EM CADA, POEMA UMA SAUDADE; EM CADA SAUDADE, UM AMOR*
O amigo Jomaci Dantas, que vem primeiro que o poeta, pediu-me para fazer algumas considerações sobre o seu livro, "Suavidade da Brisa", a partir do original que me foi enviado pelo whatsapp, antes de ir para a gráfica para se transformar em um livro de verdade. Amizade é cumplicidade; essa outra coisa é responsabilidade. Tem razão Fernando Pessoa quando diz que o poeta é um fingidor. Em cada verso que eu leio agora, sinto que há resquícios do que um dia fora vivido, por experiência própria. O poeta, além de "fingir a dor que deveras sente", carrega nos ombros as agruras do mundo, para que não se percam no lapso da memória temporal ou caiam no esquecimento das letras, antes de serem lições. Portanto, o poeta, que é um ativista, um profeta; é, também, um altruísta. Por consideração de uma vida toda, mas, também, por ser um fã incondicional de seu trabalho, fiquei lisonjeado quando do convite para fazer parte desse projeto literário, que meu deu mais satisfação que trabalho. Tenha certeza, amigo e poeta Jomaci Dantas, que "Suavidade da Brisa", fez-me uma pessoa bem melhor após a sua leitura. Em cada poema, vi uma saudade; em cada saudade, enxerguei um amor. E no amor, é que residem as dores. E uma vida sem sofrimento... É uma vida desperdiçada. Obrigado, também, por isso.