AO NORDESTINO

Quando o grito de dor do nordestino

Unir-se à voz geral do desencanto,

Esse eco, de repente, faz um canto

E o canto de repente faz um hino.

E puro como um sonho de menino

Será cantado aqui e em qualquer canto,

Como símbolo, estandarte, como manto

De um povo que busca o seu destino.

Quando esse hino, pleno de ideal,

Canção de um povo em marcha triunfal,

For lançado ao sabor de seu destino

Aí se saberá sem ter espanto

Que um eco de repente faz um canto

E um canto de repente faz um hino.

Autor: Ronaldo Cunha Lima foi um advogado, escritor e político brasileiro, paraibano.

Ronaldo Cunha Lima
Enviado por Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino em 09/10/2023
Reeditado em 11/10/2023
Código do texto: T7904532
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