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Carta para Lee

Rita, li em algum lugar
Que querias ser imortal.
Roberto não acreditou
Mas, forte como Carvalho,
Deixou livre a Ovelha
E na noite Negra
O "Doce Vampiro" chorou.
Me "Desculpe o Auê", Rita,
Queria mesmo era bailar contigo,
Chegar mais perto
Fazer uma "Reza"
E vestida de Rosa Choque,

Nos "Jardins da Babilônia",
Lançar perfumes sobre ti....
Sei que eras "Mutante",
Até um pouco "Fora da Lei"!
Mas hoje estou aqui
Para te aplaudir,
Porque tenho "Mania de você"
E, para mim, serás sempre
Uma Rainha, uma "Colombina",
Um "Caso Sério"...

Beijos, querida Rita...

 

    Sandra Laurita 

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*Interação do poeta Jacó Filho

 

À RITA LEE

 

Trajastes com roupas sóbrias,

O sol que subiu ao céu,

Irradiando a luz própria,

Vai acender fogaréus...

Ante de voltar aqui,

Esse astro, Rita Lee,

No astral fará história...

Depois dum banho de mel,

Trajastes com roupas sóbrias,

O sol que subiu ao céu...

(Jacó Filho)

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*Interação do poeta Herculano Alencar

 

Rita lee

 

Eu aqui, Rita ali e acolá...

Seguindo, cada um, o seu caminho.

Ela, o gorjear dum passarinho,

Eu, um tico-tico no fubá.

 

A Rita, que da Rita foi xará,

Alugou o meu peito, e tem mais:

Revolucionou meus ideais,

Sem dar ao meu café colher de chá.

 

A Rita aqui, a Rita ali, a Rita lá...

Foi ela quem me deu o alvará

Para roubar a flor do colibri.

 

E eu, ovelha negra da família,

Passei a vida aqui, numa vigília,

À espera de encontrar a Rita ali.

(Herculano Alencar)


 

Sandra Laurita
Enviado por Sandra Laurita em 10/05/2023
Reeditado em 12/05/2023
Código do texto: T7784683
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