LYGIA

Filha de um juiz e de uma pianista,

tornou-se advogada, romancista e contista.

Para contar histórias, sempre teve jeito.

A escritora paulistana sofreu muitos preconceitos.

Foi a dama da nossa literatura.

Dentre os maiores, ela se revelou uma figura.

Sempre clamada entre escritores, leitores e críticos.

Amor, medo, loucura e fantasia eram seus temas clássicos.

Ganhou todos os prêmios literários importantes do Brasil.

Escreveu, com sucesso, para o público infantojuvenil.

Recebeu, dentre outros, o Jabuti e o Camões.

Em sua carreira literária, não faltaram galardões.

Ao prêmio Nobel de Literatura, foi indicada.

Tornou-se nacional e internacionalmente renomada.

Na Academia Brasileira de Letras, ocupou cadeira.

Teve livros traduzidos para várias línguas estrangeiras.

Ouvia suas babás lhe contarem histórias.

Iniciou, com seus próprios contos, sua bela trajetória.

Escrevia nas últimas páginas dos cadernos escolares.

Contando seus contos com suas habilidades peculiares.

Em debates literários, Mário e Oswald de Andrade conheceu.

Também para alguns jornais brasileiros escreveu.

Ainda havia muito sobre nossa Lygia a falar.

Todavia, para isso, adjetivos iriam me faltar.

Revisora textual, Consultora literária, Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica Imortal da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA)

Homenagem à escritora brasileira Lygia Fagundes Telles