TOC TOC
TOC TOC, chegou visita...
Abro a porta:
- Pode entrar!
Sendo eu receptivo,
Ofereço um café, um chá.
E começamos a conversar...
Conversa vai, conversa vem,
Chegou a hora de se despedir:
- Você então precisa ir...
- NÃO! Você TEM que ir!
- Melhor, você DEVE sair daqui!!!
No desejo do abraço,
Porém não consigo se quer tocar-lhe a mão:
- Mas será que sou capaz de alcançar aquele coração?!
Enfim, nos despedimos,
Sozinho aqui estou:
- Fecho a porta, abro a porta... fecho a porta, abro a porta... e fecho a porta mais uma vez!
No escuro do meu quarto,
Em uma guerra de indecisão:
"- acendo a lâmpada ou não???"
O medo me atormenta, me amedronta e me confronta.
O que fazer nessa ocasião?
Me resta então, deitar sobre minha cama,
E esperar o amanhã chegar,
Pois, em meio as incertezas, uma certeza tenho eu:
No amanhecer um novo dia, que me tira da escuridão,
E que me trás uma nova chance a ser vivida,
Que depende unicamente de mim/nós,
Que temos o poder da decisão!
Poema em homenagem a todas as pessoas diagnosticadas ou não pela ciência com o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). E então, em meio as suas limitações, buscam sobreviver em meio a um caos de uma sociedade.
10 de Outubro
Dia Internacional da Saúde Mental!
CUIDE-SE!