ROQUE COSTA SANTANA - 14 anos de saudade

“A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las".

A cada 16 de novembro, a saudade e as lembranças invadem nossas almas, trazendo recordações que resistiram ao teste do tempo.

Dentro de cada um de nós reside uma alma imortal e eterna que nos leva a profundos momentos de reflexão. Como o vento, Roque partiu, mas a memória nos traz de volta lembranças repletas de saudade que se eternizam em nossos corações.

Ele partiu deste mundo aos 66 anos, ainda cheio de vigor e repleto de sonhos. Sua paixão pela vida rural o tornava um homem versátil, amante das fazendas e dos cavalos. Cada toque na terra era uma expressão de sua conexão com a natureza e sua inabalável simplicidade.

Neste 14º aniversário de seu renascimento em nossos corações, imersos na saudade, entre o passado e o presente, inclino-me mais uma vez sobre a mesa para escrever este tributo ao meu cunhado extraordinário, como forma de retribuir sua amizade.

Somos amigos do tempo e da saudade. Com o passar dos anos, nada muda, pois o tempo não tem efeito sobre a amizade. O que importa não é o que se foi, mas o que permanece do passado: Sentimos falta do que fomos, de todas as experiências compartilhadas, das boas conversas e dos sábios conselhos.

Aquele que partiu foi alguém que soube amar, produzir, sorrir e encontrar alegria na vida.

Existem pessoas que morrem duas vezes: uma no corpo e outra na memória dos vivos. Mesmo que a memória simule esquecer Roque Santana, a amizade alojada em nossos corações sobreviverá às lembranças.

É por isso que é tão difícil se despedir de alguém especial. Sentimos sua falta a cada dia, mas celebramos a alegria que ele trouxe às nossas vidas. Um querido amigo, com memórias saudosas, que mesmo após sua partida tem o dom de emergir, trazendo antigas lembranças gravadas em nossos corações, das quais não podemos nos separar.

Lembrar Roque Santana é como se despedir novamente em um dialeto que o coração usa quando precisa transmitir uma mensagem: A saudade é como um álbum de memórias cheio de risos, sabedoria e carinho, que nunca deixaremos de folhear. O amigo se foi, mas não deixamos de sentir sua falta.

ROQUE SANTANA, VIVE!

Uma flor póstuma em sua memória.

Manoel Lôbo,

16/11/2023.

Manoel Rocha Lobo
Enviado por Manoel Rocha Lobo em 17/10/2023
Reeditado em 24/10/2023
Código do texto: T7910443
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