MINHA VIDA RUMO AO INFINITO Caminhos Alternativos: o mundo de mudanças e o desafio de ser inteiro - Jaguariúna em 04/05/23.

Aqui você acessa e vê fotos e o texto abaixo, na íntegra.

https://rl.art.br/arquivos/7782543.pdf

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JOSÉ JOÃO BOSCO PEREIRA

Professor desde 1991 e escritor desde 2006.

MINHA VIDA RUMO AO INFINITO

Caminhos Alternativos: o mundo de mudanças

e o desafio de ser inteiro

Em 2019, João Bosco com sua família, os sobrinhos e as sobrinhas e

com a mãe Maria das Mercês Nascimento Pereira (hoje com 86 anos de vida)

em sua casa em São João del-Rei, MG.

JAGUARIÚNA, SP.

26/04/2023.

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RESUMO

Agora com 62 anos de vida, após lecionar 32 anos de minha existência, pergunto-me qual o sentido de ter vivido até aqui e o que deixarei como legado. O mundo capitalista, ocidental, globalizado nos instiga e pressiona a ser parte de um sistema complexo, contraditório e em crises constantes. O nosso maior desafio é realizar-se e ser inteiro ao fim de tanto trabalho, sofrimentos, angústias, ansiedades, conquistas, esforços para manter-se empregado e útil a si, aos outros, à família. Mas, por que e para que espiritualidade dentro destas tantas exigências e mudanças. Fernando Pessoa nos assevera que sejamos inteiros como a lua alto e esse corpo celestial reflete inteira em cada lago da terra. Camões afirma nos paradoxos das instabilidades existenciais e emocionais, amorosas e de empreendimentos que somos bicho estranho na vida do mundo, que virará pó ... Mário Quintana nos sorri sutil e ousadamente para utopias: sonhar com estrelas ao longe e acreditar no possível entre impossíveis é inerente da aventura humana.

Quanto ao mergulho em si podemos filosofar com Platão, Aristóteles e Sócrates. Cada qual nos faz visualizar grandezas e pequenezas entre o real e o ideal – entre matéria e forma, entre os sentidos do corpo e a mente humana que abriga a alma imortal, entre vencer-se dos preconceitos dos sofistas e mergulhar em verdades ou convicções maiêuticas.

Quanto à esfera espiritual, recomendamos sentir e transcender da morte e contravalores das culturas para uma escada ou escalada ou vestibular como carreiras transcendentais – curriculum vitae alternativo ou plano B diante das decepções e ansiedades, sermos como os prismas, cuja luz refletida nos revela muito mais do que somos ou temos em tons, cores, saberes... Para João da Cruz e Franciso de Sales somos esse prisma de místicos alenos e sonhos, transformadores de energias negativas em positivas. Nada da vida, por melhor que se nos pareçam consegue nos preencher. Então, deve ter um Ser sobre o qual os seres e os entes podem encontrar o porto seguro e o sentido da vida ou a alegria de viver.

A heurística e a totalidade se nos são estranhas pois descobrimos um pouco de tudo, mas nem tudo almejamos com um único impulso e nossos desejos nos afastam dos focos primeiros de que nos dispúnhamos a nos autorrealizarmos. A heurística procura com a hermenêutica o sentido das palavras e ações para que possamos gerira nossa existência de modo consolidado e em unidade de sentidos, sem descuidar da complexidade de que somos constituídos também.

Mas, qual o significado de totalidade no dicionário... Resposta:” Já a origem é o Latim TOTALIS, “total”, de TOTUS, “todo, inteiro, completo”, de origem desconhecida.” https://origemdapalavra.com.br/palavras/totalidade/

A totalidade é uma das utopias e necessidade da psique e das ações humanas. A totalidade está na visão mística, na mitológica, na tribal, no clã e nas contações de história. Na fé, no oráculo, e na coragem de não se deixar esfacelar-se e nem se perder na mentalidade do profano, do mundo, das confusões ideológicas... Está na busca metafisica da perfeição, da verdade, da contemplação do belo, do ético.... Verdades, em que o fiel e o mártir dão sua vida: a relatividade da vida implica a visão da totalidade, que só Deus pode nos conclamar, antecipar e premiar o justo frente os labirintos do mundo... A luz da verdade brilha sobre as trevas da confusão dos sentidos do corpo. Tal totalidade é uma Gestalt não permanente, sempre em aberto. Porque novos desafios, nossas sinapses, nossa hermenêuticas e a visão do mundo, antes marcada pela totalidade, agora se fragmenta na complexidade e nas especialidades dos vastos e complexos conceitos, cenas, pessoas, situações, inferências etc. A totalidade é a mera soma das partes, pois as partes são a configuração de novas totalidades. “Gestalt, Gestaltismo ou Psicologia da Forma é uma doutrina da psicologia baseada na ideia da compreensão da totalidade para que haja a percepção das partes. Gestalt é uma palavra de origem germânica, com uma tradução aproximada de “forma” ou “figura”. Muitas vezes, sentimo-nos forçados a tomar decisões (evite nas crises... pois não há clareza das opções e dos resultados.): somos construídos por nossas opções e mudanças ou a força de circunstâncias que nos afetam quais frágeis barcos a nos destroçar em mar aberto, tempestuoso. Essa metáfora nos mergulha nas dificuldades de saber escolher, saber ser, saber viver, saber amar e saber como morrer... Ninguém nem quer pensar a morte em princípio, pois para Freud e Jung a morte nos ameaça e intranquiliza, melhor nos é projetar a mesma contra os outros do que pensar na própria morte. Morte como novidade, receio de ruptura radical da vida e dos relacionamentos. E meditamos sobre nosso fim último aqui e a quem deixaremos o que tanto nos custou trabalhar e sofrer... Há a esperança de que nosso corpo qual aquele barco ainda possa chegar ao porto seguro ou à praia. Convidamos a você, meu caro leitor, a seguir nosso itinerário na sua experiência e vontade para nos enriquecer com a trajetória existencial nos caminhos e descaminhos da vida.

PALAVRAS-CHAVES: Crises, interdisciplinar, espiritualidade e autorrealização.

SUMÁRIO

RESUMO....................................................... p. 2

1. INTRODUÇÃO ............................................. 5

2. POR UMA VISÃO PANORÂMICA .............14

3. POR UMA VISÃO ESPECÍFICA..................28

4. POR UMA VISÃO EDUCATIVA..................

5. POR UMA VISÃO ESPIRITUAL.................

6. POR UMA AUTOAVALIAÇÃO...................

7. CONSIDERAÇÕES GERAIS.......................

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........

9. ANEXO........................................................

EPÍGRAFES

De fato, imagem e viagem - são duas partes que se completam na vida... Ver nas paisagens e conhecer novas pessoas... Somos esses peregrinos da Terra rumo ao Paraíso. Diga o livro que leu e viaja nela, estará se constituindo como apropriação de ideias e cenas ... J B Pereira

Estava a buscar no cosmo Deus, no entanto já estava aqui bem dentro de mim. Tu és mais ÍNTIMO que meu próprio íntimo. Santo Agostinho

Se deus existe? Sim, o vejo em ti: Tu és a prova concreta de sua existência. se não crês tudo que eu dizer não acreditarás. Porém, se tudo que eu afirmar na fé, tu O imaginarás, visualizarás na fé em ti. J B Pereira.

Religião sem ciência é fanatismo; ciência sem fé é alienação e engano. Albert Einstein

Viver é mistério como morrer; como vives pode morreres... E almejarás o depois disso tudo aqui... A Terra é demais, o Paraíso é sobrenatural e o sobre o mais e algo do mais – vita plus - que tu viveste e ainda hás de viver infinitamente seu ser ... Autor desconhecido

GRATIDÃO

Agradeço, com humildade, a Deus, aos eleitos e as santas de Deus, ao meu anjo da Guarda e aos anjos o vir à lume esta obra.

Agradeço os exemplos de meus pais, que me incentivaram a escrever...

Agradeço de coração o reconhecimento de minha esposa Maria do Carmo Trindade Pereira e do meu Filho Amado Lucas Trindade Pereira. Grato à paciência e ao apoio em esperar, abdicar de mim por dias e noites a compilar estas páginas.

Agradeço às irmãs e aos irmãos, aos amigos, professores e às professoras terem participado de minha história.

DEDICATÓRIA

Dedico, com Fidei et Gaudium, esta obra ao Nosso Pai, a Jesus, ao Paráclito, a Virgem Maria com seus lindos e números títulos, a São José, ao meu Anjo Custódio Josuel; aos eleitos e aos anjos do Paraíso.

Dedico, de coração: este livro aos meus pais: Sebastião Pereira (+) e Maria das Mercês Nascimento Pereira; às minhas irmãs e aos irmãos;

Com afeto, à minha esposa Maria do Carmo Trindade Pereira e ao meu filho Lucas Trindade Pereira, aos familiares por parte da esposa; aos meus sobrinhos e às minhas sobrinhas, tanto do meu lado quanto da Maria do Carmo, minha esposa.

Dedico a minha reflexão aos meus amigos, aos amigos do meu filho Lucas e conhecidos da minha esposa, aos educadores e aos estudantes do Brasil e do mundo.

MINHA VIDA RUMO AO INFINITO

Caminhos Alternativos: o mundo de mudanças

e o desafio de ser inteiro

INTRODUÇÃO

Misterioso é viver, somos um mistério, porque não esgotamos o vivido. E se perguntarem por que vivemos. E o que é a vida? As palavras são difíceis de dizer... Não conseguimos resumir... “E toda explicação fica pela metade...” 30/04/2023. J B Pereira

Para cada século, novos desafios. Vivemos uma época de ricas e profundas transformações, opostas à visão de épocas passadas em que a tradição e valores pareciam mais impostos e hierarquizados. São diferentes mentalidades em diferentes bolhas de viver e pensar, agir e sentir a vida. Existem dialéticas e exclusões em cada bolha e suas idiossincrasias. Buscamos tênues equilíbrios e fortes emoções, negações de padrões pré-estabelecidos, que são condicionamentos culturais, éticos e estéticos, que nos dominam quais ideologias em comportamento hegemónicos. Desses, não temos total conhecimentos, pois funcionam quais pilotos automáticos ou chips de modelos padrões de ações, sentir, ver o mundo e agir como verdade. Cansamos rápido e não suportamos repetições e negações o tempo todo. As grandes questões e demandas continuam ao lado de novas tecnologias. A conquista de outros planetas não exclui nossa preocupação com a ecologia e vencer a fome e ansiedades. Sofremos de tudo um pouco, diferente de nossos antepassados. Queremos ser felizes, mas nos incomoda a menor instabilidade. Somos feitos de escolhas, mas temos que encarar consequências, que nem sempre são as que fizemos. Outros nos fizeram e herdamos esse mundo de paradoxos. Um deles a riqueza ao lado da pobreza, já decantada em discussões e ampla literatura.

Em meu livro A Tempestade Existencial em 03/07/07, consegui fazer essa ponderação do estado emocional em que me encontrava. A sede da alma é diferente. Não é qualquer resposta que vale. É preciso ter paciência e pedir ajuda quando a crise qual tempestade se nos chega sem que sintamos ou permitimos. Logo vem a sofrência da alma, o vazio existência, o deslocamento de si, a insatisfação do estado de situações e nos sentimos "roubados de nós mesmos..."Nem os mais próximos parecem nos entender. Só a fé e a coragem de percorrer o deserto, talvez, só, e alguém mais: o anjo da guarda, Jesus. Ele pode estar em qualquer canto e nos sofrendo o nosso tanto. Ele pode ser o amigo da esquina, o terapeuta, o sacerdote, o pastor, o antigo colega, a solidão bate a porta... A sede passa e amadurece! Crisol.2 Cor.12,7-8. __ESPINHOS DA CARNE – 25 /07/08 __"Demais, para que a grandeza das revelações não/ me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo/ de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade. Três vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim." II Coríntios, 12 – 7-8.___Quando nasceste, mundo, com espinhos,/Tiveste e foste ser feliz na vida./Aprendeste driblar muitos diabinhos,/Vias brilho-saudade na partida._____ O tempo jeito com anjinhos,/Corrosivo devir desta saída./Suspiras, com anelos, por beijinhos,/Fingindo responder, mesmo ferida.___ Procuras os meios de não te contaminares/E desejavas-te verdade logo,/Tédio, com teu medo, contra a paz.____ Rezas, buscas vencer todos os pilares;/Caminhas, cauteloso, diante do fogo,/ Tenha calma antes que tua vida jaz.

Abaixo tenho alguns dos meus poemas em A Tormenta Existencial, do dia 03/07/07, compostos em Pirassununga, São Paulo. Pode ser encontrado em Recanto das Letras, basta clicar em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6554776>. Um dos acessos em: 26/04/2023.

Essa retomada esses poemas de A Tormenta Existencial de 2007, deve-se aos meus momentos de crise existencial. Por cinco terapias, passei para amadurecer e saber ser o condutor de minha vida, elaborando minhas deficiências, receios, dificuldades de temperamento, pensamento e procedimento.

Hoje sou melhor que ontem e amanhã, invisto em ser mais humano e compreensivo comigo e com os outros. A existência nos exige aprimoramento e discernimento para sermos inteiros, isto é, saudáveis social e psicologicamente flexíveis. A fé e a psicologia foram minhas aliadas ao lado da poesia, meditação e profissão de professor desde 1983, 2002, 2015 e 2022, datas de minhas terapias. A sala de aula sempre constituiu meu fazer pedagógico e meu desafio em aprender com os alunos e retomar essa parceria com os meus superiores hierárquicos e amigos professores. Conheci bons amigos como Padre Eduardo Rodrigues Sales, de Juiz de Fora (ainda era seminarista do curso de Filosofia), Diretora Professora Inês e João Carlos Ramos, ambos de Divinópolis, Psicólogos de Piracicaba, SP, Alessandro de Charqueada, SP, Benedito Moreira da Silva Júnior de Piracicaba, SP, Diretora Flavia Modolo, Sandra Ferreira, Ricardo Rogerio, Tatiana, Eliana, Leandro, Mateus etc.

Nada por acaso, nada de coincidências, mas ações pontuais de Deus em minha história. Crises têm saídas se a gente procura, acha!

Em uma das terapias, pode aprender associar minha vida e crises aos temas da mitologia para visualizar soluções urgentes e práticas como em um jogo de espelhos. Ver a mim nos mitos e distinguir o eu interior dos conflitos existenciais.

Sabemos que cada geração é única e tem seus potenciais e limitações. Vi que a maneira de ver o mundo é diferente dos que estão vivendo agora, embora tenha pontos em comum. O diálogo e a negociação de espaços, pensar, ações e visões vão diferir de fato, mas há encaminhamentos possíveis para o bem da educação e do estudante. Não dá para ser hoje como éramos há 20 anos.

Não dá para ter resultados diferentes com as mesmas medidas pedagógicas e didáticas. Daí o desafio da sala de aula, amainado pelo uso de novas tecnologias. Tive que me dedicar a estudos sobre o uso do celular e mídias. Trabalhos em grupos e duplas produtivas, sínteses e desenhos em que os alunos poderiam expressar suas ideias e desejos, limites e dificuldades existenciais. Uso de banners, filmes, músicas etc. para dinamizar as aulas.

Contextualizar conceitos, tópicos gramaticais, seleção de textos literários em gêneros textuais diferenciados, analogias de temas polêmicos com a realidade dos alunos: tudo para tornar a aula mais viva, não o cadáver do mundo ou de dados abstratos demais aos alunos. Seleção de minitextos com imagens, ambos adaptáveis ao mundo dos estudos escolares. Debates com respeito aos pontos de vista de cada participante.

Valorizava muito Platão, Aristóteles, Sócrates, Arquimedes, Hipócrates etc., mitos, Descartes, Pascal, Shakespeare, F. Pessoa, Machado de Assis, Olavo Bilac, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Cecília Meireles, Marina Colassanti, Padre Vieira, Alphonsus Guimarães, a ‘Flor do Maracujá” em Catulo da Paixão Cearense, cordel, simbolistas, modernistas, contemporâneos cronistas, contistas e poetas para dar minhas aulas no anterior e no Novo Ensino Médio. E veio em 2019, a Escola Integral, em que tive que entender o modo de ser ensinante diante dos desafios da escola em transformação e na pós Era da Globalização ou Era líquida ou Pós-moderna. Tais conceitos aprendente e ensinante são apropriados em “Como ensinar na era da Globalização? Como educar no contexto da globalização? Novas Edições Acadêmicas (2014-07-21). In: Novas Edições Acadêmicas. (no Brasil), 2014. Pode-se encontrar tais neologismos psicopedagógicos em vários autores, em especial em João Beauclair.

Explicando os termos aqui utilizados, entendo como aprendência a tomada de consciência de nossas possibilidades aprendentes criando processos de significação e constituindo o evoluir permanente de nossas subjetividades; já o termo ensinagem aqui é utilizado no sentido de que ensinar e aprender são processos resultantes da interação dialética entre aquele/a que ensina e aquele/a que aprende, ou seja, ensino e aprendizagem são os diferentes lados de uma mesma moeda, onde o ser cognoscente é ser também desejante, em movimento de autoria de pensamento.” Nota presente em BEAUCLAIR, João. Para Entender Psicopedagogia: perspectivas atuais, desafios futuros. Rio de Janeiro: WAK Editora, 2006, p. 53.

A citação acima é vista, com fulcro na formação de pedagogos e psicopedagogos, aparece em: Psicopedagogia: ensinantes e aprendentes no processo de aquisição do conhecimento, texto escrito por João Beauclair, disponível em http://www.profala.com/arteducesp194.htm

O mundo já não é o mesmo para mim, aulas diferenciadas, uso da área verde, leituras em sala de aula de Cervantes em Dom Quixote, pequenas itinerâncias nos livros juvenis como O pequeno príncipe e outros dentro do recinto da sala de aula.

Nesse contexto, apresentei aos alunos minha obra produzida a partir de 2006 com o nome artístico J B Pereira (veja as minhas Referências bibliográficas, deste livro, logo abaixo.). Alguns poemas de Momentos poéticos, Antologias da ADL – Piracicaba, MG, minicrônicas de Ditos e Feitos, biografias de meu Pai Sebastião Pereira como Nhozinho da Rola em As melhores crônicas registradas na ADL, artigos e livros ou e-books de educação e memória coletivas como Migração italiana em São João del-Rei, Dona Belina Longatti Faccion, Como ensinar na Era da Globalização (os dois últimos publicados nas Novas Edições Acadêmicas (alemãs no Brasil), “Telhado de vidro” – meu poema publicado como Novos Poetas da Poesia Livre de vários anos seguidos (2019, 2021, 2022). O valor expendido foi investimento de quem ama escrever e ler desde crianças nas duas boas estantes de meu Pai Sebastião Pereira, contador em BH, advogado por Conselheiro Lafaiete, MG, bancário do banco da Lavoura em São Joao del-Rei e Alfenas, odontólogo por Alfenas, MG, onde eu nasci em 25/03/1961. Neste mesmo ano, já estava em São João del-Rei, onde vivi a meninice até juventude, fiz o magistério no Ensino Médio, datilografia, servi como soldado e cabo no 11º Batalhão de Infantaria com o primeiro curso de Montanhia/ montanhismo em 1980. Fiz o curso de Letras (1989-1995) e mestrado em Teorias Críticas da Cultura no Promel em 2011, cujo tema e título foram Sebastião Bemfica Milagre, o poeta de Divinópolis, da tradição e pós-modernidade. Em 1982, iniciei o curso de filosofia e teologia no Seminário interdiocesano de Santo Antônio de Juiz de Fora, MG. Trabalhei em Cartório e Editora Vozes em 1987. Fui atendente da Brastemp em 1988. Casei-me Com Maria do Carmo Trindade (nascida em 10 de agosto de 1967) na Igreja barroca de Nossa Senhora do Pilar, em São João del-Rei, MG, com Maria do Carmo em 1996. Meu Filho Lucas Trindade Pereira nasceu em 1989 em Belo Horizonte, no dia 11 de janeiro, às 20:10 h. Fiz lato-sensu Educação Especial e Gestão Escolar, respectivamente, em lavras, MG, e São Pedro, SP, em 2003 e 2013. Comecei a lecionar em 1991 em MG. E, depois, no ano da defesa do mestrado (2011), já estava em São Pedro, lecionando no município de Águas de São Pedro, SP. Em 2013, mudamos eu e meu lar para Piracicaba, SP, onde lecionei no ETEC, e nas Escolas Estaduais de Piracicaba, onde ainda leciono com meus 62 anos de idade, com 32 anos dedicados à educação brasileira. Lecionei língua portuguesa – conversação -para os Coreanos da Empresa Hyndai em Piracicaba. Lecionei Língua portuguesa, em Santa Bárbara do O’Este, SP, no ETEC.

