Réquiem aos Imortais do Memorial Recantista
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A Estrada da Vida – por ser uma estrada democrática – por ela passam nobres e pobres. Poderia ser um mero caminho ou mesmo uma Estradinha de Terra batida. Poderia ser uma estrada pavimentada com paralelepípedo ou mesmo com o atro asfalto. Todavia, não é! A Estrada da Vida é pavimentada com papel carbono, para que nela possamos deixar todos os nossos passos dados no decorrer da nossa existência, imortalizando-nos pelas obras realizadas.
Bem sabemos que em nosso país não temos o costume de reverenciar os nossos que, em vida, nos brindaram com suas obras. Temos a corroer nas nossas mentes, o vírus do esquecimento. Então, eis que surge o Memorial Recantista – a vacina antivírus com o fito de eliminar o vírus do esquecimento tão comum entre nós, ao imortalizar os escritores do Recanto das Letras que, em vida, nos brindaram com as suas maviosas obras literárias, tendo portanto, o sacrossanto direito à imortalidade.
Mas... o que é imortalidade?
A imortalidade é a ‘qualidade ou condição de imortal, do que não perece, eternidade, perpetuação na lembrança, perenidade’.
(Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Pág. 1.577; 1ª Edição; Ed. Objetiva.)
Vamos nos lembrar do único imortal que, realmente existe – Jesus Cristo, o filho do nosso Deus Pai. Mas – como e por que –, Ele se tornou imortal? Sem entrarmos em minúcias teológicas – mesmo porque não é esse o objetivo proposto – poderíamos dizer que:
-“Jesus Cristo se tornou imortal, porque dizem as Sagradas Escrituras? Sim, está correto! Ou poderíamos, então, dizer que:
- A Sua imortalidade deveu-se ao fato dos artistas plásticos O retratarem – como fizera Madalena ao retratar a face Dele no Santo Sudário de Turim –, ou como fizeram Caravaggio, Gustave Doré; El Greco; Leonardo d’Vinci e tantos outros no decorrer dos séculos? Sim, poderíamos!
Ou o motivo da imortalidade de Jesus Cristo deveu-se ao fato de inúmeros escritores fazerem citações históricas sobre o fato da Sua morte e ressurreição? Sim! Também poderia ser!
Todavia – e respeitosamente, diga-se – venho discordar! Acreditamos que o inconteste fato da ressurreição e da Imortalidade de Jesus Cristo está no tudo que fora citado, mas, estribado na necessidade de, sempre nos lembrarmos Dele e a Ele – egoisticamente e diuturnamente recorrermos – principalmente nos nossos aflitivos momentos de dores, às quais estivermos vivenciando.
O que busca o Memorial Recantista? – indagarão!
A resposta está no âmago do significado de imortalidade que fora citado por Houaiss: “A imortalidade [...] do que não perece, eternidade, perpetuação na lembrança, perenidade’.
Então – e entre aplausos meus – parabenizo aos idealizadores do grande Memorial Recantista por manter acesas as chamas do ascender a perpetuação na lembrança, perenidade dos nossos Confrades/Confreiras nas mentes de todos os amantes da arte de descrever o mundo, usando a Poesia, a Crônica a Dramaturgia e os Contos que magistralmente nos encantam.
Aos que já ascenderam ao éter se tornando brilhantes estrelinhas a luzir no firmamento, e que nos brindaram e ao mundo com a sua Arte da Literatura, recebam este modesto Réquiem como eternos agradecimentos!