TOC TOC

TOC TOC, chegou visita...

Abro a porta:

- Pode entrar!

Sendo eu receptivo,

Ofereço um café, um chá.

E começamos a conversar...

Conversa vai, conversa vem,

Chegou a hora de se despedir:

- Você então precisa ir...

- NÃO! Você TEM que ir!

- Melhor, você DEVE sair daqui!!!

No desejo do abraço,

Porém não consigo se quer tocar-lhe a mão:

- Mas será que sou capaz de alcançar aquele coração?!

Enfim, nos despedimos,

Sozinho aqui estou:

- Fecho a porta, abro a porta... fecho a porta, abro a porta... e fecho a porta mais uma vez!

No escuro do meu quarto,

Em uma guerra de indecisão:

"- acendo a lâmpada ou não???"

O medo me atormenta, me amedronta e me confronta.

O que fazer nessa ocasião?

Me resta então, deitar sobre minha cama,

E esperar o amanhã chegar,

Pois, em meio as incertezas, uma certeza tenho eu:

No amanhecer um novo dia, que me tira da escuridão,

E que me trás uma nova chance a ser vivida,

Que depende unicamente de mim/nós,

Que temos o poder da decisão!

Poema em homenagem a todas as pessoas diagnosticadas ou não pela ciência com o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). E então, em meio as suas limitações, buscam sobreviver em meio a um caos de uma sociedade.

10 de Outubro

Dia Internacional da Saúde Mental!

CUIDE-SE!

Gabriela França
Enviado por Gabriela França em 01/10/2023
Reeditado em 02/10/2023
Código do texto: T7898392
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