.
Entre mares e dunas a brilhar,
A ilha de encantos, a magia a espalhar.
Flonópixxxx, pérola no Atlântico, beleza sem par,
Loucuragi manezinha, meu bróderrr, é viver e amar.