BAHIA OMNIPRESENTEMENTE.

Trago no meu corpo a maresia

...Das praias e mares da Bahia

A profana e ingênua alegria

A ginga da capoeira e dos terreiros

O aroma de alfazema e da água de cheiro

...Que lavam as escadarias do Bonfim em janeiro

Guardo comigo a fé encontrada nas 365 igrejas

...Espalhadas na capital de São Salvador

Tenho um requebrado adquirido na subida

...de muitas ladeiras do Céu ao Pelô

Rodam meus versos nos giros das saias...

...das velhas baianas de samba no pé

Nos seus tabuleiros sou molho quente...

...à apimentar com sabor o acarajé

Levo colado no rosto um sorriso largo

Um falar arrastado, carinho arretado

Traços da mistura antepassada dessa gente

Baiano da gema, nesse ser Bahia onipresentemente.