Meu currículo educacional e profissional: Informações coletadas na Plataforma do Currículo Lattes em 12/03/2018

Mestre em Teoria da Literatura e Crítica da Cultura pela UFSJ (2011), orientação: Maria Ângela de Araújo Resende. Bolsista da CAPES (2010-2011). Já lecionou português para estrangeiros em SelfIdiomas e reforço escolar em Tutores Piracicaba, SP. É professor desde 1996. Leciona também gramática, produção de texto e literatura portuguesa, filosofia, sociologia. É cronista e contador de histórias. Elaborou "Lato sensu" em Gestão Escolar no SEAD/ISEPE, Serviços Educacionais Ltda., em 21 de setembro de 2013; Orientador: Prof. Edilson Galante, São Pedro, SP. (Carga horária: 400 horas). 2013: lançou poema “Telhado de Vidro”, aprovado em concurso nacional pela Vivar Paraíba, Editora Nacional, 2013, p. 164-5. É professor de língua portuguesa no Estado de São Paulo, cidade Piracicaba, SP. Concluiu a pós-graduação em Educação Especial (2002-2003) pela UFLA - Universidade Federal de Lavras, MG. Publicou Momentos Poéticos - p. 63 - nov. 2006 - Sefor, 30/nov./ 2006, seu primeiro livro de poemas. Lecionou Comunicação e Expressão no Centro Universitário de Ciências Gerenciais UNA/BH (1999-2002). Teve diversas participações em eventos culturais como pesquisador, poeta, escritor, contista, palestrante, cronista, contador de histórias e declamação de poemas. Seus textos estão na internet, como: o portal Recanto das Letras (clique em autor: J B Pereira, com espaço e sem ponto) e outros blogs: boscoprodutions.blogspot.com e www.blig.ig.com.br/poetajoaobosco. Publicou: O desafio da escola democrática na era das novas tecnologias: Como educar no contexto da globalização? Disponível em: https://www.amazon.de/desafio-escola-democr%C3%A1tica-novas-tecnologias/dp/3639684680>. 21. Jul. 2014; O Califa: amor especial; O último mongol, romance judeu-árabe; E Divinópolis se fez poesia - 2008. 150 p.; O Diário de Sebastião Pereira; Participou de eventos nacionais e internacionais. Publicou artigos e trabalhos científicos em sites da Universidade de Maringá; Universidade Federal de Assis, Universidade Federal de São João del-Rei. Elaborou resumo, artigos em revistas virtuais como a Revista da Universidade de Assis, SP, julho/2010, Revista da Universidade Federal de Goiás, nov./2011. Atualização de Educação e Tecnologia em Encontro Internacional da Futuro Eventos em São Paulo (2012). Para contato: joseboscolpp@bol.com.br Endereço residencial: Av. Dr. João Teodoro, 1776 (para correio nº 1804), Vila Rezende, Piracicaba, São Paulo, CEP: 13405- 420 - Celular: (19) 981715156 (Texto informado pelo autor).

Eis, agora especificamente, a relação de meus livros, artigos etc.

“Reflita no que escreve, pois o Senhor vai lhe pedir contas disso.” São Padre Pio de Pietrelcina, capuchinho estigmatizado ou tinha as chagas de Jesus em seu corpo, grande exorcista...

Minha produção literária: poemas e minicrônicas

entre 2006 e 2022, de Divinópolis a Piracicaba.

Minha release ou síntese de minhas primeiras minicrônicas publicadas - “Aurora: mira bem a sofrência “; “Ouça sinais e a brisa...”. em Ditos e Feitos. 2020, p. 141-143.

Meu primeiro e-book: Como ensinar na era da Globalização? Como educar no contexto da globalização? Novas Edições Acadêmicas (2014-07-21), pelas Novas Edições Acadêmicas no Brasil.

1. . PEREIRA, José João Bosco. Sebastião Bemfica Milagre: um lírico da modernidade em Divinópolis, MG. 2011. Dissertação (Mestrado em Letras). São João Del-Rei: PROMEL/UFSJ, 2011.

2. PEREIRA, José João Bosco. Diálogo Intertextual entre a Pulsão Lírica de Edgar Allan Poe e Sebastião Bemfica Milagre. Maria Ângela de Araújo Resende (Doutora e orientadora). Data de aprovação: 15/07/2011 Disponível em: <file:///C:/Users/joao%20bosco/Downloads/4-4-PB.pdfGláuks>. v. 11 n. 2 (2011) 269-288. Acesso em: 29/04/2023.

3. LGUMAS EFEMÉRIDES ALUSIVAS A CAJURU, hoje Arcângelo, São Miguel do Cajuru, MG, na obra: História de São Vicente de Minas (1737-2000), autor Antônio Alves de Lima, Juiz de Fora: 2010, 418 p. Disponível em: < https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7485751>. Acesso em: 27/04/2023.

4. SEBASTIÃO PEREIRA, conhecido por “Nhozinho da Dona Rola de Cajuru”, MG (“ in memoriam! ”), transcrito o seu Diário, por seu filho José João Bosco Pereira, autor de Cajuru, Terra de Padre Miguel (2021 a). Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-generos-diversos/7426631>. Acesso em: 27/04/2023.

5. O DIÁRIO DE SEBASTIÃO PEREIRA, conhecido por ‘Nhozinho da Dona Rola de Cajuru”, MG (” in memoriam!”) – Parte II: 2022. 20 de março. Sinopse. Disponível em: < https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7477557>. Acesso em: 27/04/2023.

6. CAJURU, TERRA DE PADRE MIGUEL ANDRADE LEITE e OUTROS CAJURUSENSES. Sinopse. Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-generos-diversos/7345337>. Acesso em: 27/04/2023.

7. Momentos poéticos. Divinópolis, MG: Sefor, 2006. 64 p. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6549153>. Acesso em: 26/04/2023.

8. O descaso do Verde: SOS no Bra ‘z’ il . In: Poesia Livre 2021. Paraíba: Vivara Editora Nacional, 2021. 546 p.

9. “Eu te amo, meu Filho! “In: Poesia Livre 2022. Paraíba: Vivara Editora Nacional, 2022. p. 229-230. Declamação. ATPCG, reunião pedagógica – para os professores da E. E. “Prof. Hélio Penteado de Castro”.

10. “Aurora: mira bem a sofrência “; “Ouça sinais e a brisa...”. In: Ditos e Feitos. 2020, p. 141-143.

11. “Sebastião Pereira: o Camponês que virou odontólogo”. In: Divinópolis, MG. Anthocrônica, 2009, p. 29-31.

12. “Revisitando a Poética de Sebastião Milagre”. In: Antologia 2009. p. 94-96.

13. Antologia ADL – As melhores crônicas da ADL. 2000, p. 67-68.

14. “Milagres existem... Era um sonho”. In: Antologia Poética do Recanto das Letras, vol. 2. São Paulo: 2019, p. 138.

15. “Telhado de vidro” – poema. In: Poesia livre 2013 (p. 164-165). Paraíba: Vivara Editora Nacional, 2013.

16. “Belina Longatti Faccion: exemplo de cidadania participativa e educação...”. In: Novas Edições Acadêmicas (no Brasil), 2023. e-book.

17. “Como ensinar na era da Globalização? Como educar no contexto da globalização? Novas Edições Acadêmicas (2014-07-21). In: Novas Edições Acadêmicas. (no Brasil), 2014. e-book. ISBN-13: 978-3-639-68468-1 ISBN-10: 3639684680 EAN: 9783639684681. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6554174>. Acesso em: 26/04/2023.

18. A Tormenta Existencial. 03/07/07. São Paulo: Recanto das Letras. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6554776>. Acesso em: 26/04/2023.

19. São João Del-Rei, MG: instância de relevância presença italiana no comércio e na vida urbana e rural. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-generos-diversos/6860940>. Acesso em: 26/04/2023.

20. A ERA DAS NOVAS TECNOLOGIAS: O IMPACTO DAS REDES SOCIAIS NOS MOVIMENTOS POPULARES NO BRASIL DE 2013. Disponível em: < https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6556241>. Acesso em: 27/04/2023.

21. Vários e-book Recanto das Letras. São Paulo. Site: Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/ebooks/index.php>. Acesso em: 26/04/2023.

A obra é produção intelectual e de sentido, melhor ainda se tem a recepção dos leitor, nosso segundo coautor no circuito das culturas e das reflexões...

FINCA O PÉ NA POESIA - J B PEREIRA – EM A TORMENTA EXISTENCIAL

Aqui está o poeta

Nada o faz perfeito.

Vê o mundo e seu defeito.

Por um triz

Quis ser feliz.

Nada o prende,

Nada o satisfaz,

De nada desfaz,

Nem de si e de sua gente.

Quer apenas amor e paz.

Quer ruflar um pouquinho:

Os ouvidos se fecharam de repente.

Quer olhar nos olhos os filhos dos homens,

Quer conversar com quem passa.

Ele também passa!

1. POR UMA VISÃO PANORÂMICA

Há apenas um objetivo para toda a vida: que você e todos os seres vivos experimentem a glória suprema. // Tudo o mais que você diz, pensa ou faz serve a esse objetivo. Não há mais nada para a sua alma fazer e que queira fazer. // O maravilhoso neste objetivo é que ele (o Ser Supremo) é eterno. O fim é uma limitação, e o objetivo de Deus é ilimitado. Se em algum momento você experimentar a sua glória suprema, nesse instante imaginará você é, mais pode tornar-se, e quanto mais você se tornar, mais ainda pode ser. // O maior segredo é que a vida não é um processo de descoberto, mas de criação. // Você não está se descobrindo, mas se recriando. Por isso, tente não descobrir Quem É, mas determinar Quem Quer Ser. (WHASCH, 2022, p. 24)

A heurística como visão global de busca de provisória totalidade (Ser uno, ser unidade na complexidade, ser inteiro, ser todo eu) inquietante, incipiente, provisória, em processo de transformação da vida, do planeta, do homem como agente e causador da história, se nos é estranha, pois descobrimos um pouco de tudo, mas nem tudo almejamos com um único impulso e nossos desejos nos afastam dos focos primeiros de que nos dispúnhamos a nos autorrealizarmos. Temos que tomar decisões: somos construídos por nossas opções e mudanças ou a força de circunstâncias que nos afetam quais frágeis barcos a nos destroçar em mar aberto, tempestuoso. Não temos a totalidade, mas insights do real... Somos seres em construção quais agentes transformadores do real... O real é o esboço possível da realidade, ambas idealizações ou concretizações em nossa mente e no mundo concreto... Aristóteles asseverava que “nada chega à inteligência sem antes passa pelos sentidos e sensações do corpo...” É a teoria do Hilemorfismo em que se conjuga os mundos da mente e da matéria e da forma. A arvore está em potência na semente (matéria) como a forma está para noção, conceito ou ideias da árvore que vai crescendo da planta... Essa foi resposta de Aristóteles ao dualismo metafísico de Platão, segundo ao qual o mundo nada é mais do que o reflexo como sombra de realidades maiores e da vida da alma. Coube ao Demiurgo dos deuses fazer acontecer tudo que existe da emanação das realidades eternas, luzes não criadas, mas no pensamento dos deuses. Sócrates afirmava que a alma é eterna quais as realidades não criadas dos deuses. Está mergulhada a alma em corpo qual ente colocado no cárcere do corpo. A morte é a libertação da alma e corrupção dos corpos.

Essa metáfora (Somos seres em construção quais agentes transformadores do real...) nos mergulha nas dificuldades de saber escolher, saber ser, saber viver, saber amar e saber como morrer... Ninguém nem quer pensar a morte em princípio, pois para Freud em Mal-estar da civilização e Jung em Homem e seus símbolos: a morte nos ameaça e intranquiliza, melhor nos é projetar a mesma contra os outros do que pensar na própria morte. Morte como novidade, receio de ruptura radical da vida e dos relacionamentos. E meditamos sobre nosso fim último aqui e a quem deixaremos o que tanto nos custou trabalhar e sofrer... Há a esperança de que nosso corpo qual aquele barco ainda possa chegar ao porto seguro ou à praia.

Convidamos a você, meu caro leitor, a seguir nosso itinerário na sua experiência e vontade para nos enriquecer com a trajetória existencial nos caminhos e descaminhos da vida.

Nesse contexto, convivo a você, meu bom leitor, minha estimada leitora, a percorrer aos desarranjos e descompassos da “Máquina múndi” – expressão de Luís Vaz de Camões e usada por outros autores e escritores, ou seja, perceber o que há por trás das desarmonias históricas, dos paradoxos do tempo na vida humana planetária global como necessidade, contingência, busca de plenitude como utopia (sonhos, projetos, canções, vivências, partidos, religiões, gangues, parcerias, empreendedorismos etc.) e contradição, novas sínteses vão surgindo em ideologias e globalizações (houve outras proto-globalizações como expansão das Civilizações antigas, Domínios de Gengis Kan, Império Chinês, Alexandre o Grande, de Carlos Magno (Helenismo), Império Romano ocidental e oriental, Renascimento com expansão das Grandes Navegações ou Marítima de Portugal, Espanha, britânica, holandesa, francesa, alemã etc., Otomanos dominam Jerusalém e Turquia ou Bizâncio, mulçumano-árabes inclusive na Península Ibérica, Germânico-prussiano, Espanhol, Russo e suas repúblicas – desmembramento após a Guerra Fria etc.), até a atual verso neoliberal.

O mundo vem caminhando, ao ritmo acelerado e convulsivo – sistema como rolo-compressor sobre as populações, guerras de todo lado e tipo... E a humanidade absorveu a visão segundo a qual “o homem é a medida de todas as coisas”, no afirmar dos gregos, especialmente Protágoras de Abdera, filósofo sofista, nasceu em 481 a.C. Essa medição, intervenção do homem na natureza tem sido tal que representou avanços das ciências e tecnologias, sejam antigas, sejam novas. Contudo essa medição, que ora se rima, ora se desalinha, desconsidera ou rechaça muitas vezes a ética, o senso comum, a prudência dos negócios, a sabedoria dos povos, gerando má distribuição nos sistemas sociológicos (o capitalismo gera alienados, o socialismo força e padroniza submissão e escravos de ideologias, decretando em ambos a hegemonia política contra a sobrevivência do povo ou da nação... coube a muitos filósofos, ideólogos, humanistas, pensadores de diferentes latitudes e altitudes avaliarem toda essa dinâmica da humanidade recente. Aqui, podemos ainda aprofundar ou citar o existencialismo pós-guerra (P. Sartre, Heidegger, Gabriel Marcel etc.), o círculo ou Escola de Frankfurt (Adorno, Benjamin, Habemas etc.), os Estudos Culturais com intelectuais como Stuart Hall, Thompson, dentre outros. Houve e há polêmicas sem fim sobre o destino e o sentido do mundo e da vida, as diásporas antigas e contemporâneas...

A doutrina Social da Igreja desde Leão XIII com a Rerum novarum – provocou uma retomada da Igreja no campo histórico e na linguagem ou negociação política, aperfeiçoada pela reflexão dos direitos dos povos, os princípios da justiça, solidariedade, paz, respeito à liberdade de opinião e opção dos seres humanos, dizer sim à democracia e sistemas de valores sociais e cristãos do valor da vida, da equidade social na distribuição de renda contra os sistemas despóticos, autoritários como ditaduras, extrema direita com o fascismo-nazismo, não ao esquerdismo radical dos socialismos em nome de comunismo, não contra as guerras químicas ou bacteriológicas com efeitos nocivos sobre a natureza e a vida humana, não contra os que querem passar por cima da família, do direito de morrer e nascer (sem eutanásia e sem aborto), não contra a guerra atômica ou de destruição de massas populacionais... Os papas modernos do fim do século XIX, agora dos séculos XX e XXI tem suas declarações em DoCat em consonância ao Catecismo Oficial da Igreja Católica Apostólica Romana e do YouCat – catecismo aos jovens cristãos - com aceite do Papa atual, dos bispos em Conferências Nacionais, regionais – da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e aceitação ponderada pelo CONIC – Conselho Nacional de Igrejas Cristãs , em que se discutem e abrem propostas pastorais, ecumenismo e ações sociais e políticas- não partidária - a favor da vida, do fim da pobreza e da miséria, da geração de emprego estrutural, de políticas públicas às comunidades pobres e fomenta medidas de respeito às minorias étnicas e sexuais, combate à fome, à seca, à pedofilia, contra a prostituição e comércio de pessoas, órgãos, drogas, armas etc. Tais ações fazem parte de campanhas, que despertam o terceiro Setor da sociedade e dos empresários para uma visão mais fraterna e ética da vida contra a exploração do homem e da destruição da natureza. No Brasil, a CNBB e CONIC avançam nas Campanhas de Fraternidade desde 1960. Mas, a formalização do CONIC se deu a partir do “Composto pela Aliança de Batistas do Brasil, Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e Igreja Presbiteriana Unida, o CONIC nasceu no ano de 1982, em Porto Alegre (RS)” .

Vou trazer para nosso diálogo o poeta, recém falecido, Ferreira Gullar , Na Vertigem do Dia (1980). Esse texto instigante aponta a dialética da vida e dos desencontros nos modus operandi e modus vivendi do nosso Planeta desde que Homo sapiens sapiens (subjugação e extermínio dos outros hominoides) resolveu modificar a vida por onde foi conquistando espaços e tempos, até constituir-se em etnia absoluta e hegemónica, ao ponto de construir aldeias, vilas, cidades, reinos, nações, culturas diferenciadas.

Vemos por toda parte problemas seculares adiáveis como: perseguições, holocaustos, massacres, guerras, migrações, imposições de burgueses, capitalistas, socialistas, alternativos idiossincráticas, que resultaram ainda em mortes, fome, seca, exílios intelectuais e geográficos ou étnicos etc.

Vivemos hoje na era pós-moderna, das mediações líquidas e descartáveis, o descarte das vidas e das individualidades ou temporalidades ou espacialidades concretas, o lucro acima da pessoa, a intolerância acima da verdade, a morte acima da vida... Vivemos movimentos ecológicos, partidos políticos afins contra a carestia, a miséria, a violência social, o feminicídio, a escravidão branca e de operários em fazendas como terríveis cárceres e trabalhadores, menores e famílias em péssimas condições de trabalho, moradia, alimentação etc. Trata-se de populações imersas na pobreza radical, local e regional... Menores explorados, mulheres em cárcere doméstico e coletivamente forjados para prostituição etc.

Vivemos tempos ambíguos, difíceis, a exigirem esforços coletivos e em grupos por esperançar, de almejar libertação e vida digna para todos, nada de fome e guerras que significam o mau uso do poder, dos homens públicos sem compaixão à vida e aos sofrimentos humanos... Quanto mais riqueza mais pobreza há, se não houver ética e democratização dos poderes e o respeito pelos direitos da pessoa humana, dos seres vivos, dos povos da Florestas, dos ribeirinhos, dos migrantes, refugiados, dos pobres e das mulheres vitimadas pelo patriarcalismo obsoleta e vulgar, secular e injusto.

“Não se pode construir uma sociedade justa em cima da injustiça social” – assevera o Papa João Paulo II, santo da Igreja Católica Romana. Em suas viagens na Itália e fora de Roma nos anos 1980 e 1990, João Paulo II, atraía multidões atrás e em volta do papamóvel.

Este papa e seus sucessores Bento XVI e Papa Franciso ergueram sua voz, cartas e encíclicas de homem religioso e de político da Catedral de São Pedro – Roma (A Igreja como Estado autônomo e religião tem poder ou cadeira na ONU), em discursos e ações e propôs lutas (não violentes, mas fraternais e movimentos coletivos à luz da Doutrina Social da Igreja), tudo a favor da vida ao visitar diversas cidades e culturas planetárias e religiosas diferentes. Canalizaram energia, viagens e esforços da Cúria Romana, recursos da Pontifícia Ação Missionária a favor da Igreja que sofre (e chora) em aquisição de barcos-escolas ou embarcações de assistência médica entre os povos mais pobres, ribeirinhos e povos do deserto com viaturas, caminhões de alimentos e consultórios ambulantes de médicos e odontólogos para fortalecer ações sanitárias com governos e estabelecer ajuda humanitárias contra a fome e seca, outros fatores decorrentes das guerras e impactos ambientais severos.

A coragem exemplar e seus discursos fortes dos Papas modernos tomaram a imprensa do mundo todo, sua invectiva contra o comunismo (em especial com João Paulo II), protestos contra a injustiça institucionalizada, contra a Pedofilia e dispersão de dinheiro do Banco do Vaticano (ações fortes e firmes do Papa Franciso ao moralizar o clero e estabelecer disciplina e punição a bispos e padres pedófilos).

