Dia de Horunvendush
O único jeito de conseguir o impossível é acreditando que é possível. Dessa vez, o papel será do metamorfoseado Absolem, qual cabe à tarefa de indicar o caminho para o retorno.
O Chapeleiro andava perfeitamente Chapeleiresco, mas acabou achando um chapéu de papel azul, ativando algo que o fez lembrar-se da tragédia de sua família e ficar num estado quase moribundo. O que se sabe é que a Família Cartola foi assassinada pelo terrível Jaguadarte, no dia de Horunvendush.
Como ajudar? A solução é voltar ao tempo por meio do CronoEsfera e viajar até o fatídico dia. Antes disso é preciso chegar ao Tempo que vive num vazio de infinidade no Castelo da Eternidade. Precaução: Poderá ser a solução, todavia até se pode voltar ao passado, mas não se pode mudar, apenas aprender com ele.
Alice, no dia em que o Jaguadarte estava atacando, consegue ver que os familiares do Chapeleiro não foram mortos, mas sim presos pelos guardas da Rainha Cabeçuda, assim provando a intuição de Tarrant, eles estão realmente vivos. E isso nos prova que a solução não é evitar ou tentar refazer, mas sim observar. A solução se dará mais fácil que se pensa. E de qualquer forma, sempre acredite na sua intuição.
No mesmo clima, Iracebeth leva Mirana, por meio do CronoEspera, até a noite em que sua irmã mente sobre a torta, para que ela, a Rainha Branca, pudesse dizer a verdade. A Rainha Vermelha, toda sentimental, ainda pensa que ninguém a ama, mas Mirana, afirma que sim e por fim, se desculpa por mentir. Assim, perdoar e pedir perdão é necessário e faz bem, podendo resolver coisas pequenas que, com o tempo, se tornam gigantes. Temos também que aprender assumir a responsabilidade.
Os Miolomoles são divertidos, o Marginalês é sensacional, todavia, por mais extraordinária que a imaginação seja, sabemos que se deve voltar à realidade. E para lá ela se foi.
Saudações, Subterrâneos!