CEMMA
CEMMA vaticinou: “supremo seja cada instante, que, te guarda o tempo.”
Diamante, suavemente cravado nos contornos da minh’ alma e na emoção!
Fiz uma, grandessíssima, batalha, de confetes, no meu, carnaval particular.
O tempo fez-se atemporal, para que, eu curtisse o regalo, desse, banquete.
Nessa hora, o tempo descerrou seus véus, e, o sol declamou seus poemas.
O júbilo cantou no meu âmago, Hosanas, e, a Nona Sinfonia de Beethoven.
Nesse enlevo, a, inspiração cativou-me, e, deu-me, o endereço, dos versos...
Explorei a Caixa de Pandora em busca da esperança e escrevi meu poema.
São, com, tais, pedaços de sonhos, felicidade e fantasias, que alinhavamos,
As colchas, de retalhos, das nossas vidas, e, fazemos as, nossas catarses!
O solilóquio fez-se eco debrucei-me, na varanda da alma contei as estrelas...
E..., bebi com, gratidão incomum, com, sofreguidão, esse manjar da deusa!
E, os convido a, tomar parte, nesse banquete, reparto esse contentamento!
Na minha pele, vulcões fizeram estágios, e, erupções emitiram gratulações...
Lavas, benfazejas, tatuaram, na alma, as, imagens, das bem-aventuranças,
A humildade fez os seus, galanteios, a, misericórdia fez vênia, à esperança.
Albérico Silva