Todos os recentes Papas desejam e promovem o combater e exigir justiça contra a intolerância e violência entre os povos e minorias, abrem-se aos conselhos contra xenofobia, racismos, preconceitos de todo tipo, implementam ações coletivas contra violação de direitos das etnias e culturas diferentes como povos quilombolas, indígenas, orientais e latino-americanos e africanos, sem esquecer as culturas asiáticas específicas...

De um lado, o exibicionismo e ritos de culturas pós-modernas, a vida ora é shopping ou espetáculo com tudo por vender e apreciar, com música e liturgias próprias de entrada, estacionamento e saída... De outro lado, ora uma visão agônica da vida em migrações e vastas populações a fugir de seca, fome, guerras... O “deserto humano” ou caos ou ruina da humanidade, sem rumo e desesperada, nas geografias em mutações por minérios, petróleo, risco de covid-19 e outras comorbidades, risco de vida na miséria das coletividades em comunidades periféricas, sem péssimas condições, mergulhadas em ambientes perigosos, crimes, falta de água, energia, transporte, escolas, marcadas por ausência de expectativa de vida, daí o aumento de drogadiços, prostituições, violência massificada em lares e esquinas... É o grito dos pobres, sem-teto, sem-terra, o risco de viver, quando tudo falta!

Veem-se, em escala mundial e localista dos ensaios da globalização e do neoliberalismo que avultam dinheiro e desejos de conquistas espaciais e viver no e de luxo pelo luxo..., enquanto há o massacre ou os assassinatos de mulheres, negros, homossexuais, menores, racismos, xenofobias, pedofilia, aumento da indústria de armas, drogas, prostiturismo, tráfico de órgãos e de crianças e de mulheres ou escravidão branca e espoliação e exploração de operários em fazendas ou latifúndios, intolerâncias, exploração sexual etc., ainda se contrasta com a luxuosa vida de poucos ricos e ricos empresários (filhos e filhas com universidades e empregos no exterior, compra de carros caríssimos, viagem internacionais, todo privilégio de hotéis, luxo de entretenimento, opções de festas etc.). Nesse contexto, continua o escoamento de produtos exportáveis – Brasil de divisas com o povo passa fome! No meio dessa trama terrível, a classe média ou burgueses, trabalhadores do ensino, de empresas ou empresários medianos lutam por seus direitos, por status quo na luta pela vida urbana ou campesina. Jovens morrem na trilha urbana e rural de comandos empoderados de tráficos e bem armados contra policiais, ora honestos, ora sujeitados por milicianos e gangsters do poder paralelo...

Hoje, a partir de nossa crítica ao vive massivamente na sociedade líquida e do espetáculo, por se achar superior aos demais seres vivos, o homem ou bicho homem, pior que todos os seres do planeta, que destruir e exigir que tudo, o mundo, a natureza, os demais bichos e seres reconstruam tudo rapidamente. Por séculos, acreditaram que a natureza seria intocada, depois veio a crença segundo a qual tudo é renovado e inesgotável. Mas, a experiência negativa, as endemias e pandemias se alastram em toda cultura como desafio urgentíssimo aos cientificas pela invenção de novas vacinas e mais potentes remédios, o efeito dominó da destruição da camada de Ozônio, degelo dos polos extremos do planeta, morte de animais em massa, extinção de espécimes, poluição do ar, água, solo e mares e oceanos em grande escala localista e mundialista, fome e secas ou desertificação galopantes, migrações persistentes, pesca predatória de baleias e peixes, destruição de florestas como desmatamento de grandes reservas verdes do mundo (a destruição das florestas do Congo, degradação e atual desmatamento da Amazônia, redução drástica das tundras, savanas, árvores coníferas e araucárias...) etc. Tudo isso nos aponta que a natureza se cansa de nós, ela se revolta e agita deveras, a natureza é esgotável em seus recursos, não tão abundantes como séculos passados se pensavam as populações e seus homens de poder.

A Tormenta existencial em seu interior semântico e práxis do viver cotidiano reverbera o interior do homem diante das suas crises, sua solidão, sua angústia de estar e pertencer a tudo, que refletimos anteriormente e acima (nos parágrafos atrás).

CUIDADO, em A Tormenta existencial, de J B Pereira

Que pirâmide horrível!

Que sociedade hipócrita!

Que desencanto meu ver

Enquanto bela a vida,

Decepciona-me

O bicho homem.

Prudência de atos e falas

Teus atos e talentos guardas.

Teus pés andam entre invejas

E, em cada curva do caminho, levas...

Oculto teu brilho e as sombras.

Vejas que obscurecem teu caminho!

A mediocridade, agora, importunas.

Ó MENINO – J B Pereira

Não tens ainda no coração

A dor deste desvario do mundo

Inclemente.

Se tens já o sofrer das gentes das tardes de luta

Ou os traços no rosto da pisada do trabalho

Da fome

Dos sinais da morte cultural

Revelas tua pobre condição.

Que hás de quereres?

E quem as de te querer?

Se vives no campo ou na cidade

Em um seio de lar, sorrias e chores neste lugar,

Que sonhas agora acontecer

E o que vês sem demora?

Sei que cada menino

És único e impreciso e nem preciso

Dizer-te és múltiplo em rostos desfalecidos e

Desconsertadamente, ainda te sorris e te (en)caminhas...

Não sei se o progresso te adotou

E teu familiar te enxotou,

Se tens ainda alimento e uma tenda como a minha...

É o homem fez fardo e fado...

O homem despojado e nu frente ao amanhã

Oculto que, em ti, se manifestará

. E o talento ou a dor

Que se construirá

Em ti, ó menino!

DECEPÇÃO - J B PEREIRA

Alguém me liga

Não quer saber se estou bem

Deixa-se antever pela intriga,

Esqueceu que foi minha amiga.

Não falem mal de mim.

Fiquei sabendo coisas assim...

Quem não deve - não teme.

As fofocas quais esporos ao ar

São capazes de matar a verdade

Foram diluídas, rápidas e nefastas.

Não há um só em quem confiar.

Parece que o circo fechou as portas.

Parece que o fogo alastrou-se...

E as comportas se ruíram...

Parece que o círculo vicioso

Da maldade completou sua sina e quer ferir

Quem quer que seja...

Querem um bode expiatório, compulsório,

Neste território sem ninguém,

Tiradentes, um tolo confesso, todos se calam em pleno júri e processo.

Cumplicidade e silêncio omisso

Às escondidas armam rede

Para apanhar o justo ainda hoje, sem dó neste arredor.

TAMBÉM HÃO DE ME SUPORTAR – 30/08/08

Passei a minha imagem

Deixei aqui e ali uma miragem

A todos ficou minha mensagem.

Fui humano demais

Não sabia da virtude

O meu limite.

Então, vi-me entregue

A mim mesmo.

Ao meu canto, só e silente

E perdoei.

Mas agora aqui

Vem à memória

Traços desta vida

Percorri

Tive pena de animais e gente.

“Tive raiva de muita gente.” (Milagre)

Cai na rede do passarinheiro

Ergui prece a Deus primeiro

Denunciei o contraditório

Paguei pelas noites sem sono

Com medo de meu paradeiro.

E todos me suportaram

Suportaram meus defeitos

Riram de minha atividade

Torceram pela minha fatalidade

E eu dei a volta por cima.

Ah, essa tendinite...

Olho o crucificado

Aqui deitado

De repente, a dor

No ombro esquerdo.

Eu lerdo e quieto

Vejo o mundo

Vejo o dolorido

Esfrego os olhos

Turvos

Indignado

Com a falta de ética

Com os que tanto lutam

Pelo de cada dia

Sem que eles consigam

O valor que merecem

Na hipócrita sociedade.

Estou, aos poucos, aqui -

Crucificado. Olho para meu

Mestre-servo. Eu sou bicho da terra.

De ignota floresta;

Agora, deixei a pomba no céu.

Ferida, ela está na sobra do chão.

Sim. Filosofia é legal e racional... Ajuda-nos a repensar e a indagar tudo e a todos... Mas, é preciso o cuidado de não descartar os sentimentos, as emoções, a afetividade, uma visão cristã de realidade, de pessoa, de sexualidade, de família, de respeito aos outros ou ética... É claro que se a filosofia que penso é saudável e pondera os valores e não os marginaliza e nem me torna chato em achar dono da verdade... aí sim, a ética dialoga coma religião, a filosofia aprende com o Evangelho... _____ [12:42, 16/10/2020] Jose: Há os níveis de amor: o perfeito é o Ágape que vem de Deus; o amor de amigos como suporte e afeto bom é a Filia ou Filos daí Sofia, saber/sabedoria, saber dar sentido a dor e as alegrias, relativizar tudo para tudo mirar no Absoluto de Deus que não é absurdo... ----- E o Eros, erótico... é preciso não se fixar nele para não afundar em erotismos... E se degradar ou ruir cair em pornografia que é pecado grave contra o corpo e contra a criação, contra Deus que nos criou em corpo e em alma.

Por uma sinopse brevíssima de minha vida – J B Pereira

José João Bosco Pereira, nascido em Alfenas – MG, em 25 de março de 1961. É filho de Sebastião Pereira e Maria Mercês N. Pereira. Professor de língua e literatura portuguesa desde 1992. Formou-se em Letras em 1996. Possui o mestrado em Teoria da Literatura (2011), ambos pela UFSJ- MG. Os artigos (2004–2019) estão em: UFSJ – MG; UFG – GO, Assis – SP, Maringá, UEM - PR. O título da sua dissertação do mestrado é "Sebastião Bemfica Milagre (1923-1992): “O Lírico da modernidade em Divinópolis". Mais e-book "O desafio da escola democrática na era das novas tecnologias", Novas Edições Acadêmicas (2014). Tem quatro livros de poemas e 14 e-livros no Recanto das Letras. Publicou o poema "Telhado de vidro" na Antologia poética do Paraíba. Participou da I Antologia de Poemas Recanto das Letras, SP. Escreveu sobre Imigração Italiana para Andradas – MG (2019). Envia seus artigos a jornais locais e às revistas acadêmicas.

Tornei-me escritor e comecei a publicar por causa de uma promessa feita: agradecer a Deus a vida de meu filho, que tivera como bebê no UTI em Belo Horizonte. Após o nascimento de Lucas Trindade, o mesmo Lucas foi acometido ou já estava com pneumonia. E ficou entubado no mês de janeiro de 1998, tendo nascido no dia 11, saído curado e livre da pneumonia no dia 24, Dia da Virgem Auxiliadora, a quem entreguei a vida dele.

Na verdade, só comecei a publicar em 2006, com meu primeiro livro Momentos Poéticos de 2006, na Gráfica Sefor de Divinópolis, MG, com 64 páginas. Esse livro veio da Lei de Incentivo da Cultura. Dos 300 exemplares, 30 doei à Biblioteca Ataliba Lago, de Divinópolis, MG. Presenteei muitos livros aos amigos, vendi alguns poucos por 10 reais. O mais importante é que me lessem e divulgassem meu primeiro livro Momentos poéticos pela Sefor, lançado em Divinópolis, MG. Adélia Prato, quando fui à casa dessa poeta| (Ela gosta de ser chamada de poeta e não poetisa...), me disse essa verdade: “se o livro é bom, ele nos defende. Pense nisso, antes de publicar.”

DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis... ora!

Não é motivo para não querê-las ...

Que tristes os caminhos, se não fora

A presença distante das estrelas!

Mario Quintana, Espelho Mágico. Porto Alegre: Editora Globo.1951.

Hoje, mais do que nunca, a necessidade de apropriar-se de várias ciências como a psicopedagogia, a Antropologia da Educação, a Psicologia comportamental, a Neurociência, dentre outras, podem possibilitar pontos de vistas instigantes como fatores de negociação, tensão, contradição e sucesso na Gestão Escolar. Desse universo, é que a imagem da escola tem um de seus construtos mais sólidos e consolidados. Embora passe a escola por muitas crises, pelo fato mesmo de estar inserida em uma sociedade dividida em classes e sistemas desiguais econômica e socialmente, a escola não é uma casa à deriva nos sistemas. Sua administração e gestão dependem de algumas condições especificas internas à infraestruturação da escola, das demandas da sociedade globalizada, das pressões do mercado, do uso inteligente das novas tecnologias e de bibliotecas virtuais, das políticas públicas de educação, da formação e valorização do corpo docente, do perfil heterogêneo do alunato, da inclusão de outros atores, dos recursos humanos, da reformulação da segurança escolar e da arquitetura escolar nos centros urbanos, bairros e zona rural, dos projetos sociopedagógicos, dentre outros parceiros da sociedade civil. JOSÉ JOÃO BOSCO PEREIRA – PROF. LÍNGUA PORTUGUESA - Filosofia e Teologia: Seminário de Juiz de Fora,1982-1987. Mestrado: Teoria da Literatura e Crítica da Cultura.

SONETO DA MATEMÁTICA – J B Pereira - 10/04/2023.

À professora que muito nos eleva com seu exemplo e sua palavra, sempre!

“- O homem é a Medida de todas as coisas”, outrora;

Consciência e instinto para dominar e saber contar...

“-Dai-me apoio e alavanca o mundo levando”, agora.

Ciências e Tecnologias para alavancar e poder montar...

Leonardo da Vinci, em arte minuciosa, flui em Aurora (1503)

Corre entre nós como múltiplas visões, mosaicos a recontar

A virtualidade se faz real de mil ócios e negócios - em boa hora,

Pois, o antigo se renova em Cálculos e Engenhos a notar.

" - Se eu vi mais longe, foi por estar sobre

ombros de gigantes" - diz Isaac Newton. (1675)

Assim toda obra, pauta em algarismo se (re)cobre!

Insiste o Número avançar em cosmos, dons e tons,

Em Singulares Realidade e utopia perfeita e nobre,

Seja nas Formas, seja na Musicalidade e sons.

2. POR UMA VISÃO ESPECÍFICA

“O ter faz você aparecer, mas não ser.” M. Quoist

“Poder e riqueza do homem ou da mulher não está no que ele ou ela possui, porém no que é.” Prof. Felipe.” (AQUINO, p. 156)

Poemas em Mensagem de F. Pessoa servem ao nosso propósito ao pensar sobre o Projeto da Vida. Os caminhos frutos de nossa opção e as circunstâncias que nos influenciam a tomar novas posições: acertar ou desviar-se do ideal de vida que elegemos por nós mesmos. Não temos claro em princípio o que desejamos fazer, ser, pensar e viver cada momento da vida.

“O QUINTO IMPÉRIO: Pela visão que a alma tem! E assim, passados os quatro Tempos do ser que sonhou, A terra será teatro / Do dia claro, que no atro Da erma noite começou

Grécia, Roma, Cristandade, Europa - os quatros se vão Para onde vai toda idade. Quem vai viver a verdade / Que morreu D. Sebastião?”

PESSOA, F. Mensagem. file:///C:/Users/joao%20bosco/Downloads/MensagemOu%20-%20Fernando%20Pessoa%20(1).pdf

3. POR UMA VISÃO EDUCATIVA

19. “Não ajunteis para vós tesou¬ros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam.

20.Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam.

21.Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração.

22.O olho é a luz do corpo. Se teu olho é são, todo o teu corpo será iluminado.

23.Se teu olho estiver em mau estado, todo o teu corpo estará nas trevas. Se a luz que está em ti são trevas, quão espessas deverão ser as trevas!

São Mateus 6,19-23

O mundo somos nós, contudo é também um legado e desafio. Viver é bom demais, mas é cheio de percalços e nos inclina em duros terrenos da existência. Cada qual vai percorrer sua escolha sem se dar conta, muitas vezes, das influências, ideologias, condições e imposições estruturais que são intrínsecas e extrínsecas ao processo de maturação do ser e do vir-a-ser ou devir. Ou metamorfose ou transformação do ser em ser aí ou Dasein, ser-com-outros, ser-para-si, ser-para-a-natureza e ser-para-O Totalmente Outro ou ser-com o Ser Supremo, o qual chamamos Deus. Conheça “As 5 vias da prova da Existência de Deus” em Tomás de Aquino ao reler Aristóteles. “-Se há o relógio, há o relojoeiro...” Ou melhor, ““Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um relógio e um relojoeiro não.” Voltaire disse tal afirmação por ter tido dificuldade de inferir ao longo da vida a existência de Deus. Ele não via o clero com bons olhos, o que contaminou seu pessimismo em relação à busca da verdade sobre Deus. E na morte, deve ter se convertido ao poder de um Ser Absoluto e não absurdo. A obra implica o autor, o universo exige um possível criador.

NÃO HÁ RELÓGIO SEM O RELOJOEIRO... Enviado por J B Pereira em 08/09/2012, em: https://www.recantodasletras.com.br/poesiasespiritualistas/3872179

Título acima, poema de J B Pereira

creio

quando uma parte ainda não quer

em mim...

Creio

não obstante tanto mal e maldade

ainda há motivo de amar

e fazer uma boa ação

e buscar um lugar

ao sol

sem pisar nos outros

sem frisar as trevas

mesmo que haja uma mácula

em todo humano ato...

Não sou santo

nem vivo da corrupção

sou condição de contingência

sou frágil que nem um presente

caixa de surpresa

escrito mantenha para cima

cuidado frágil

Ser mortal, antenado no social

que contempla à noite

as estrelas, poeiras cósmicas e espaço sideral...

evasão de sensações, estética interior

maquilagem à paisana

sentido aguçado

na corriqueira exibição dos mortais...

à busca de sentido da vida

na trepidação escatológica

sem ser apocalíptico

acredito que a solução está

ao lado...

Pois não concebo o relógio interior

sem o relojoeiro mediador e criador

de um eu profundo

cujo fundo do fundo

é o meu Senhor...

Kyrie Eleison... Poema de J B Pereira

Não há projeto de vida pronto, mas o construímos à proporção de nosso percurso e vontade de fazer-nos únicos e humanos com a parceria de alguns que nos são mais achegados e nos aceitam melhor. Haverá obstáculos e pessoas que não acreditam em nós e no nosso potencial. Isso por enésimas razões, sejam emocionais, sejam sociais. O labirinto que se nos afigura e as solicitações que se somam são estranhas ou íntimas como cantos da sereia que afastava Ulisses de sua trajetória a Ítaca, após a guerra de Troia. Também o próprio Jesus e os seus apóstolos foram tentados pelo maligno para desanimarem e acomodarem nos caminhos da Judeia, onde uma onda de perseguições e antipatias se insurgiram contra o Divino Mestre de Israel, tão amado e tão odiado.

Assim, construí minha obra com essa tensão entre o aqui e o ainda não, o porvir, o desafio de dar sentido aos sentidos que se mim vinham à tona. Não que a vida não tenha sentido, entretanto cabe-nos assumir ou sumir dos sentidos que se nos advém qual maná do deserto, fogo do céu, neve das montanhas, o charco dos pântanos, cuidados ao atravessar píncaros altivos e quase a perder-se entre circuitos dos abismos obscuros e desconhecidos por veredas nem sempre saudáveis e desejáveis.

“- Por um pouco, e não me vereis; outra vez um pouco, e ver-me-eis. (...) Em verdade, eu vos digo que chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria. (...) Estas coisas vos tenho dito por meio de figuras (...). Eis que vem a hora e já é chegada, em que sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só (...). No mundo passareis por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” – disse Jesus (João 16,16-33).

Parece que isso me leva a refletir sobre as opções que nos aproximam do nosso Projeto de Vida, outras não. Pessoas que nos recebem e outras não. Ambientes que nos tornam familiares e outros não.

Minha história de vida e educação está ligada intimamente ao meu lar, aos exemplos bonitos de meus pais Sebastião Pereira e Maria das Mercês Nascimento Pereira. Ambos se casaram na Igreja Nossa Senhora do Pilar em São João del-Rei, MG, em dez. de 1959. Houve a boa presença do padrinho Padre Miguel Andrade Leite, convidado por meu pai a vir. Aliás, meu pai foi a Cajuru, MG, distrito da cidade supracitada, para trazer o padre ao Sacramento do Matrimônio como testemunha. Padre Sebastião Raimundo Paiva, vigário, foi quem cerimoniou e celebrou a missa, concelebrada por Padre Miguel Andrade Leite. Informações da certidão de matrimônio.

