LEMBRANÇAS
Quando, a alma se manifesta no verso, a poesia derrama sentimentos.
Existe, uma predisposição, para jorrar, as saudades, e, as lembranças...
O ser recolhe nas mochilas da vida, os pedaços de sonhos e fantasias,
Que..., as tesouras da vida, vão picotando, e vai retalhando impositiva,
Vão colando essas lembranças do que foram amores, foram vivências!
Se o ser chora é tão porque no seu âmago as avalanches despencam...
E, suas cicatrizes, ainda navegam nos rios das suas ínsitas memórias,
Caudalosas recordações, e fragmentos da vida, se colam na sua pele,
E..., essa imensa colcha de retalhos distende-se diante de seus olhos.
Horas recordações das viagens, os adeuses, dos seus entes queridos
Sementes do que foram as amizades germinam flores no seu coração.
Horas, reminiscências filmes de uma película chamada amor-saudade,
Essas, sementes fazem..., brotar do seu peito os oceanos de lágrimas...
O ser, vai declamando, versos de sua poesia, onde sua vida é o tema,
Sua memória, e seu reviver compõe retalhos da vida do seu cotidiano.
E nas rimas..., os sons, ficam catando os refrões do que, foi felicidade.
A cada estrofe o vento longe toca as madrugadas no voo das gaivotas.
E o coração vai soletrando os versos de cada dia nos poemas da vida.
Albérico Silva