Brasília
A minha capital
Presente à pátria amada
Do tímido planalto central
Dantes poeira-avermelhada
Sob os pés candangos-operários
Milhares de faces migrantes
Olhares esperançados
Miravam o horizonte rumo a alvorada
Dentre os vergéis do cerrado
Nascia Brasília, a capital sonhada
Moldura da arquitetura futurística
Sabida capital da política
Patrimônio nacional tombado
Nascida dos traços sonhados
De duas mentes brilhantes
A minha capital
Presente à pátria amada
De toda gente, de todo canto
Cidade plural, miscigenada
Entre “uais”, “oxentes” e outros tantos
E não há quem não se encante com o azul-céu singular
Enquanto descansa à beira do Lago Paranoá
E na primavera, beleza em tela
Floridos Ipês nuançados
A Capital, que maravilha, faz-se pintura aquarela.