Fiz meus estudos todos em São João del-Rei: primário na Escola “José da Costa Rodrigues”; secundário ou ginásio na E. E. “João dos Santos”; colegial ou magistério na E. E. “Cônego Osvaldo Lustosa”; Letras pela UFSJ em 1996; mestrado na mesma UFSJ em 2011. Como seminarista, fiz os estudos filosóficos e teológicos no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, de Juiz de Fora (1982-1987). Casado fiz latu-sensu de Educação especial em Lavras, MG (2003) e Gestão Escolar em São Pedro, SP (2014).

Casei-me com Maria do Carmo Trindade Pereira em 06 de jan. de 1996 na Igreja Nossa Senhora do Pilar, filha de Sr. Messias Alves da Trindade Júnior e Dona Léa Delvechio da Trindade, ambos natos e falecidos em São João del-Rei, MG.

José João Bosco Pereira com sua esposa Maria do Carmo Trindade Pereira

em Jaguariúna, SP, em 2023.

Em 1998, no dia 11 de jan., nasce meu Filho Lucas Trindade Pereira no Hospital São Lucas em Belo Horizonte, capital de MG. O garoto teve o milagre ou cura, pois foi acometido por pneumonia e transferido para a Santa Casa de Misericórdia de BH, onde ficou de 11 a 24 de jan., reagindo positivamente aos remédios. Eu o batizei no UTI. Depois, foi apresentado à Paróquia do Horto Florestal para complementar o rito do Batismo pelo Padre Áureo. Hoje vive normalmente, graças a Deus. Está a formar em Engenharia de Materiais e Manufatura pela USP, São Carlos. Agradeço a Tia Cida ou Aparecida Alves Trindade pelo apoio e acolhimento a ele até sua quase formatura universitária. Deus a abençoe e recompense por tal dedicação especialíssima e solícita entre 2014-2022. Mas, Tia Cida nos ajudou a educar o Lucas desde pequeno. Após seu querer, Lucas foi morar com Wesley e a linda cadela Zoe.

A alegria dos pais é verem os filhos saudáveis, éticos, bem na vida ou formados e em trabalho ou empregados. Agradeço a Deus pessoas tão generosas na formação do nosso Lucas.

O exemplo dos pais complementa e fortalece a palavra educativa para a formação integral do ser humano como filho e cidadão.

Ou seja, considerando a conclusão do poema abaixo, inferimos que Educação é base da vida humana em sociedade, investimento forte para a empregabilidade do cidadão em formação, base da capacidade de ser útil e ético no hoje da história e no posicionamento entre pessoas e decisões que influenciam a vida inteira do ser humano ... Educação implica também valores, lar, respeito a todos, escolaridade. Educação é a arte de ser bom, fazer o bem a todos... Educação é arte sem a qual não se aprimora o sentido da vida humana, diálogo entre pares, saber se posicionar entre crises e ideologias...

Traduzir-se uma parte

na outra parte

— que é uma questão

de vida ou morte —

será arte? FONTE: Ferreira Gullar , Na Vertigem do Dia. 1980.

A partir dos acontecimentos do nascimento de Lucas e sua recuperação como sinal de Deus em nossas vidas, resolvi escrever meu primeiro livro Momentos poéticos (2006) como gratidão ao Céu.

Este livro de poemas é tripartido em: memórias de família, sonetos diversos e poemas contemporâneos. Há um viés fortemente religioso, mas que dialoga com a história e eventos da vida humana em geral e especificamente, com questões do sentido da vida humana e da fé como suporte para o bem e ser útil às pessoas e comunidades.

Gandhi elaborou a máxima: “Quem não vive para servir não serve para viver.” Já Gabriela Mistral soube fazer o poema Servir com tal sentença sapiencial. Ou seja, “Mais se beneficia quem melhor serve.”. Saiba mais: https://grandetijuca.com.br/coluna/rotarytijuca/36-mais-se-beneficia-quem-melhor-serve.html

GABRIELA MISTRAL – O PRAZER DE SERVIR

Toda a natureza é um serviço.

Serve a nuvem, serve o vento, serve a chuva.

Onde haja uma árvore para plantar, plante-a você;

Onde haja um erro para corrigir, corrija-o você;

Onde haja um trabalho e todos se esquivam, aceite-o você.

Seja o que remove a pedra do caminho,

O ódio entre os corações e as dificuldades do problema.

Há a alegria de ser puro e a de ser justo;

mas (lá, sobretudo, a maravilhosa, a imensa alegria de servir.

Que triste seria o mundo, se tudo se encontrasse feito,

se não existisse uma roseira para plantar, uma obra a se iniciar!

Não o chamem unicamente os trabalhos fáceis.

É muito mais belo fazer aquilo que os outros recusam.

Mas não caia no erro de que somente há mérito

nos grandes trabalhos;

há pequenos serviços que são bons serviços:

adornar uma mesa, arrumar seus livros, pentear uma criança.

Aquele é o que critica; este é o que destrói; seja você o que serve.

O servir não é faina de seres inferiores,

Deus que dá os frutos e a luz, serve.

Seu nome é: AQUELE QUE SERVE!

Ele tem os olhos fixos em nossas mãos

e nos pergunta cada dia: SERVIU HOJE? A QUEM?

À ARVORE? A SEU IRMÃO? À SUA MÃE?

FONTE: Gabriela Mistral, Antologia poética. https://www.tudoepoema.com.br/gabriela-mistral-o-prazer-de-servir/

Sim, como professor quero servir! Servir e ser útil como professor na Escola Estadual “Prof. Hélio Penteado de Castro” desde 2016. São oito anos de dedicação exclusiva a esta escola, graças a Deus e ao sim das diretoras: Tânia, Cristina e Flávia. Depois de 32 anos de sala de aula, alegra-me ver essa aluna acreditar no que ensino e faço como incentivador. Felicito tal atitude estudantil e honra no sorriso da atividade ou lição realizada com carinho, capricho e gentileza. É uma das melhores estudante, tranquila, firme, meiga, silenciosa dá conta de tudo!

Horta escolar como Eletiva: minha presença e plantação de alface, salva, cebolinha, couve, rúcula, tomate etc. Aguava duas vezes ao dia. Esterco orgânico da compostagem na horta. Ou terceiros nos davam esterco de gado, galinha e cavalo. As mudas sempre cedidas por Sr. Donizette, Diretora Márcia e outros.

Outra maneira de servir a Escola está na Eletiva Horta Escolar Sustentável, em que temos educação ambiental, alimentação saudável e educação afetiva dos estudantes. Trabalhei com Leandro, Benedito e João Paulo Neves, professores da nossa escola.

Meu primeiro livro Momentos poéticos (2006) pela Sefor em Divinópolis, MG.

Contracapa de Momentos poéticos (2006), lançado em Divinópolis, MG:

minhas influências e gigantes da literatura aí aparecem mencionados.

Sebastião Pereira - Formatura de odontologia em Alfenas 1961.

Foto recente (antes de falecer em jan. 1991) do contador, odontólogo, advogado e bancário Sebastião Pereira, “Nhozinho da Dona Rola’ – Dona Rola ou Maria Luíza de Jesus, minha vó paterna de Cajuru (Cognome na placa de Rua em São Miguel Arcanjo, ao lado esquerdo do cemitério de Cajuru, MG), casado com Maria das Mercês do Nascimento Pereira, Mãezinha Nossa de 9 filhos (Auxiliadora, João Bosco, Sávio, Sebastião Nascimento, Fátima, Luís Kennedy, Miguel, Franciscarlos e Antônio Geraldo) e 6 netos: Aline, Carla Cristina, Paulo Augusto, Lucas Trindade e Letícia, Rafaela.

Em 1979, foto na Igreja barroca de São Miguel do Cajuru, hoje, distrito São Miguel Arcanjo, MG. Da esquerda para direita, vemos Sebastião Nascimento (meu irmão), Sr. Mário, Vovó Rola ou Maria Luiza de Jesus, mamãe Mercês Nascimento e ao lado dela: meu pai Sebastião (Messias: esse nome foi tirado) Pereira, Miguel Arcanjo (irmão), ao lado dele o Rominho ao lado do pai deste Antônio da Aparecida de Carvalho, depois Auxiliadora (minha irmã mais velha) ao lado da Tia Francisca Corina (Tia Chiquita).

Minha mãe Maria das Mercês Nascimento Pereira, no sofá de sua casa na Av. General Osório, 438, Tijuco, em São Joao del-Rei, MG, ao lado dos dois netos: Lucas Trindade Pereira e a Aline Fátima Nascimento de Ávila Pereira, foto em 09 de jan. de 2023.

Minha mãezinha Mercês comigo na casa dela em São João del-Rei, MG em jan. de 2023.

Minha mãe Mercês (86 anos) com a minha esposa Maria do Carmo em jan. 2023.

4. POR UMA VISÃO ESPIRITUAL

“Tarde Vos amei, ó Sabedoria tão antiga e tão nova. / Eis que habitáveis dentro de mim, e eu, lá fora, procurar-Vos! Disforme, lançava-me sobre estas formosuras que criastes. / Estáveis comigo e eu não estava Convosco! / Retínheis-me longe de Vós aquilo que não existiria, se não existisse em Vós. Porém, chamastes-me com uma voz tão forte, que rompestes a minha de surdez! / Brilhastes, cintilastes, e logo aguentastes a cegueira! / Exalastes perfume: respeirei-O a plenos pulmões, suspirando por Vós. / Saboreei-Vos e, agora, tenho fome e sede de Vós. / Tocastes-me e eu ardi, no desejo da Vossa Paz. Mas, durante esse tempo, algo se movia dentro do meu coração… Eu era inquieto, alguém que buscava a felicidade, buscava algo que não achava… Mas Vós Vos compadecestes de mim e tudo mudou, porque Vós me deixastes conhecer-Vos. Entrei no meu íntimo sob a Vossa Guia e consegui, porque Vós vos fizestes meu auxílio. Então corri à Bíblia, abri-a e li o primeiro capítulo sobre o qual caiu o meu olhar. Pertencia à carta de São Paulo aos Romanos e dizia assim: ‘Não em orgias e bebedeiras, nem na devassidão e libertinagem, nem nas rixas e ciúmes. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo.’ (Rom. 13,13s). Aquelas Palavras ressoaram dentro de mim. Pareciam escritas por uma Pessoa que me conhecia, que sabia da minha vida.” Santo Agostinho, Confissões 10, 27-29

De novo, peçamos emprestado a autoria de F. Pessoa em Mensagem para nos ajudar a entender o “caminho das pedras” até nossa total realização post-mortem. Aqui temos uma difícil jornada, uns mais e outros, talvez, menos dura e desafiante, angustiante e cheias de percalços.

Temos em nós uma vocação sobrenatural que fica ofuscada por tantos apelos do mundo e da história, nossa necessidade de ganhar dinheiro, sobreviver, trabalhar, sofrer, perder saúde e amigos... E não entendemos a relação entre a vocação esse grito interior ou clamor por valores e desejos inesgotáveis de imperativos irredutíveis. Alguns conseguem cedo dar atenção à vocação como inclinação estranha, contudo incrivelmente inesgotável de paz, alegria, esperança, fé, ágape...

Outros, demorarão, depois das investidas ou vendavais da história local, familiar, social, econômica... Se lhes cairão dos olhos após tantas decepções e ilusões do mundo e das ideologias. E, no fundo do poço ou lá no final do túnel, a centelha de luz se lhes brilharão qual irresistível chamado de modificar-se, relevar-se, aproximar-se e prumar-se para um ir além de si, reeditar a existência, dar a chance ao coração. Pois, “o coração tem razões de que a razão em si não compreende...” – asseveraram tantos pensadores em diferentes modos, todos uníssonos como: Sócrates, o pequeno (religioso) Foucault, Blaise Pascal, Francisco de Sales em Filoteia: introdução à vida devota. Também, a Imitação de cristo é profunda em tais reflexões! A alma conversa com Jesus sobre seus instantes difíceis e como atingir o sentido maior da vida, rumo à fidelidade das Moradas Celestiais e ao desapego do mundo.

Se a profissão estiver articulada à vocação assegurará fonte vital e inesgotável de realização e destemor para vencer o mundo inteiro e a si mesmo, entre temores e esperanças.

Que adianta tudo ganhar a pessoa nesta vida, não se realizar de fato. Ou, “o que vale alcançar o mundo inteiro, perder sua alma...”, sua palma, sua vida... Reveja o clamor vocacional de Marcos 8,36-37. Já que a vida não se resume aqui, embora se resolva aqui como destinação de si ao infinito. Por isso, o meu livro (abril de 2023) recente se abriga debaixo do título: Minha vida Rumo ao Infinito, à Eternidade, às moradas eternas. Meditemos ao Evangelho de João 14, 1-2, relendo nossa trajetória existencial e sobrenatural.

Dicas para uma visa saudável, ética e realizável.

Axiologia ou crítica dos valores morais nos apresenta propostas de como rever nossa existência e seguir firmes a vida consigo, com os outros, com a natureza e com o Ser Superior, que chamamos Deus, Pai Nosso, O Supremo “Creador” (do latim, o verbo arcaico no lusitano e espanhol crear: é tirar do nada tudo que existe... Criar é inventar, descobrir, imaginar, fazer experimento ou nova experiência...) , Amoroso Pai ...

Por gratuidade fomos feitos à Imagem e semelhança de Deus ao nos criar do Nada. É a “Creação” (“Crear” em latim: tirar do nada; criar é descobri, inventar...) de Deus. Sua Recreação em Jesus, o Divino Amor.

Salmos 8

1.Ao mestre de canto. Com a gitiena. Salmo de Davi.*

2.Ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso vosso nome em toda a terra! Vossa majestade se estende, triunfante, por cima de todos os céus.*

3.Da boca das crianças e dos pequeninos sai um louvor que confunde vossos adversários, e reduz ao silêncio vossos inimigos.*

4.Quando contemplo o firmamento, obra de vossos dedos, a lua e as estrelas que lá fixastes:

5.‘‘Que é o homem – digo-me então –, para pensardes nele? Que são os filhos de Adão, para que vos ocupeis com eles?

6.Entretanto, vós o fizestes quase igual aos anjos, de glória e honra o coroastes.

7.Destes-lhe poder sobre as obras de vossas mãos, vós lhe submetestes todo o universo.*

8.Rebanhos e gados, e até os animais bravios,

9.pássaros do céu e peixes do mar, tudo o que se move nas águas do oceano”.

10.Ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso vosso nome em toda a terra!

Bíblia Ave Maria - Notas de rodapé:

8:3-4 - O salmista expressa sua admiração pela grandeza de Deus e pela Sua criação, mostrando a humildade e reverência que devemos ter diante dEle. Isso também nos lembra do papel da humanidade como administradores e cuidadores da criação de Deus (veja também Gênesis 1:28-30).

8:5 - O salmista reconhece a posição privilegiada que Deus deu aos seres humanos na Sua criação, afirmando que eles foram feitos um pouco abaixo dos anjos e coroados com glória e honra. Isso mostra a dignidade e o valor que Deus atribui a cada ser humano (veja também Gênesis 1:26-27).

8:6 - O salmista também destaca a responsabilidade que Deus deu aos seres humanos de cuidar da Sua criação, colocando todas as coisas debaixo do seu domínio. Isso nos lembra da nossa responsabilidade como administradores e cuidadores da criação de Deus (veja também Gênesis 2:15).

8:9 - O salmista encerra o Salmo expressando sua admiração e louvor a Deus por Sua majestade e grandeza, mostrando como Sua criação aponta para a Sua glória e poder. Isso nos lembra que todas as coisas foram criadas para a glória de Deus (veja Colossenses 1:16).

Versículos relacionados com Salmos, 8:

O Salmo 8 é um cântico de louvor a Deus pela sua grandeza e por ter concedido ao homem a posição de dominar sobre a criação. O Salmo inicia e encerra com a mesma afirmação: "Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra!" (v.1 e v.9). Os versículos escolhidos, em ordem de proximidade com os temas do capítulo, são:

Gênesis 1:26: "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra." Esse versículo se relaciona com o Salmo 8 porque ambos destacam a posição elevada do homem na criação, como uma imagem e semelhança de Deus, e o seu papel de domínio sobre a terra.

Jó 7:17-18: "Que é o homem, para que lhe dês importância e atenção, para que o examines todas as manhãs e o proves a cada instante? Por que não desvias de mim o teu olhar, nem me deixas em paz nem mesmo enquanto engulo saliva?" Jó expressa a sua angústia diante da dor e sofrimento, contrastando com o Salmo 8 que celebra a grandeza e bondade de Deus em conceder ao homem uma posição elevada na criação.

Hebreus 2:6-8a: "O que é o homem, para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? Tu o fizeste por um pouco menor que os anjos, de glória e honra o coroaste, e o constituíste sobre as obras das tuas mãos; tudo sujeitaste debaixo dos seus pés." O autor de Hebreus cita o Salmo 8 para falar da supremacia de Jesus sobre todas as coisas, como aquele que cumpriu a missão dada ao homem de dominar sobre a criação.

Salmos 144:3-4: "Ó Senhor, que é o homem para que o tomes em conta, o filho do homem para que o consideres? O homem é como um sopro, os seus dias são como uma sombra que passa." Esse salmo destaca a brevidade da vida humana e a insignificância do homem diante da grandeza de Deus, contrastando com a posição de honra que o Salmo 8 atribui ao homem na criação.

Isaías 40:26: "Levantai, ao alto, os vossos olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar." Esse versículo destaca a grandeza e poder de Deus na criação, em sintonia com o tema do Salmo 8, que celebra a grandeza de Deus em conceder ao homem uma posição elevada na sua obra criadora.

FONTE: https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/salmos/8/

O Ágape de Deus, acima no Salmo 8, em nós, faz-nos vislumbrar a Onipotência do Eterno Pai, a Sabedoria do Espírito Santo, no amor de Maria Santíssima e na seleção de São José como Pai Nutrício ou Adotivo de Jesus nos fazem a maior diferença, uma prerrogativa infinitamente única e à custa de Jesus e sua morte na Cruz. Com Jesus, nosso corpo corruptível se transformará no corpo glorioso, semelhante ao do Filho Deus Ressuscitado pelo Poder Maior de Deus Pai.

14/03/2020 01:48 - J B Pereira "Pois onde estiver o teu tesouro, aí também estará o teu coração." Mateus 6:21- Este tesouro é Jesus, Filho de Deus nosso Mestre e Salvador. 08/02/2019 22:58

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Foto abaixo: Meus pais Sebastião Pereira e Maria das Mercês Nascimento Pereira – abaixo no canto esquerdo. Eu João Bosco estou no 4º lugar da direita para esquerda da primeira fileira. Primeira Eucaristia – São Caetano Capela Salesiana – São João del-Rei, MG em 1970.

Veja: OS LIVROS ABAIXO EM: https://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/ebooks/index.php

Leia: PASSOS PARA O SEU PROJETO DE VIDA: https://br.pinterest.com/pin/840554717929759450

1. Tenha sempre um copo de água pela manhã, após suas orações matinas, medite como ser diferente, retomar o sentido da vida. Converse consigo e com o Ser Superior.

2. Enquanto abre a janela, dobra as roupas de cama, faz seu café e o delicia, ora e demora um pouco em meditar: que propósito hoje me convida à vida com os outros, como realizar meu trabalho com serenidade e ouvir mais...

3. Ao dirigir seu carro, embarcar no ônibus, metrô e trem, ligue sua música preferida e se deixa mergulhar na alegria de novo dia. À noite, ao recolocar-se no seu carro ou na poltrona de suas casas ou mesa, para o lanche, veja se alcançou diferentemente, seus objetivos à luz de um Projeto de Vida, irredutível, ético, ecológico, cidadão, cristão ou religioso para ampliar seu serviço à humanidade, ao seu lar e sua presença fez diferença entre muitos com os quais fez contato, trabalho, atividades etc.

4. O banho, sim, que momento maravilhoso, relaxante, venera seu viver, veja que seu corpo ou morada de sua alma, sem que o percebesse, o acompanhou na trajetória e dialéticas das movimentações, expectativas, escolhas e itinerâncias vitais e relacionais, atitudinais e meritórias de mediações e desgastes pelo viver, sobreviver, conviver...

5. Leia ou escolha bons amigos, boas leituras, bons filmes, bons alimentos saudáveis segundo à nutrição, nutrologia, ciências do alimento, culinária e gastronomia dignas de trabalhador, responsável por viver bem e bem viver. Ao fazer suas refeições, tenha gratidão ao Ser Superior e a quantos que suou para que tais e tais alimentos estivessem consigo, na sua mesa, na sua casa, na sua geladeira, no seu micro-ondas.

