Brasília

A minha capital

Presente à pátria amada

Do tímido planalto central

Dantes poeira-avermelhada

Sob os pés candangos-operários

Milhares de faces migrantes

Olhares esperançados

Miravam o horizonte rumo a alvorada

Dentre os vergéis do cerrado

Nascia Brasília, a capital sonhada

Moldura da arquitetura futurística

Sabida capital da política

Patrimônio nacional tombado

Nascida dos traços sonhados

De duas mentes brilhantes

A minha capital

Presente à pátria amada

De toda gente, de todo canto

Cidade plural, miscigenada

Entre “uais”, “oxentes” e outros tantos

E não há quem não se encante com o azul-céu singular

Enquanto descansa à beira do Lago Paranoá

E na primavera, beleza em tela

Floridos Ipês nuançados

A Capital, que maravilha, faz-se pintura aquarela.

Acarla
Enviado por Acarla em 04/01/2024
Código do texto: T7968966
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