6. Procure seu médico, psicólogo, psiquiatra etc. e tenha seu Médico Espiritual, o sacerdote e pastores bons e honestos para direção espiritual e anímica, ética e de consciência. A vida é uma estrada sinuosa em que há balizas, marcas, luzeiros, placas de aviso, alerta, serviços, mas o que importa como e com quem anda, ouve, deixa-se amar e amar. Somos o que pensamos em parte, mas o melhor o que oramos, escolhemos, elegemos como referência ou referencial. O carro precisa do mecânico, o corpo da nutricionista, do médico etc. , mas a alma ou o espírito precisa de mestres interiores santos, bons, honestos, puros... saudáveis espiritual e moralmente. Exemplos em que se possa você mirar e dizer vale a pena viver, ouvir, crer e sentir o plus da existência, pois Minha vida, Rumo ao Infinito tem... (título deste meu livro, fruto de minha vida, opções, leituras, amigos e religiosidade.).

7. Se precisar tomar uma decisão radical seja na vida amorosa, seja no ambiente de trabalho... procure seu mestre ou pessoas sábias, talvez mais vividas, talvez idosas ou não, sérias para lhe orientar, aconselhar, fazer visualizar ou ponderar suas opções radicais, não radicalistas. O radicalismo é terrível como veneno e adoece quem acreditar estar certo em escolhas perigosas e contra a sabedoria. Ser radical é ir à raiz ou ao quesito vida, amor, fé, sabedoria, autoestima, autodisciplina, autorrealização... Não adiante ler livros de autoajuda e não escolher bem e se deixar enganar por caminhos idealizados por outrem, mas que, na verdade, você não está convencido do que seja melhor para si e para o bem de sua vida, do seu lar, dos boa convivialidade etc. O seu PV – Projeto de Vida – pessoal e profissional, amoroso e econômico, essencial e estrutural – implica suportes fortes e éticos, saudáveis e estruturalmente, filosófica e teologicamente bem fundamentados para serem sustentabilidade a longo prazo de sua existência e capacidade de viver em paz, em harmonia com os outros e com a natureza e o Ser Superior – que está em você e nos outros, desde que sejam bem feitas e escolhidas ações e atitudes axiológicas e conduta honesta.

8. Tenha sempre à sua cabeceira, antes de dormir, os bons amigos seus – que nada mais são seus livros adquiridos ou a adquirir: a Bíblia, Imitação de Cristo, Filoteia, pagelas da Folhinha do Coração de Jesus, Convertidos do Século XX, hagiografias ou vida de místicos, santos, exemplos saudáveis de vida... Ninguém se realiza sem mirar alguém e respirar bons exemplos e vidas ilustres, digo, vidas honestas, sinceras. Sincera ou sinceridade vem do grego ou latim: “não ter cera ou sem cera” – não precisar usar máscaras que machucam ou nos escondem..., embora sem perceber todos nós usamos máscaras para sobreviver na sociedade dos hipócritas, das falsidades... Persona ou personalidade, no grego e no latim, é a máscara dos atores do teatro grego. Eles a seguravam enquanto desempenham papeis do personagem que escolheram ou que lhes deram a representar nas arenas, que que o povo acorria, a cidade parava ao espetáculo, guerras se suspendiam para apreciar os talentos artísticos em exibição, canto, coral, vozes quais novidades do século V antes de Cristo. Atenas era o oportuno local de ostentações do teatro Grego.

9. Antes de orar, fazer sua meditação ou oração espontânea..., faça um exame de consciência ou rever sua lista de propósitos para cada dia... Assim, avançará nas melhores conquistas de atitude e convicções, virtudes, todas de tons e naturezas interiores tão boas e úteis para não só ganhar dinheiro, poder, fama, valor, visualidade, antes de tudo, autorrealização e autoestima por uma corajosa mudança de paradigmas e itinerário mental, metafísico, atitudinal, psicológico, teleológico, teológico, sem ser sensacional e extraordinário. Pois, existem conquistas simples e verdadeiras a cada dia e cada noite quanto vindas do valor das pequenas “cousas” (para dizer coisas lá no português diferente, linguagem comum do século XIX, veja a literatura de Machado de Assis, onde tal palavra aparece sempre... – Quando digo século 19, não significa viver do passado, da melancolia, da saudade doentia, da nostalgia sendo vazia, nada produz substancialmente... A alma e o coração humanos são baús, nos quais guardamos nossas memórias, as lembranças, reminiscências irredutíveis da nossa escalada existencial...).

10. Seja feliz no faz, ame a vida, única para você, não maltrate os amigos, seu corpo, sua alma, respeite a vida de todos, inclusive dos animais e da natureza. Venera a vida e a natureza, seu viver terá encantos, com certeza. Partilhe com os outros o que tem de melhor ... Veja, meu amigo, minha fraternal leitora, só se tem o aqui e o agora, presentes de vida, de eternidade, passos do rico viver rumo a si e aos outros, com a natureza e a sociedade de seu tempo, sua época, com nuanças inigualáveis... Não sou do passado, embora ele me influência de muitos modos, desde que o consinto em parte... Nosso inconsciente e a mente trabalha como o pulsar do coração, das sinapses celebrais... Almejamos o futuro, ovo que a galinha não botou ainda... O futuro virá a seu tempo... “Tempo urget”, não para e não volta... “Curta a vida, a vida é curta...” – slogan de game. Muitos querem viver do passado, pois acreditam que era o melhor e dever ser repetido... Outros desejam o futuro e não fazem ou pouco fazem para que ele se visualize e aconteça. Mas, acontecer onde, como, por que e quando? Pois nossa contingência nos impele ao presente, o cotidiano, ao hodierno... Agora e aqui” não dá para fugir dessa verdade! Seja inteiro no que faz e viva o instante, a hora presente, o momento ...

F. Pessoa diz: “A lua brilha em cada lago, assim, sê presente e inteiro em cada lago...” Parece que as pessoas vivem de migalhas, ora pressa ao passado, ora não mergulhando no presente, ora se esbaldando de um futuro como miragem... Solidão e solidariedade são as duas partes de nós mesmos.

Veja abaixo: o poema de Ferreira Gullar denominado Traduzir-se

“Uma parte de mim

é todo mundo;

outra parte é ninguém:

fundo sem fundo.

Uma parte de mim

é multidão:

outra parte estranheza

e solidão.

Uma parte de mim

pesa, pondera;

outra parte

delira.

Uma parte de mim

almoça e janta;

outra parte

se espanta.

Uma parte de mim

é permanente;

outra parte

se sabe de repente.

Uma parte de mim

é só vertigem;

outra parte,

linguagem.

Traduzir-se uma parte

na outra parte

— que é uma questão

de vida ou morte —

será arte?”

FONTE: Ferreira Gullar , Na Vertigem do Dia. 1980.

Conheça minha vida e obra em Recanto das Letras como J B Pereira (* 1961...), professor, escritor, mestre em literatura pela UFSJ (2011), com vários livros publicados no Brasil e e-livros em Novas Edições Acadêmicas (editora alemã no Brasil), com 62 anos e 32 de professor de língua portuguesa, inglês e outras disciplinas escolares deste século XXI. Atualmente, minha ou esta obra vem à tona: Minha vida rumo ao Infinito (2023).

Tal dialética existencial da práxis em Gullar (1980), pós movimento literário concretista dos irmãos Campos dos anos 1960, nos evoca toda a conflitualidade e desafios da vida social para a realização humana como Projeto de Vida e seu instigante aprofundamento das pessoas à medida que se dedicam por ser e ter, amar e perder, conhecer e ignorar a vida e seus amplexos e complexos históricos e culturais como experiência de convivialidade entre o eu (identidade) e o “alter ego”(Alteridade), ser e sofrer e curtir os momentos da busca de sentido da vida. Penso, além das sociologias das multidões, a solidão e o silencio, em que nós nos mergulhamos hodiernamente, ou seja, na psicologia do profundo...

Durante meu curso de filosofia e teologia em Juiz de Fora, tive tempo de estudar – o ócio ou o estudo criativo, ou melhor, produtivos e me encaram ou me irritavam os filósofos e estes pensadores. Foram uma navegação intelectual nos anos 1980, no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, de Juiz de Fora, MG, após o serviço militar e o deslocamento de minha cidade barroca de coração: São João del-Rei, MG. Vivi as crises e percalços entre a passagem da visão tradicional de mundo, ao surgimento da Teologia da Libertação e o posterior avanço lento da Renovação Carismática Católica, de vertente do neopentecostalismo norte-americano e universitário.

Ao deixar o seminário, comecei a trabalhar em livrarias, cartório, atendente da Brastemp, garçom de restaurante, auxiliar de pesquisas de ensino da ASAM – Associação de Assistência aos Menores em visita aos lares dos adolescentes em São João del-Rei.

Ao passar no vestibular de Letras (1991), comecei a trabalhar após a morte do meu pai Sebastião Pereira no mesmo ano. Conclui o curso de letras na UFSJ (1995), voltei para fazer o mestrado (2009-2011). Depois, pelas necessidades de professor em Uberaba e Belo Horizonte e a dedicação aos cursinhos ou preparatórios (1997-2002), fiz as minhas pós-graduações (2009 e 2013), que foram base para o mestrado e passar em concursos em Divinópolis (2001-2008), São Pedro (2011-2013), Piracicaba (2014-até a data atual – 2023), Etec’s em Piracicaba e Santa Bárbara (2013-2016).

Penso na psicologia do profundo, que nos fizeram pensar antes e depois da renascença, do Iluminismo, modernidade, sem esquecer os gregos Sócrates, Platão, Aristóteles, Confúcio, depois os modernos pensadores tão instigantes quanto éticos: Rousseau (1712-1778), François-Marie Arouet, mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire (1694 – 1778), Diderot (1713-1784), Baudelaire, Rimbaud, Valéry, Jean-Jacques Rousseau (1712 – 1778), Paul Ricœur, Victor Hugo, Émile Zola, Maupassant, Balzac, Flaubert, Marguerite Duras, Stendhal e Camus, Claude Lévi-Strauss (1908-2009), Michel Foucault (1926-1984), Jacques Derrida (1930-2004) ,Jean-Paul Sartre (1905-1980), Guy Debord (1931-1994), incluído os mestres da suspeita filosófica: Nietzche, Freud e Marx.

Penso também a profundidade dos pensadores como Agostinho de Hipona, Tomás de Aquino, Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.), Miguel de Unamuno (1864 – 1936), José Ortega y Gasset (1883 – 1955),

Kant, Proust, Descartes, B. Pascal, Teresa d’Ávila, Gabriel Marcel, Martin Heidegger (1889-1976), Lacan, Walter Benjamin (1892-1940) , Jürgen Habermas (1929) , Jean Piaget (1896-1980), Lev Semionovitch Vigotski (1896-1934), Theodor Adorno (1903-1969), Carl Rogers, Manuel Castells Oliván, Padre Antônio Vieira, Machado de Assis, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, os simbolistas brasileiros, Shakespeare, F. Pessoa, Marina Colassanti, João Cabral de Melo Neto, Marilena Chauí (1941), Miguel Reale (1910 - 2016), Dom Bosco, Dom Helder Camara, Dom Evaristo Arns, Zilda Arns, Frederico Ozonam, Dom Luciano Mendes de Almeida, Frei Galvão, Papa Franciso etc.

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Viver com a família em Helo Horizonte, Minas Gerais

Ao viver cada etapa da minha vida, senti que os desafios eram muitos e sobre-humanos... Não parecia ter sentido como hoje, com meus 62 sinto ver o sentido global e peculiar de cada instante vivido por mais difícil que me era naquela época.

Conto-lhes meu episódio vivido na capital mineira em 1998: desci do morro onde morava em BH, Bairro Horto Florestal. Estava eu na calçada avenida movimentada em um dia de muita chuva. As ruas e tudo mais eram-me diluvianas. E ao me posicionar próximo ao ponto de ônibus, é que veio um dos carros em alta velocidade e me elamiou todo. Tornei-me um pintainho sujo e molhado. “Quem está na chuva é para molhar...” – dizem os mineiros. E retornei rápido ao apartamento em que morava na Rua Santo Agostinho. E tomei banho e retornei cuidadosamente à mesma avenida, agora mais calma e receptiva aos transeuntes. E embarquei em lotação para o centro da cidade, onde fui lecionar os módulos de Língua Portuguesa no Soma, do professor Gentil. Este foi quem me apoiou muito e sempre me empregada em seus cursinhos. Era o líder de um dos cursinhos em que lecionei. Comecei com o mesmo professor Gentil no Alternativo, depois, para o Soma e, por fim, no Objetivo, todos de Belo Horizonte, MG. Mas, tudo lecionar também no Carrier no centro de BH, no Colégio Mineiro de Contagem, MG.

O NASCER DE MEU ÚNICO FILHO AMADO: Lucas Trindade Pereira

Quando meu filho Lucas nasceu, que surpresa, cansaço... Até vomitei no banheiro, porque estava com dor de cabeça latejante, após a cesariana em minha esposa. Vi todo o momento do nascimento. Entretanto meu filho não veio ao quarto para vermos e ele amamentar ao peito da Do Carmo. E fui chamado pela direção e médicos: - seu filho está no UTI. E o vi lá, orei com confiança... E dias depois, estava com diagnóstico de pneumonia. E foi transferido do Hospital São Lucas para a Santa Casa de Misericórdia, de BH.

E eu o visitava à tarde, antes passava na capela das missionárias verbitas do Hospital São Lucas, onde meu Lucas nascera.

E chorei e orei! Até o dia em que a irmãzinha religiosa me deu água benta para eu batizar o Lucas. Era para fazer a vontade de Deus. Eu, porém, rezava e pedia que desejava meu filho, que não morresse se Deus me acha que pudesse ser pai e assumir direitinho meu filho recém-nascido, hospitalizado entre 11 e 24 de jan. de 1998.

Sim, fui visitar meu filho e o batizei com o nome de Lucas, pois a Maria do Carmo – a mãe- comigo – tiramos alguns papeizinhos que dobramos para ver qual Deus nos queria para o nosso filhinho. E, entre Rafaela, Vinícius e Lucas. Deus nos mostrou o nome Lucas. Fácil de falar, escrever e chamar. E consagramos o Lucas ao São Lucas, médio e escritor do Evangelho e dos Atos dos Apóstolos, na Bíblia Sagrada. Nessa época, aproveitei para ler O médico de almas, a história de São Lucas. Gostei demais desse livro.

E o milagre aconteceu! Pois, somos também devotos de Nossa Senhora Auxiliadora, como católicos. Dirigimo-nos insistentes em oração a Virgem Auxílio dos Cristãos e a São Lucas para nosso bebê hospitalizado.

E ele se recuperou graças a Deus, a Virgem e a São Lucas..., o Céu ouviu nosso clamor e dor. E no dia 24 de jan., dedicado inclusive a Virgem Mãe Auxilium Christianorum, dos salesianos. Sabíamos, pois era data sempre foi comemorada pelos Salesianos de São João del-Rei, de onde viemos. Eu sou de Alfenas, minha esposa Do Carmo é natural de São João del-Rei, MG.

Fiz o jejum no dia que batizei o Lucas. Foi difícil, porque neste dia uma das crianças havia morrido no UTI. Vi o pai sair chorando de lá.

E, logo que o Lucas saiu da Santa Casa de Misericórdia, tomou o Lucas seu banho e até a enfermeira cortou-lhe o cabelo. Assim ao sair dali, levamo-lo ao teste do pezinho para avaliar outras doenças...

E fomos para casa tão felizes, o milagre aconteceu. Pois acreditamos de coração. Não queria perder jamais meu filho. E pedia força e palavras a Deus para saber dizer à Maria do Carmo se caso o filho partisse para o Céu.

Os mistérios e milagre podem ocorrer se não desvalorizamos a fé e a ciência, lado a lado a nosso favor. Somos até hoje convictos do Amor de Deus e agradecemos de coração e com toda a fé, que nos legaram nossos pais e antepassados.

Nosso bebê Lucas, veja o dia que aprendeu a andar no apartamento que compramos na Cidade Nova, Belo Horizonte. Deu os primeiros passos: da mesa ao sofá da sala. Que alegria dele e nossa. Graças a Deus!

Até resolvi fazer uma minicrônica para meu filho em Ditos e Feitos, livro em que tem essa minha produção.

Igualmente, fiz o poema Meu Filho, eu te amo... Tudo para valorizar a vida dele e os mistérios de Deus em nossas vidas ao nos presentear a vida de Lucas Trindade Pereira.

Hoje está com 25 anos e a concluir seus estudos universitários na USP de São Carlos, SP.

Sou fascinado pela vida, por isso quis contar tais momentos de dor e de esperança, gratidão e bondade ... A fé exige obras, que sejam éticas e boas!

Abaixo, amei a imagem da criança com o cordão umbilical ainda mergulhada em líquido amniótico no útero materno. Veja e leia sobre a legenda do embrião, lindamente em destaque na imagem.

Obrigado ao Senhor da vida!

Lucas a jogar bola comigo na garagem da casa, Rua Olinda, 270, Divinópolis, MG.

Primeira viagem a Poços de Caldas, MG, com o Lucas, garoto, em 2004.

João Bosco e sua esposa Maria do Carmo com a Aparecida Alves Trindade em Poços de Caldas em 2004.

Lucas Trindade Pereira com o pai João Bosco na formatura de Ensino Médio Metropolitano em 2014.

Maria do Carmo Trindade Pereira com o Filho Lucas T. Pereira na formatura de E. Médio em 2014.

Lucas Trindade Pereira com a sua mãe Maria do Carmo Trindade Pereira na AFPESP em Serra Negra em 30 de abril de 2023. Lucas gostou de estar do lado do velho cavalo, entre patos e coelhos, pavões e galinhas d’Angola.

Aparecida Alves Trindade com sua irmã Maria do Carmo e comigo João Bosco, de fora da Igreja Nossa Senhora de Fátima, em São Carlos em out. de 2022.

Lucas com o pai João Bosco no Shopping Dom Pedro, Campinas, em dez. 2021.

João Bosco, Lucas meu Filho, com Dona belinha Longatti Faccion, nossa madrinha de matrimônio, e Maria do Carmo, minha esposa em 2019. Estamos na casa dela na Alexina Pinto, São João del-Rei, MG.

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O INFANTE – Fernando Pessoa em: http://multipessoa.net/labirinto/obra-publica/18

“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma, E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo.”

PRECE Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi a tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silêncio hostil, O mar universal e a saudade.

Mas a chama, que a vida em nós criou, Se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode erguê-la ainda. Dá o sopro, a aragem - ou desgraça ou ânsia- Com que a chama do esforço se remoça, E outra vez conquistaremos a Distância - Do mar ou outra, mas que seja nossa!”

PESSOA, F. Mensagem. file:///C:/Users/joao%20bosco/Downloads/Mensagem%20-%20Fernando%20Pessoa%20(1).pdf.

“Embora o embrião produza uma meleca escura no intestino, não é possível dizer que isso é cocô, pois, na verdade, o embrião não come, portanto, não produz fezes. Já o xixi é solto livremente na bolsa amniótica (que envolve o embrião). E, de fato, essa urina fetal é o que compõe a maior parte do líquido amniótico e, portanto, é fundamental para o crescimento saudável do bebê.”

Fonte: Imagem acima retirada como curiosidade em embriologia humana em: https://melhorcomsaude.com.br/voce-sabe-onde-vao-xixi-coco-bebe-esta-barriga-mae/

5. POR UMA AUTOAVALIAÇÃO

PADRÃO O esforço é grande e o homem é pequeno... F. Pessoa

MAR PORTUGUEZ: Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! / Por te cruzarmos, quantas mães choraram, / Quantos filhos em vão rezaram! / Quantas noivas ficaram por casar / Para que fosses nosso, ó mar! / Valeu a pena? Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena. / Quem quer passar além do Bojador / Tem que passar além da dor. / Deus ao mar o perigo e o abismo deu, / Mas nele é que espelhou o céu. Fernando Pessoa.

Nas epígrafes Mensagem, de F. Pessoa, acima, todos nós passamos por altos e baixos da nossa existência por tantos e muitos motivos. Há uma contradição interna de não saciedade do que se consegue e deseja ser. Existe outro paradoxo entre amor e egocentrismo na confecção de cada um sobre o real do mundo, entre o ideal e o viver concretamente, uma insatisfação com o dinheiro, o prazer, a autoimagem, o dever como sacrifício de pagar coisas e impostos, a busca de reconhecimento e a sensação de vazio por descasos e indiferenças. “Cada um a seu canto sofre seu tanto” – afirmação do ditado popular.

Nem o poder dos donos do mundo é permanente, pois sobem uns e descem outros. Na democracia, elegemos uns que podem ficar com mandatos de 4 a 8 anos; alguns morrem, outros são cassados, outros renunciam...

Reflitamos, ó leitor, ó leitora, quanto tempo teremos para ajuntar e perder alguma cousa, posição, poder, fama, amigos, bens, títulos, trabalho até chegar a si aposentar – ou talvez nem aposentar? E se morreremos antes da decrepitude ou velhice? Ou seremos realizados no pouco ou no muito, os amigos serão fiéis ou não? Será isso ou aquilo importante? Vai saber! Imagina, meu leitor, minha leitora, não temos total controle sobre nós, o que diremos se controlamos os outros. Custa-nos modificar e corrigir, imagina se podemos ou não controlar o outro, às vezes: influenciados por nós por fazerem tais cousas, depois uns agradecem, outros logo esquecem, muitos se revoltam, aqueles outros nos olham com cisma, inveja ou indiferença.

Neste contexto, por isso, evocamos o poema de Fernando Pessoa, o qual nos alerta e nos admoesta sobre a condição humana e sua contingência cultural, em reflexão ou análise, pungente sabiamente, com estes e outros profundos versos em Mensagem, publicado em 1934, pela primeira vez, ano de sua participação em Concurso de Poemas em Portugal. Sabe-se que o poema ficou em segundo lugar, no entanto é o mais lembrado e citado até hoje. Isso é coisa raríssima. Mostra a genialidade de F. Pessoa para as línguas portuguesa, inglesa (Esta última valoriza a obra de F. Pessoa por escrever em inglês – parte de sua obra e tivera ele, também, forte influência dos britânicos como sonetos e textos de W. Shakespeare. O menino órfão foi criado por seus tios na África do Sul – isso é fato na biografia de F. Pessoa). E sua literatura de alo nível, haja vista por ser traduzida em várias línguas do mundo inteiro.

Valeu a pena? Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena. / Quem quer passar além do Bojador / Tem que passar além da dor. / Deus ao mar o perigo e o abismo deu, / Mas nele é que espelhou o céu. F. Pessoa, Mensagem.

Vejamos outros poemas do pensador lusitano F. Pessoa em Mensagem (1934), selecionados aqui pela sua síntese literária capaz de traduzir a coragem de vencer desafios, reelaborar suas crises, aprender com as dificuldades e os erros com e sem os outros. Tais circunstâncias evidenciam os altos e os baixos da minha vida rumo ao infinito... Eu me vejo nas entrelinhas e inferências desta obra pessoana.

Almada Negreiros (1893-1970). «O Infante» (Ilustração para Mensagem). 1934.

Acima, crédito da imagem em Mensagem – Mar Portugues - MultiPessoa, Labirinto – Pessoana – vídeo – jogos – Info – obra aberta EM: HTTP://MULTIPESSOA.NET/LABIRINTO/OBRA-PUBLICA/18

“O INFANTE D. HENRIQUE Em seu trono entre o brilho das esferas, / Com seu manto de noite e solidão, / Tem aos pés o mar novo e as mortas eras O único imperador que tem, deveras, O globo mundo em sua mão.

Dê tua prece outro destino A quem fadou o instinto teu! O homem que foi o teu menino ... Envelheceu. Mas todo vivo é eterno infante”

s.d. (sem data) Mensagem. Fernando Pessoa. Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1934 (Lisboa: Ática, 10ª ed. 1972).- 57. http://multipessoa.net/labirinto/obra-publica/18

“D. SEBASTIÃO REI DE PORTUGAL: Sem a loucura que é o homem... Mais que a besta sadia, Cadáver adiado que procria?“ PESSOA, F. Mensagem. file:///C:/Users/joao%20bosco/Downloads/Mensagem%20-%20Fernando%20Pessoa%20(1).pdf

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Minha reflexão sobre Álbum de Família Delvechio Trindade em 15/08/2020. J B Pereira.

Nós a amamos com esperança: Lucas Trindade e João Bosco Pereira.

Jesus disse: "

- Tenham confiança, pois eu venci o mundo. Comigo vocês vencerão. Na Casa do Pai, há muitas moradas. É verdade: eu quero vocês comigo eternamente." E Jesus é nossa Salvação: "Onde está teu tesouro aí está teu coração." "O pouco com Deus é muito; o muito sem Deus não é nada!"

Da Esquerda para a Direita: aqui está a Graça Trindade (viva), Sr. Messias Alves Trindade Júnior e sua esposa Sr ª Léa Delvechio Trindade (ambos falecidos) e a menina pequena, entre Graça (irmã) e Messias (pai) é a Maria do Carmo Trindade (viva). Todos estão em Aparecida, São Paulo. Talvez, foto seja de 1970

Maria do Carmo do Carmo Trindade Pereira, minha esposa, desejo a você tudo de maravilhoso, muita saúde, paz, fé, amor, alegrias, bênçãos e realizações no seu novo ano de vida um grande abraço e beijo de todos daqui de casa.

Acróstico - autor: Messias Alves Trindade Júnior, pai de Maria do Carmo Trindade, minha esposa. Messias foi barítono da Sociedade Sinfônica de São João del-Rei; texto sem data.

Seja sempre linda e formosa;

Aonde (for) todos possam te elogiar!

O meu prazer é tanto, de nem poder calcular.

Jesus que é bom e a todos quer bem,

O mesmo acontece contigo cidade gloriosa;

Até as flores, parece que têm,

Orgulho de ser as mais viçosas.

Desde que a brisa se levanta

Ergue-te para o caminho da luta!

Lembra-te, sempre, que és uma cidade santa

Rebrilha o sol que nos aquece,

Esperançoso, com o calor que nos fornece

Idolatrada Terra Celeste!!!

Messias Alves Trindade Júnior

Enviado por J B Pereira em 23/01/2012

Código do texto: T3456302

Ótimo funcionário da Têxtil, cantor da semana santa da Igreja Nossa Senhora do Pilar, católico e pai de Família numerosa, movimento mariano de construção da Igreja Dom Bosco, da Sociedade Sinfônica de São João del-Rei, MG. Viagens para cantar em várias cidades: Teresópolis, Petrópolis, Brasília etc. Seu aniversário era 10 de outubro. Em 10 de agosto, falecido ao cair em frente ao Asilo e da Igreja Dom Bosco de São João del-Rei, MG. 23/01/2012. Código do texto: T3456302.

6. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Tenho muito por que agradecer a Deus e amar a Vida do jeito que ela me veio... E o que posso ou tenho feito para tornar minha vida cada dia e cada noite o melhor presente eu recebi do Supremo Pai. E espero entregar ao Senhor da Vida tudo que me deu e dizer a Ser Maior: - Eu te amo muito e para sempre e sempre! Quero que minha família e todas outras alcancem o portal das Moradas Eternas após viver as tribulações existenciais, terrenais, daqui. J B Pereira

Eu não sou perfeito, mas busco a perfeição, a plenitude da vida, Deus como fonte da Eternidade ou plena realização do humano por e em Jesus. A religiosidade e a busca da verdade, o respeito à vida e à ciência, o estudo e resultados saudáveis sempre me tocaram de perto. Não sou Deus, contudo sou também filho de Deus: veja na palavra Deus que está inscrito “eu”. Esse é o eu profundo da espiritualidade, da Teologia e psicologia do Profundo.

Ao repensar minha vida rumo ao infinito, valorizo cada instante e aprendizado. Sobreviver em cada contradição, alegrar-se em momentos de avanços e conquistas na via como: ter nascido e ter bons padrinhos, amar e ser amado, ser de boa e forte família, ter bons pais, conviver por anos com meus irmãos e minhas irmãs, ter me casado bem, ver meu filho nascer e ser curado, concluir o mestrado e lato-sensu, lecionar até aos 62 anos a nossa Língua Portuguesa, literatura brasileira e portuguesa no ensino médio e outras matérias no ensino fundamental, publicado meus livros e artigos, conhecer bons amigos, participar de simpósios e conferências diversas, morar em tantas e boas cidades (São João del-Rei, Juiz de Fora, Uberaba, Belo Horizonte, Divinópolis (Cidades mineiras), São Pedro e Águas de S. Pedro, Piracicaba, Jaguariúna (Cidades do Estado de São Paulo).

Os caminhos alternativos vieram de muito estudo, coragem, receios, angústias, junto com minha esposa para conseguir reeditar minha vida e dar condições de estudo ao meu filho. E, com isso, pude muito aprender com muita gente e amigos (Meus pais Sebastião e Mercês, meus irmãos e irmãs, Minha esposa Maria do Carmo Trindade (e irmãs e irmãos) e meu Filho Lucas Trindade Pereira, a minha catequista Carmélia Laranjeira, Padre Gregório Batista e Padre Agostinho, ambos salesianos, Dona Belina Longatti Faccion e familiares, Tenente Luís Faccion, Dona Gilda Darvin – apoio à minha vocação, Sr. Antônio e Dona Cida, Tios Ceda e Bezico Sandim de Cajuru, MG, Padre Miguel Andrade Leite de Cajuru, MG, Vovó Rola ou Maria Luiza de Jesus, de Cajuru, MG, Eugênio Carmindo, Cajuru, MG; Vovó Maria Cândida do Nascimento, do Rio das Mortes e meus tios – Tia Carminha, Tio Miguel, Tio Antônio, São João del-Rei, MG, nossa eterna gratidão e consideração à Tia Cida ou Aparecida Alves Trindade em São Carlos, SP; Flávio Eustáquio de Oliveira, Bispos Dom Delfim Ribeiro Guedes e Dom Antônio Carlos Mesquita (ambos falecidos), Padres José Teixeira e Pedro Teixeira, Ivanir e seu irmão Padre Ilton, Dona Irene da Associação dos Coroinhas de Dom Bosco na Igreja Nossa Senhora do Pilar e professora do Conservatório de Música de São João del-Rei, MG, Inês Diretora (os três já falecidos), Luciano José dos Santos, Herbet Ladislau, sua mãe Dona Maria e lar, o poeta e acadêmico João Carlos Ramos, Augusto Fidelis e os acadêmicos da ADL – Academia Divinopolitana de Letras, MG, Geraldo Tito Sandim e Norma (Uberaba, MG), Roberto Matiolli e Luiza, vicentinos de São Pedro, SP, Prof. Gentil de BH, meus professores da graduação em Letras (Enoi, Tiburcio, Cláudio Leitão, Maria José e tantas outras professoras), eletivas/ Isolada (2009): gratidão à Profª Drª Adelaine e à minha orientadora Profª. Drª Maria Ângela, os amigos de turma no mestrado e as professoras e professores do Mestrado do Promel / UFSJ em São João del-Rei, MG; amigos e professores de São Pedro e Águas de São Pedro, SP; Professores de Piracicaba, SP: Professores Alessandro, Benedito Moreira, Leandro, Mateus o inspetor: Edilaine, Claudia Soledade, Elaine, Melissa, Donizete – sempre a doar verduras para a Horta Sustentável Escolar (desde 2020), Tatiana Coordenadora e professora, Profª Cristina, Prof. Gilson, Flávia, Sandra, Ricardo Rogério todos professores e diretores da E. E. “Prof. Hélio Penteado de Castro”, Rosana e Edgar, Sr. Ulisses e lar, Pimentinha, Dona Lourdes e Medina de Juiz de Fora, Padre Murilo Santos, Padres Rodrigues Sales e Walmor Oliveira – atualmente arcebispo e bispo, Padre Dóndici, Irmãs salvatorianas (Ir. Doroteia, Ir. Isabel Tooda; Ir. Toninha e Ir. Priscila – esta última: “in memoriam”), Ir. Irmã das Franciscanas do coração de Maria em Piracicaba, SP; Helena – amicíssima de minha esposa Maria do Carmo, Sr. José Trindade (Jaguariúna, SP) e todos os psicólogos e as psicólogas que me ouviram e pensaram a vida comigo. Perdão se esqueci de algum nome e pessoa conhecida e empática, que me incentivou nos projetos de vida...

“O QUINTO IMPÉRIO: Triste de quem é feliz! Vive porque a vida dura. Nada na alma lhe diz / Mais que a lição da raiz - Ter por vida a sepultura.

Eras sobre eras se somem

No tempo que em eras vem. Ser descontente é ser homem, / Que as forças cegas se dormem...”

PESSOA, F. Mensagem. file:///C:/Users/joao%20bosco/Downloads/Mensagem%20-%20Fernando%20Pessoa%20(1).pdf

Fatos Surpreendentes Este vídeo vai mudar a Sua vida. Não tenho palavras. Qual é a coisa principal em nossa vida ou em geral, qual é o significado dessa mesma vida? Muitos estão tentando encontrar a resposta para essa questão eterna. Mas muitas vezes, apenas no final da vida, muitos entendem qual é o seu valor. Aqui estão as 5 coisas comuns que as pessoas se arrependem nas suas vidas. Assista e, talvez, esse vídeo mude sua vida. #Vida #Pessoas #Fatos #Conhecimento" comentário do VÍDEO ACIMA. ____https://www.youtube.com/watch?v=0Cayu-bPWQU

Por gentileza, leia os meus poemas de A Tormenta existencial. O estado de espírito e o lirismo estão no contexto de minha busca de realização e crítica à sociedade no início do século XXI.

AORISTO - J B Pereira

Eu sou isso

Não sou grego

Nem falo sânscrito

Apenas sou combustão

Um cosmo de químicos

Neurônios acessos

A emocionar.

Sou cisco

No olho do mundo

Do irmão que passa

Ao lado

Uma sombra

Na vida renhida.

Sou preciso

Impreciso

Para mim mesmo

Ainda vou devagar

Já tive pressa

Desgastei minha presa

E trabalho para pagar

Minha despesa.

Com água e sabão

Tenho que limpar-me

De minha sujeira

Sem beira e eira.

Aoristo e idiossincrasias

É um tornar-me

A cada dia

Sem saber para onde

E por que tem que ser

E ter.

Detenho em modos de ser,

Pensar e agir

Cada um vai com seu olho

Fareja seu caminho.

Uns com carinho,

Outros com trilho,

Vão, todos vão,

E são para algo e alguém.

Ninguém se basta

Senão fica preso

A sua pobre casca.

Defino-me na minha indefinição.

Fui folha branca que alguém escreveu.

Fui massa-cósmica que alguém modelou.

Sinto-me à estrada

No devir

No frigir dos ovos e óbolos,

Um caso em aberto,

Uma obra inconclusa,

Uma estrela errante,

Um astro cadente.

Torna-se o que é?

Tonar-se o que quer?

Tornar-se o que buscas?

Torna-se novo.

Torna-se o futuro

Que vislumbra

Planeta a tua semente

Agora

E se não colheres

Ou colherias outro

O que plantaste.

E a vida flui.

E não reflui.

Segue em frente.

E a gente sente

Que parece que

Ainda não chegamos

Somos indefinição

Até a morte.

A morte nossa definição!

OLHAR CANSADO – 14/01/09 - J B Pereira

Achava certo nadar

Não contracorrente das águas.

Era ilusão!

O tempo fechou

Vejo apenas cinzas.

Não há saída

O povo continua espoliado

Indiferença global.

A roça secou

A minha garganta emudeceu.

Choro! Ergo meu canto de lamento.

Para os ricos, tudo azul,

Mas eles ainda estão verdes

e nos amadurecendo à força

e o trabalho é mais uma forca

Somos tratados com gado,

Enumerados para o matadouro

não estamos prontos, morremos.

Embora desesperados, ainda...

Somos lição de esperança.

Nossa utopia é viver

Um dia num mundo justo.

GRATUIDADE - J B Pereira

Quero agradecer tua graça

Que não passa

Em cada amanhecer

Em cada anoitecer

Ele me basta

E penetra além

Desta casca

E pulsa dentro de mim

E ela não me arrasta

E não me afasta nunca

De ti, Senhor.

HIPOCRISIA - J B Pereira

Hoje sinto o que sentias

Quando as coisas são arranjadas

E você, fora.

São coisas que lá dentro

Ficam estranhas.

E mexem com nossas entranhas.

E respiro fundo

E junto de mim

Mantenho o silêncio

E observo os homens e os filhos dos homens,

Como ficam nos arranjos

E querem ser atores

E não frios objetos

Deste sistema hipócrita.

A TIRANIA DESTE TRABALHO - J B Pereira

Frustram-me os cartões e relógios de ponto.

São prisões inúteis de medir o tempo.

Foram feitos para os acomodados

Não quero a chefia tirânica

Que persegue e engana com seu olhar

Fútil, fingido e indolente.

Nem aceito seus sequazes

Cuja bajulação esconde o desejo de subir e ter poder.

Para vigiar querem algo mais

E delatar logo.

Amofo (de mofar) todos os que se grudam ao poder

E o querem tão-só.

Querem ser - superiores aos outros.

Aborreço-me com os elogios

Para massagear egos...

Protesto contra os submissos,

Os que adulam e deixam os chefes

Pisarem só para não se imporem.

Que pena será a vida toda?

Se há autoritarismos, existe quem

Os credita facilmente.

Deixam que algum Tiradentes se apresente!

Sairemos bem disso após

A morte do herói.

Abaixo os tiranos e cúmplices malditos

Que pipocam e apodrecem os ambientes de trabalho.

ALGUÉM - J B Pereira

Alguém está disponível

Alguém procura alguém.

Você precisa de alguém.

Você quer alguém.

Todo mundo deseja na vida alguém.

Mas, paradoxal é ver alguém sem ninguém.

Alguém está só.

Eu sou alguém.

Poderia ter mil possibilidades

Mas vivo uma de cada vez.

Na curva da vida, posso encontrar alguém

Ou este alguém me encontrar.

Vamos procurar?

VENDEDOR DE SONHOS - J B Pereira

Somos atores na vida

Aproveitando o dia de cada vez.

Contemplo meu futuro.

Não posso ser marechal.

É urgente conhecer-me

A cada opção para acertar

Evitar a contramão.

Somos apenas frágeis terráqueos

Não dá para viver como Etê.

A vida é o meu palco.

Não dá para ficar fazendo shows.

É caro e cansativo

Por isso, nos bastidores estudo-me.

Se falhar, não desisto do meu sonho.

Eu aqui vivo cada dia de cada vez.

OBAMA – J B Pereira

Deus o ajude!

Seu discurso é ambíguo;

porque ser negro ainda é ambiguidade:

servir-se do sistema para vencer

servir o sistema para padecer.

Discursa para agradar gregos e troianos.

Discursa para incutir fé e esperança.

Não nos enganemos

Não é nada fácil ser presidente negro.

Ele sabe que não é super-homem.

E a decadência da potência

Ainda esconde a prepotência.

O processo foi desencadeado e

Os estilhaços da crise vão nos atingir.

Porque somos ocidentais

E os orientais estão de olho em nós.

Abaixo o capitalismo

E nem aceitamos os fundamentalismos mútuos.

O sistema é duro demais,

Nos mata a cada curva da história

Concentrando dinheiro e poder na mão de poucos.

E o homem fica à margem;

Ainda não sabemos como ficará o centro.

MEUS TEMPOS - J B Pereira

Sinto-me oprimido,

Não sou omisso.

Frente questões de meu tempo,

Ainda sabemos tão pouco –

a teoria não resolveu ainda a prática.

As culturas ainda

Vivem tantos paradoxos insustentáveis.

A fome grita em todo planeta.

A natureza humilhada reage violenta

E sua revanche tem proporções esmagadoras.

Os crimes de guerra

Que vergonha

Continuam por todo lado.

Civis e pobres sofrem consequências.

Tudo isso me faz pensar e chorar.

Até quando, meu Deus!?

Os juízes e políticos em conluio.

Invertem o jogo do poder com facilidade

Os pequenos vão ao tribunal.

Os ricos e injustos são liberados.

Tanta demagogia deslavada,

Mentem deslavadamente bem.

Sinto-me oprimido,

Vendo e vivendo nesses tempos.

Querem que nos sintamos

Inoperantes,

Impotentes,

Conformados,

Anestesiados com o mal – normal.

Vai meu protesto

E minha atitude a cada dia

Com o trabalho honesto e a favor dos pequenos.

Justiça não declina com corrupção.

Fome não rima com democracia.

E democracia não pode masca

-rar a tirania.

CHUVA - J B Pereira

Ela cai leve e me faz dormir – obrigado, meu Jesus.

Ela cai forte e não deixa dormir o pobre, que pena, meu povo.

Levanto os braços em mutirão para ajudar...

Levanto os olhos para anunciar e denunciar.

O povo não tem casa e há gente correndo risco perto de rios.

Que arte das gotas virem

Fertilizar os campos?

Que desastre dos homens

Desmatando florestas e assoreando rios?

As gotas são milagrosas e perigosas ao mesmo tempo.

Elas alimentam usinas hidrelétricas,

Elas afogam nossos filhos e famílias perdem tudo.

Se continuar assim, a natureza vai exigindo respeito.

Deus perdoa sempre, os homens as vezes,

A natureza nunca!

Mas não nego a primitiva dádiva divina,

As chuvas têm sua musicalidade,

Aos olhos brincam de todo modo,

Aos ouvidos, destilam ritmos e versos cadenciados ou não.

Capte o show da natureza.

RAIOS-X DO MILAGRE - J B Pereira

Quem lê Sebastião Milagre?

Eu gosto tanto de sua poesia.

É verso engajado – critica sutil à ditadura.

Maduro sofre perdas e crises.

Teve olhar atento à cultura local.

Nome da agenda cotidiana.

Declamava, compunha e defendia nossa gente.

Sofreu, amou e morreu como tanto quis.

Sem Lilia, ele se sentia infeliz.

Tantas poesias lindas

Para dar sentido às labirínticas

Vivencias sociais.

Crítico da cultura

Foi fundo em seu mundo.

Nada será igual

Depois de sua partida.

Agora vive do outro lado da vida,

No casamento espiritual.

Amar e refletir foram suas metas

Cujas premissas ficaram retintas

De versos e músicas, preces literárias.

Como é caro para nós

O preço do progresso;

A ética e fé não ficaram em escanteio

Pois vez da poesia seu imortal celeiro.

Deus fez Divinópolis;

E Divinópolis ama Milagre.

ABSURDO – J B Pereira

O absurdo das desigualdades

Gritantes

Tem como contrário aparente

O enriquecimento do oligopólio

Surdo,

Que ofende o silenciamento de vozes da multidão empobrecida.

Em janeiro, o cidadão comum...

paga muitos impostos

Enquanto vereadores

Todo ano

Aumentam a bel-prazer

Sua remuneração.

Que vergonha!

Vergonhosa democracia.

E ninguém faz nada

O povo aceita submisso e omisso.

E a máquina viciosa

Continua fabricando

A desigualdade escandalosa do sistema,

Que justifica esse ato.

Pobre continua pobre para rico ficar mais rico.

Precisamos de uma revolução,

Em plena crise mundial,

A economia deveria ser inclusiva.

Não vale mais plantar pobres,

Para ricos ficar dominando tudo.

Até quando?

Protesto, isso está errado!

Amaldiçoo esse sistema cruel

E enganador.

Tudo que tem início tem fim.

Tomara que chegue logo esse fim.

Ouvi de Reginaldo Moreira

Isso que me chamou a atenção:

- Gosto de tudo, um pouco!

De nada, muito.

Gosto de cada coisa em seu lugar.

O problema é que nem tudo tem seu lugar.

A gente tem o trabalho de arranjar lugar para coisas fora de lugar.

Há discursos fora de lugar como há pessoas fora de seu lugar.

Cabe a ela descobrir seu lugar no mundo.

Fernando Pessoa aconselhava:

- “Que nada em ti exceda ou exclua,

Seja inteiro no que fazes como a Lua Alta

Brilha em cada lago inteiramente.”

FONTE: A TORMENTA EXISTENCIAL - J B Pereira – 03/07/07

Peça a Bakhita: pela sua vida e sua liberdade: sem medo de ser quem é, sem pecado. Por uma vida sucesso na graça de Deus, faça sua boa confissão... Seja de Jesus e seja do bem... Não se preocupe: Basta Deus, quem Tem o amor de Deus, nada lhe falta...__Tudo por Jesus, nada sem Maria Santíssima e Santa Josefina Bakhita, escrava que perdoou a todos e as chicotadas (104 cortes de navalhas) ... roguem por nós... __ https://ww

w.youtube.com/watch?v=r7fnF-BiDa8 -- Santa Bakhita é o exemplo de amor ao Patrão Jesus... na cruz.... Na cruz... antes no Getsêmani ou Horto das Oliveiras, foi Jesus atormentado, humilhado, traído, perseguido, chibatado... pregado... E escrava e marcada no corpo com as navalhadas e chicotadas, identifica-se com o Patrão Jesus - o nada de Deus se fez tudo por amor dos homens, esvaziou-se total e radicalmente para nos salvar livre e eficazmente... Assim, Padre Pio e Francisco e Clara de Assis, Francisco Xavier, Teresa de Calcular, as duas doutras do Carmelo..., Dulce só pode ser dos Pobres, João De Deus etc. cada um à sua maneira todos vivem a febre de amor a Jesus ardiam do desejo de corresponderem ao Amor de Jesus e pela libertação das almas.... A todo custo lutam no céu e lutarem nesta vida pela misericórdia para o arrependimento de si e das pessoas que anunciavam Jesus...

Oração e Novena de Carlo Acutis __Oração oficial e Novena de Carlo Acutis Carlo Acutis __Ó Pai, que nos deu o testemunho apaixonado do jovem Venerável Carlo Acutis, que fez da Eucaristia o centro de sua vida e a força de seu empenho diário porque mesmo os outros Te amaram acima de qualquer coisas, faça com que possa ser em breve considerado um dos Beatos e Santos de Sua Igreja.___Meditação do Segundo Dia: Estar sempre junto com Jesus: este é o meu plano de vida. Servo de Deus Carlo Acutis, que viveste no Coração de Jesus, dá-me a graça de realizar em tudo, este plano de amor. Assim seja. ____ https://blog.cancaonova.com/semprefiel/oracao-e-novena-de-carlo-acutis/

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J B Pereira em: Há 2 anos. Eu também: estão no pé do Padre Lancelotti. Ele trabalha o dia todo e com a equipe a noite ainda atendi os mais necessitados na cidade... ___E há gente boa que investe e o protege... Mas, há quem o persegue e o odeia por tanto que faz a essa gente da rua... (Dizem alguns: - eu favorecer a quem não presta e gente suja e drogada e perigosa da rua... podia ficar na sacristia e não incentivar a pobreza... na porta da igreja e impedindo os carros e as pessoas de bem passar diante dessa gentalha... que deve desaparecer e incomoda todo mundo... ). _ Há gente para tudo neste mundo: os do bem e do bem acomodados, os indiferentes, os que nada fazem e tudo criticam, os perseguidores dos que fazem o bem, dos invejosos, os que acham que pobre, negro, estrangeiro, drogado, mulher na rua, chinês, japonês, etc. devem desaparecer... gente estranha e deveria ficar lá no país e na cidade deles e não vir aqui amolar e tirar o emprego e nos incomodar e ficar pedindo as coisas nas casas... roubam e matam... e ainda são tratados bem como direitos humanos... ___ E eu pergunto: E se eu fosse ou fosse um dos necessitados e abandonados e andarilhos e mendigos, sujos e pobres, estrangeiros, famintos, sedentos, sem casa, sem ninguém, na rua? Como eu e você na rua gostaríamos de ser tratados ou tratadas? __ Todos merecem respeito, são gente e filhos do Altíssimo Deus... Todos são pessoas e tem direitos e deveres... Se nos ameaçam temos o direito de defender e nunca ofender aos que perderam o uso da razão ou estão em situação pior do que nós... __Podemos fazer denúncias anônimas e recorrer ao MP - Ministério Público e aos policiais... o pior é que também entre os policiais há gente perigosas - Não que os policiais são todos ruins e perigosos... Nem os moradores de rua, mesmo sujos e ali, sejam escória, lixo, gente ruim... Em todo lugar, até entre os limpos, ricos, políticos... há gente que se sujou com a propina, a corrupção, são corruptos

_________

J B Pereira em: Há 2 anos. corruptores, violentos e violentados... ___Meu irmão, minha irmã, pergunte a si mesmo, a si mesma: - De que lado, você está? ___Não tenha preconceito, tenha caridade e prudência... ___ A pastoral de rua não incentiva ninguém a ficar na rua, lugar de ninguém e fuga de todos... E muitos ficam lá por que de cá perderam quase tudo... casa, emprego, família, saúde, etc. __ "Quem vê cara não vê coração... " __"Não julgueis para não serdes julgados por Vosso Pai, que está no Céu e conhece vossos corações e vossas intenções mais interiores... " _ " Se tiver que oferecer sua oferenda a Deus, e tiver com raiva e pecado contra seu irmão, deixa aí no altar sua oblação, vai primeiro reconciliar-se com o seu irmão, depois volta e oferece alegre sua oferenda ao seu Deus ..." _Ó Pai Nosso..., eu te amo demais, em cada ser, em cada pessoa da vida e de longe e de perto: em todos e em cada criatura, nos homens, nas mulheres, nos pobres, nas pessoas de rua... nos estrangeiros, nas viúvas, no camponês... nos afrodescendentes, nos orientais... nos índios, os quilombolas, as crianças, os idosos etc. __ E perdoo de coração para que ó Nosso Deus perdoe a mim como perdoo o meu irmão... Ele em conta isso, ó Meu Amigo Jesus, Meu Divino Amor e Salvador, que por todos morreu por amor na Cruz e nos salvou a Todos... E por amor, nasceu e morreu livre e por amor veio entre todos, por amor “se fez pobre e com os pobres quis ficar, nascer” *(canto litúrgico), habitar e morrer entre até ladrões... Para nos dizer que não faz como o Pai do Céu discriminação de ninguém, porque a todos ama igualmente sim: também, Amém! Só por hoje viverei. Amanhã será o outro dia. Amanhã, se Deus Quiser, viverei também... Ou será o meu último suspiro nesta vida!

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16. PEREIRA, José João Bosco. Diálogo Intertextual entre a Pulsão Lírica de Edgar Allan Poe e Sebastião Bemfica Milagre. Maria Ângela de Araújo Resende (Doutora e orientadora). Data de aprovação: 15/07/2011 Disponível em: <file:///C:/Users/joao%20bosco/Downloads/4-4-PB.pdfGláuks>. v. 11 n. 2 (2011) 269-288. Acesso em: 29/04/2023.

17. PEREIRA, José João Bosco. ALGUMAS EFEMÉRIDES ALUSIVAS A CAJURU, hoje Arcângelo, São Miguel do Cajuru, MG, na obra: História de São Vicente de Minas (1737-2000), autor Antônio Alves de Lima, Juiz de Fora: 2010, 418 p. Disponível em: < https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7485751>. Acesso em: 27/04/2023.

Este é o livro em que escrevi ALGUMAS EFEMÉRIDES ALUSIVAS A CAJURU, hoje Arcângelo, São Miguel do Cajuru, MG, na obra: História de São Vicente de Minas (1737-2000), autor Antônio Alves de Lima, Juiz de Fora: 2010, 418

18. PEREIRA, José João Bosco. SEBASTIÃO PEREIRA, conhecido por “Nhozinho da Dona Rola de Cajuru”, MG (“in memoriam! ”), transcrito o seu Diário, por seu filho José João Bosco Pereira, autor de Cajuru, Terra de Padre Miguel (2021 a). Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-generos-diversos/7426631>. Acesso em: 27/04/2023.

19. PEREIRA, José João Bosco. O DIÁRIO DE SEBASTIÃO PEREIRA, conhecido por ‘Nhozinho da Dona Rola de Cajuru”, MG (” in memoriam!”) – Parte II: 2022. 20 de março. Sinopse. Disponível em: < https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7477557>. Acesso em: 27/04/2023.

20. PEREIRA, José João Bosco. CAJURU, TERRA DE PADRE MIGUEL ANDRADE LEITE e OUTROS CAJURUSENSES. Sinopse. Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-generos-diversos/7345337>. Acesso em: 27/04/2023.

21. PEREIRA, José João Bosco. Momentos poéticos. Divinópolis, MG: Sefor, 2006. 64 p. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6549153>. Acesso em: 26/04/2023.

22. PEREIRA, José João Bosco. Sebastião Bemfica Milagre: Dissertação de mestrado. São João del-Rei, MG. Promel/UFSJ. 2011.

23. PEREIRA, José João Bosco. “Sentidos à deriva... (p. 62); “Por falar em pássaros” (p. 68). Momentos poéticos. Divinópolis, MG: Sefor, 2006. 64 p.

24. PEREIRA, José João Bosco. O descaso do Verde: SOS no Bra ‘z’ il . In: Poesia Livre 2021. Paraíba: Vivara Editora Nacional, 2021. 546 p.

25. PEREIRA, José João Bosco. Leitura de “Eu te amo, meu Filho! “In: Poesia Livre 2022. Paraíba: Vivara Editora Nacional, 2022. p. 229-230. Declamação. ATPCG, reunião pedagógica – para os professores da E. E. “Prof. Hélio Penteado de Castro”.

26. PEREIRA, José João Bosco. “Aurora: mira bem a sofrência “; “Ouça sinais e a brisa...”. In: Ditos e Feitos. 2020, p. 141-143.

27. PEREIRA, José João Bosco. “Sebastião Pereira: o Camponês que virou odontólogo”. In: Divinópolis, MG. Anthocrônica, 2009, p. 29-31.

28. PEREIRA, José João Bosco. “Revisitando a Poética de Sebastião Milagre”. In: Antologia 2009. p. 94-96.

29. PEREIRA, José João Bosco. Antologia ADL – As melhores crônicas da ADL. 2000, p. 67-68.

30. PEREIRA, José João Bosco. “Milagres existem... Era um sonho”. In: Antologia Poética do Recanto das Letras, vol. 2. São Paulo: 2019, p. 138.

31. PEREIRA, José João Bosco. “Telhado de vidro” – poema. In: Poesia livre 2013 (p. 164-165). Paraíba: Vivara Editora Nacional, 2013.

32. PEREIRA, José João Bosco. “Belina Longatti Faccion: exemplo de cidadania participativa e educação...”. In: Novas Edições Acadêmicas (no Brasil), 2023. e-book.

33. PEREIRA, José João Bosco. “Como ensinar na era da Globalização? Como educar no contexto da globalização? Novas Edições Acadêmicas (2014-07-21). In: Novas Edições Acadêmicas. (no Brasil), 2014. e-book. ISBN-13: 978-3-639-68468-1 ISBN-10: 3639684680 EAN: 9783639684681. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6554174>. Acesso em: 26/04/2023.

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_______________ ”””””________________

Meus e-livros em Recanto das Letras: nome artístico J B Pereira

Estatística dos livros em Recanto das Letras: 47 e-livros no Recanto das Letras e Total de leituras: 841

 https://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/ebooks/index.php?pag=1

 https://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/ebooks/index.php?pag=2

 https://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/ebooks/index.php?pag=3

Sebastião Milagre (1923-1992) e Adélia Prado (13/12/1935): JOSÉ JOÃO BOSCO PEREIRA- E-livros 01/08/21

POEMA Nº 7 - CARRO DE BOI 2017. J B Pereira - E-livros › Poesias 31/07/21

INTRODUÇÃO DA NOVENA OU DO TERÇO AO ESPÍRITO SANTO com ajuda de Maria Santíssima, esposa do Espírito Santo - E-livros 30/07/21

Poesia Livre - apud RAMOS, Isaac A.(Org) Poesia livre 2021. Pernambuco: Vivara. 2021, 545 p. p. 277

PINTURAS OBRAS DA PROFESSORA LIBETE - PIRACICABA SP em 2020 -

E-livros 21/07/21

TRATADO ESPECIAL À MÃE DE DEUS em 01/01/2021 & CONFRATERNIZAÇÃO DOS POVOS E DIA DA PAZ - E-livros 01/01/21

TRATADO PEQUENO EM HONRA E LOUVOR A SÃO JOSÉ: POÉTICO, ORACIONAL E DA PIEDADE POPULAR CATÓLICA - E-livros › Diversos 30/12/20

PEQUENO TRATADO SOBRE OS ANJOS - J B Pereira - 25/12/2020. 25/12/20

Livros da infância (1960-1970): Tempos bons, tabuada e Circo de sílabas: aprendi a ler. E-livros 22/10/20

Pregação de meu Pároco Pe. Milton Modesto, Jaguariúna, SP. 04/10/20. 12/10/20

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Canonização da Fundadora Madre Cecília - E-livros 22/08/20

MINI TRATADO DA DIVINDADE DE JESUS & A SANTÍSSIMA TRINDADE - 19/08/20

Messias Alves Trindade Júnior - da Fábrica à vida musical. Legado Acróstico –

E-livros 15/08/20

Delvechio - Família em São João del-Rei,MG em 14 de agosto de 2020. E-livros 14/08/20

Amamentar é um ato de contemplação da gestante ... Santa Marta: amiga e discípula de Cristo. E-livros › Diversos 05/08/20

Agostinho Filho & Mônica Mãe (ambos africanos de Hipona - antiga cidade do século IV ). E-livros 27/08/20

PROSA POÉTICA LAUDATÓRIA SEM FIM E GRATIDÃO. Mariologia na Eclesiologia e Escatologia católicas - E-livros 25/08/20

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MINI TRATADO DA DIVINDADE DE JESUS & A SANTÍSSIMA TRINDADE - E-livros 19/08/20

A foto do Papa com o dedo na boca pedindo silencio se deve ao fato de pedir que os fieis guardassem - E-livros 17/08/20

burro. A moral do - Frei Bernardino Leers RESENHA - E-livros 16/08/20

livros 15/08/20

Delvechio - Familia em São João del-Rei,MG em 14 de agosto de 2020. E-livros 14/08/20

Amamentar é um ato de contemplação da gestante ... Santa Marta: amiga e discípula de Cristo. E-livros › Diversos 05/08/20

A TORMENTA EXISTENCIAL - J B Pereira – 03/07/07 - E-livros 19/01/19

O Desafio Da Escola Democratica Na Era Das Novas Tecnologias (Paperback) - E-livros 18/01/19

SEBASTIÃO BEMFICA MILAGRE E MOACYR SCLIAR: O VESTÍGIO DA PARÁBOLA NAS HISTÓRIAS DE MÃE - E-livros 17/01/19

Tropeiros e Arrieiros da América Latina. J B Pereira e Daniel A.L Universidade da Colômbia

E-livros 15/01/19

MOMENTOS POÉTICOS - J B PEREIRA - 2006 - Divinópolis, MG. 64 p. Poemas e sonetos. Ref. bibliográfica - E-livros 12/01/19

DO PSEUDÔNIMO AO ORIENTALISMO: UM ROTEIRO REPRESENTATIVO NAS NARRATIVAS DE MALBA TAHAN - E-livros 11/01/19

Pequeno Tratado sobre o Paráclito à luz do Catecismo da Igreja Católica Romana. J B PEREIRA - E-livros 21/03/22

ANEXO

Meu Currículo Lattes

José João Bosco Pereira, nascido em Alfenas – MG, em 25 de março de 1961. É filho de Sebastião Pereira e Maria Mercês N. Pereira. Professor de língua e literatura portuguesa desde 1992. Formou-se em Letras em 1996. Possui o mestrado em Teoria da Literatura (2011), ambos pela UFSJ- MG. Os artigos (2004–2019) estão em: UFSJ – MG; UFG – GO, Assis – SP, Maringá, UEM - PR. O título da sua dissertação do mestrado é "Sebastião Bemfica Milagre (1923-1992): “O Lírico da modernidade em Divinópolis". Mais e-book "O desafio da escola democrática na era das novas tecnologias", Novas Edições Acadêmicas (2014). Tem quatro livros de poemas e 14 e-livros no Recanto das Letras. Publicou o poema "Telhado de vidro" na Antologia poética do Paraíba. Participou da I Antologia de Poemas Recanto das Letras, SP. Escreveu sobre Imigração Italiana para Andradas – MG (2019). Envia seus artigos a jornais locais e às revistas acadêmicas.

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J B Pereira. CAJURU, TERRA DE PADRE MIGUEL ANDRADE LEITE e OUTROS CAJURUSENSES - https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-generos-diversos/7345337

Sinopse

INTRODUÇÃO - Há fatos e fotos que registrados e rememorados podem ser esquecidos e outros não. Por quê? E o mistério da existência e da memória coletiva. Penso que há livros para guardar tudo isso. Os livros são como porta-joias ou relicários. Os cemitérios guardam nossos ossos e tudo decompõe e vira húmus da terra, nossa gravidez e gravitação entre o portão do Paraíso e o chão da História (des)humana. Façamos a diferença na elegância e no respeito entre nós e nossa vida, o sentido do passado no presente da vida atual e o suspiro-desejo do porvir que vai além de nós no Mistério de Deus, Senhor da História, de nossas vidas e da Salvação em Jesus. Oremos para que vivamos bem aqui para mereçamos o que vem depois de nós e favor dos que ficam ainda aqui no chão da vida em processo e sofrência e aventura de viver. Viver é alçar voos a cada dia, descansar à noite, esperar o sol nascer de novo. Boa leitura das memórias de meu pai e costuradas por mim e outros tantos amigos e admiradores de Cajuru MG como linda e queridíssima terra do Padre Miguel o Cajuruense mineiro mais amado por todos nós em todos os tempos e lugares. Honremos essa memória viva e pura, repassemo-la às gerações agora e sempre. Amém! Rezemos um Pai-Nosso e Ave-Maria e Glória ao Pai... às almas de todos os cajuruenses, que já partiram e nos aguardam na Eternidade feliz da Trindade Santíssima de Deus, revelada no Batismo de Jesus.

Autor: J B Pereira - Formato: pdf - Tamanho: 4 MB - Ano: 2021 - Enviado por: J B Pereira - Enviado em: 18/09/2021 - Classificação: seguro

J B Pereira em: Há 1 ano. anohttps://www.recantodasletras.com.br/infantil/7332898 __ TERÇO - Mistérios Amorosamente Maternais Falar de Maria Ss. jamais é demais. Pois é a linda e pura mãe de Jesus e Nossas também. “De Maria nunguam satis”. São Bernardo de Claraval. Tudo por Jesus, nada sem Maria. __Mistérios Amorosamente Maternais J B Pereira - 01/01/2020.

J B Pereira em: Há 1 ano. Rezo por meu pai Sebastião Pereira, que faleceu em jan. 1991.

Fonte: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-generos-diversos/7345337

J B Pereira. ALGUMAS EFEMÉRIDES ALUSIVAS A CAJURU, hoje Arcângelo, MG, na obra: História de São Vicente de Minas (1737-2000), autor Antônio Alves de Lima, Juiz de Fora: 2010, 418 p.

Sinopse

ISBN:978-85-7851-016-9. J B Pereira, 61 anos. SP, 31/03/2022. Fiz leitura, destaco alguns fatos e pessoas envolvidas à História de Cajuru na obra acima. Surgiu também no século XVIII. O Brasil era colônia de Portugal. Os arquivos sumiram com o tempo. Por isso, exige-se pesquisa e verificar com outras referências das cidades vizinhas... A Obra de Antônio Alves Silva (2010), cujo passado está ligado a Cajuru, pôde nos dar algumas pistas. Sebastião Pereira, o Nhozinho da Dona Rola nos descreve fatos e pessoas entre 1969 e 1990. Meu pai morreu e foi enterrado em Cajuru ou São Miguel Arcanjo em 27 de jan. de 1991. São passados 31 anos de seu diário, única referência escrita sobre a vida e os costumes de Cajuru, no tempo de meu pai, dentista por Alfenas, MG. Por isso, eu o considero Proto-Historiador (1º Observador-escritor e 1º Redator ou compilador da História dos primeiros tempos e dos tempos de sua vida em Cajuru, MG e participação na comunidade e Distrito de Cajuru, MG) desse modo de vida cajuruense em pleno século XX. Homem de oração. O terço continuava nas mãos dele. Havia feito a sua confissão mensal. Como dentista, sempre atendeu o povo com amor. Conheça, leia e aprecie as minhas obras: I. Cajuru, Terra de Padre Miguel; II. Diário de Nhozinho da Dona Rola: Dentista.

Coautor: J B Pereira a partir da leitura de Antônio Alves Lima, História de São Vicente de Minas (Minas Gerais) ... 2010.

SEBASTIÃO PEREIRA, conhecido por “Nhozinho da Dona Rola de Cajuru”, MG (“in memoriam! ”), transcrito o seu Diário, por seu filho José João Bosco Pereira, autor de Cajuru, Terra de Padre Miguel (2021 a). Texto todo em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-generos-diversos/7426631

Sinopse

Sebastião Pereira: O Proto-Historiador do Cajuru, MG, Amor e Fidelidade ao Povo de Cajuru, eis os relatos ou as narrativas entre 1967 e 1990. Transcrição por José João Bosco Pereira, filho do Sebastião Pereira. __O DIÁRIO DE SEBASTIÃO PEREIRA, conhecido por ‘Nhozinho da Dona Rola de Cajuru”, MG. (”in memoriam!”) – OBRA DE 2021 b - “Ad Jesu per Mariam!” - "Tudo por Jesus, nada sem Maria”, S. José, S. Miguel, pela boa alma de Padre Miguel Andrade Leite, pelo Nosso Cajuru, MG. Piracicaba, SP - 25/09 a 07/11/2021. SUMÁRIO... 1. INTRODUÇÃO .... p. 3 2. PARTES DO DIÁRIO.... 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...4. REFERÊNCIAS... 5. ANEXO...1. INTRODUÇÃO “Onde está teu tesouro nisto está seu coração – disse Jesus.” (Mateus 6,21) “Vem e segue-me – Jesus.

Coautor: J B Pereira, juntamente com o Pai Sebastião Pereira – que deixou o livro Diário...

O DIÁRIO DE SEBASTIÃO PEREIRA, conhecido por ‘Nhozinho da Dona Rola de Cajuru”, MG (“in memoriam!”) – Parte II: 2022. 20 de março. https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7477557

Sebastião Pereira: O Proto-Historiador do Cajuru, MG, Amor e Fidelidade ao Povo de Cajuru, eis os relatos ou as narrativas entre 1967 e 1990.

Transcrição por José João Bosco Pereira, filho do Sebastião Pereira.

Texto todo em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7477557

Sinopse

SEBASTIÃO PEREIRA, conhecido por “Nhozinho da Dona Rola de Cajuru”, MG (“ in memoriam! ”), transcrito o seu Diário, por seu filho José João Bosco Pereira, autor de Cajuru, Terra de Padre Miguel (2021 a). O Diário de Dr. Sebastião Pereira (1967-1990) – odontólogo e dentista de Cajuru, MG, está em posse do autor J B Pereira – com letra manuscrita e caderno numerado de páginas 1 a 73, com data de Abertura em 29 de setembro de 1967 até sua conclusão em programa DA Festa de São Miguel (sem data), com a Participação especial de Dom Antônio Carlos Mesquita, Bispo diocesano de São João del-Rei, MG, com os padres José Tibúrcio do Nascimento, Pe. João Batista do Nascimento (Pe. Dotivo, por causa das lições de latim no seminário onde aprendeu o caso latino de dativo, daí o “dotivo”.) e padre Salesiano Raimundo Dilermando (Pároco) etc. Poderíamos organizar o diário de Nhozinho da Dona Rola em temáticas ou capítulos afins, contudo isso fugiria ao propósito do mesmo critério cronológico da natureza mesma do diário como gênero textual específico. Acessar o texto todo em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7477557

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J B Pereira: O CALIFA ROMANCE - 29/04/2012

FONTE: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6557148

Sinopse

Já posso partir deste mundo. Vou despedir-me de todos: dos que me amam e dos que me desprezam. Devolvo à terra o que dela recebi. O genoma fica nas entrelinhas dessa obra. Não tentem me compreender e me reduzir às personae que elejo em meu lugar. Somos deveras paradoxais. Peço sua prece e uma mirada estrábica. Perdoem-me as fraquezas, sem as quais não se vê meu ser. Visite meu túmulo e leia minha obra. Se a lâmpada apaga; em outro lugar, seu candelabro está disponível a outra que vier. A ampulheta é visível e a areia do tempo se diminui com cada página que se Le: a última página qual grão de pó é levado pela ação corrosiva do tempo. Minha viagem aqui não será em vão se você ler e tirar algum proveito destas páginas como um toque de vida e de amor, de compaixão e crença. Faço minhas as palavras de Tagore na introdução da Bíblia que abri em casa de um amigo meu. E de outra sorte, minha leitura flui às páginas de Sobre a Morte e o morrer, de Elisabeth Kübler. Editora Martim Fontes. 1992. PREFÁCIO Outros empreenderam descrever as culturas do Oriente. Aqui proponho uma viagem ao Oriente e ao Islã, depois de me interessar sobre o assunto. É uma contribuição de um admirador dessas paisagens. Geografia e história se dão as mãos na compreensão do contexto vital em que as páginas desta obra se mergulham. É que tais páginas se propõem a penetrar de modo sutil e nem por isso mesmo nem mais profundo à idiossincrasias e ao modus vivendi do mundo islâmico.

Meu texto agora: O CALIFE ROMANCE

PREFÁCIO

Outros empreenderam descrever as culturas do Oriente. Aqui proponho uma viagem ao Oriente e ao Islã, depois de me interessar sobre o assunto. É uma contribuição de um admirador dessas paisagens. Geografia e história se dão as mãos na compreensão do contexto vital em que as páginas desta obra se mergulham. É que tais páginas se propõem a penetrar de modo sutil e, nem por isso mesmo, nem mais profundo às idiossincrasias e modus vivendi do mundo islâmico. A personalidade de homens do Islã nos impressiona durante muitas gerações como Califas e seus mistérios. Nesse mundo, o calor e o exótico se fluem na consciência de nossa limitação de olhar o Oriente como nicho de culturas vivas e tão ricas quanto o viajor curioso por aprender e apreender o modo de vida de uma gente que não é a nossa e nem se reduz à vida ocidental. Deseja-se da leitura o apreço ao homem oriental e sua mística e militância que nos inculca um cuidado e respeito transcendentes. É que infelizmente reduziu a vida e literatura desse lado do planeta aos impulsos inescrupulosos de quantos que desejam ver-se projetado às custas do exotismo de lá. A ficção como jogo de espelhos pode nos interpelar ao labiríntico sussurro da psique em seu contato inexpugnável com a cultura nativa, dentro da qual somos sempre estrangeiros e estranhos. E se construímos o figurino não a contento com sua expectativa é porque não tivemos a ousadia de que a alma confessa possa impregnar os meandros da vivência dos motivos mais profundos da viva ou de que você já os tenha sentido de alguma forma lá onde a paradoxal condição material nos prende por estarmos tão ingênuos e tolos e nossa visão talvez nos apareça tão rasa ou assoberbada pela torpeza dos nossos sentidos ocidentais. Viajar em companhia de tais personagens é sentir o pulsar de incógnitas de que a vida não polpa nenhum de nós. O sentido da vida está em dar sentido ao não sentido; o sentido não nos é dado simplesmente. Ele nos inquieta à medida que vivemos e sofremos. Damo-nos conta de nossa contingência e vida limítrofe. Porque estamos condicionados ao mundo e a ideologia que nos obceca e oprime. Gostaríamos de transpor o limiar de nós e ver para além desse nosso eu a que todos ao nos chamar nos impõem limites terríveis. Passamos uma vida breve ou de certo modo longa sem que tenhamos vivido no sentido mais pleno da vida. É doloroso sentir-se assim: somos presos ao nosso eu, ao nosso corpo, à nossa fome e ao instinto local da cultura que nos engendrou. Talvez, poucos talvez, tenham ido mais longe. E saber-se limitado por um lado, sem ter ido tão longe de nós mesmos, sem termos ousado mais...; de outro, termos sentido um eu-naufrago de que fala tão bem Ortega Y Gasset nos inclinaria a ter o risco diante de nós mesmos: sofreríamos por ser tão diferente dos outros, pagando um preço algo de nossos riscos, os erros cometidos, os tabus enfraquecidos, os preconceitos desbaratados como Galileu, Einstein, Marx, Hall, os místicos, os sábios, os santos, os heróis que a história simplesmente cultuaram sem os seguir os passos como um São Francisco de Assis, Gandhi, cujo radicalismo coloca em cheque nossa visão comodista e puritana de religião... Chegará e talvez já tenha chegado o tempo em que religião e ciências compartilharam seus saberes; ética não se distanciará da política, visto que há homens que se tornaram eficientes na prática do bem e do compromisso com a comunidade. Haverá um mundo de mentalidade cujos fins se tornarão objetivados na conduta pelo bem e da virtude, o político será ético e receberá um valor não exorbitante pela sua atuação. Haverá uma sociedade em que a idolatria será banida, extinguindo-se o culto do jogador acima dos profissionais de que se dispõe a sociedade como o educador. Não haverá corrupção dos poderosos neutralizando a ação das massas pela crença de que o bem compensa e o amor edifica. É doloroso querer a retidão dos povos quando seus líderes se tornaram corruptos. Disso e alguma mais, a leitura de Califa poderá nos servir, relativizando o real que construímos até hoje, inclusive independente de nossa visão moralista e nossa religião cúmplice, sem o sentido do sagrado e o respeito pelas criaturas vivas que compartilham conosco a vida na Terra. O Califa não é outro senão o alter ego que nos subjaz à medida que confidenciamos nossos erros e desvios existenciais, nossos erros de julgamento e percursos, nossas inferências narcisistas, nosso pretenso desejo de punir ou de acovardar frente aos muitos desafios que a vida nos impõe. Sim, o califa, somos nós, é a nossa sombra e uma voz a ecoar ou ressoar lá no fundo de nosso ser quando a sociedade atual aposta na centralidade do lucro e do ter.

CALIFA Romance de J B Pereira

Ninguém havia levado a sério um manuscrito encontrado no Porto da Arábia no século XIV, logo após a expulsão dos mouros da península ibérica. Amarelecido pelo tempo, mofado por outro lado, quase aos farrapos e de difícil legibilidade, o manuscrito me provocou náuseas. Tive que, com todo cuidado, recompor parte por parte, recompor o livro em frangalhos. O mau cheiro dominou o quarto e por dias me provocou náuseas terríveis. Contudo, valeu a pena o sacrifício, porque um tradutor do árabe o trouxe para mim depois de realizar algumas versões em línguas modernas.

Antigas tradições e lendas orientais representam de modo exótico a figura do califa e seus emissários no Islã. Como o xeque, ele domina um principado com sua autoridade e severidade, que, aos olhos ocidentais, é algo inadmissível e nada democrático. Por séculos, a tradição dos árabes perturbou nossa visão de mundo e o sucesso de sua militância incomodou o ocidente. O proselitismo é um dos cabedais desse empreendimento que os cruzados tiveram de enfrentar; contudo, não menos fundamentalistas se mostraram as cruzadas e seus seguimentos posteriores de modo ideológico e militar de dominar o antigo oriente considerando-o torpe, infiel, desumano e paradoxal.

Depois de traduções do Alcorão, as Mil e uma noites estão nas prateleiras de nossas bibliotecas escolares aguardando leituras e incursões um tanto curiosas e silenciosas, capazes de mover nossa atenção, embora sejamos assépticos às leituras de impressão oriental.

São histórias de histórias que nos legaram o passado, narrativas exóticas dentro de outras, que não podem ser lidas isoladamente, visto que trazem em seu bojo uma concepção de fantástico e de mundo que estão sublinharmente ao nosso modo ocidental.

Personae fisgando mimeses de sucessivas fábulas e parábolas como se estivéssemos descascando camada por camada de uma cabeça de cebola e outra então rapidamente viesse a surgir.

O califa, de que me refiro, foi um homem que surgiu do seu povo e de seu mundo. Há todo um percurso da dinastia ou de um vizir para a posição de um futuro califa. Os califas se diferenciam uns dos outros como cada homem de outro.

Ele não era tão cruel e tirânico. Ele se tornara o ótimo administrador do Islã, até que sua mão injusta foi mostrada e Alá se levantou contra seu orgulho pérfido.

CAPÍTULO I

Calicut, Omar, Ceilão, todo o oriente louva Alá. Há califas que ficaram na história; outros foram arremeçados ao esquecimento. Quando o Sultão de Shalita se ausentou para expandir seu império, Alidaláh se impôs como testa de ferro, e o reino viveu momentos de terror. Ele apoderou-se dos títulos e domínios do sultão ao ponto de ser tão temido quanto ao sultão.

Lendas contam que o sultão desapareceu nas últimas cruzadas. Alidiláh defendeu as fronteiras do imenso império.

Era exímio administrador, porém impiedoso, usurpador, confiscador e temido pelos senhores do reino.

Três anos antes de sua morte.

Alidaláh contou a mim sua fiel camareira os segredos de sua vida e fortuna.

Certa noite, muito doente, acometido por dores e o cheiro horrível da lepra, chamou-me, às pressas:

- Sarah, o meu tempo está a findar, minha vida se consuma em dores e o nada é próximo. Meu coração está angustiado até a morte. Minha máscara caiu e o meu coração há muito se endureceu. A alma está definhando num purgatório de pesadelos. Sou o culpado de muitos erros e decisões efêmeras. O povo ficou à margem de minhas preocupações; sofreu com as injustiças que pratiquei.

Peque a pena, tinteiro e os papiros de que a vista alcançar, venha e escreva. Venha logo escrever a história de um déspota que quer reconsiderar.

Quando era criança, meu pai era um bom beduíno e sofreu ataques de saqueadores do deserto. Certa vez, ele perdeu tudo e chorou amargamente.

Agradeci a Alá a vida polpada. Tinha uns dez anos, prometi vingar-me da morte de meu pai naquela noite cujo fogo tomava conta de nossa tenda. Aos doze anos, um dos saqueadores, misteriosamente, surgiu do nada. Caiu ferido em meus braços. Antes de morrer, disse que conhecia o que roubara meu pai. E o nome dele era Suacir, o Mão Negra, um dos guerreiros do Sultão, que havia participado de uma cruzada e sua mão havia queimado no óleo negro do deserto, o petróleo.

Aos 14 anos, fiquei sabendo que Suacir foi degolado pela vila de Samir, cujos inimigos o surpreendeu em emboscada. Aos 20 anos, depois da educação de um jovem calculista do reino e que atuava na Mesquita de Juáh, apresentei-me à corte do sultão após a morte de um dos seus funcionários bem quistos. Aos poucos, em alguns anos de trabalho na mesquita e depois no tesouro real, o Sultão me escolheu entre dez melhores.

No final da vida do Sultão Sualdir Ziaral, dispusera-me a servir à corte de tal liberdade que tinha acesso aos documentos e arquivos reais. A honra e a liberdade de renomado funcionário davam-me a credencial de coligir as crônicas da Arábia e Omar. E os ricos mandarins se recorriam a mim em suas dúvidas e dívidas. Faquires famosos confiavam a mim seus livros e atas de registros de seus tesouros.

Alidaláh vivera, pois, nos fins do século XIII; escolhido pela corte, mantinha-se íntegro e bondoso, era um homem honrado.

No Hamadã, na festa da pedra sagrada, fiel a Maomé, o profeta, e ao Poderoso Senhor dos Séculos. O general do Sultão morrera na cruzada e o Sultão desaparecerá talvez irreconhecível pela peste das guerras ou o fogo das investidas cristãs na Terra Santa.

O sultão era seu melhor amigo; isso explica em parte a preferência da corte e do povo pelo nome de Alidaláh. Depois de chorar muito aquela noite, uma visão do além incomodou-me a noite toda. Um pesadelo. Corria atrás do Mão Negra. Gritava:

- Devolva-me os meus pais, seu sanguinário e serpente infernal.

E do abismo à minha frente, o cavalo empacara, ecoou uma voz inconfundível:

- O fogo o devorou e a ti, também assolará.

Depois, uma serpente apareceu e, enorme, me perseguia.

Até que o cavalo branco caiu entre as areias e acordei suando, aflito.

Lembro-me ainda que o deserto era imenso, fiquei lá só, em disparada, por outro lado, meu cavalo se foi. E uma luz forte como o sol amanhecia lentamente.

Depois, para piorar, uma pedra rolou de uma montanha em minha direção.

E uma pedra veio-me à cama, quebrando um dos vidros da janela de meu quarto.

Quando ouvi o cântico da mesquita, bem à frente do castelo.

Várias noites, a visão acordava-me. Intrigado, curioso e ansioso pela decifração do sonho, procurei um sábio sacerdote. Ele me disse que o passado pesava-me a alma e que os bichos tinham poderes como nas fábulas. O cavalo era meu ser guerreiro; a serpente, a ameaça; o abismo, uma questão da alma; a pedra, minha dificuldade de ver mais além de mim...

Mostrei-lhe que, junto a pedra que quebrava a vidraça ou o vitral colorido do minha alcova, havia um bilhete com um perfume de gente fina da corte, alertava-me ser eu a próxima vítima de inimigos e seita fanática, sedenta de sacrifícios humanos para aplacar a peste que assolava a cidade há alguns dias.

CAPÍTULO II

O sacerdote, em segredo de seu ofício, me aconselhou cautela e que colocasse soldados de minha confiança e guarda pessoal a vigiar meu palácio. Também, de minha parte, avisei ao sacerdote que não passasse a quem quer que fosse meu sonho estranho.

Dias depois, um dos filhos indicados à sucessão real fora encontrado morto em sua mansão, quando caminhava pelos jardins à entrada do templo de sua residência.

Meu coração inquieto mantinha-se recluso ao palácio. Nem aventurava a ir à mesquita. O inimigo estava dentro do palácio, pois meus vigias de confiança tinham sido envenenados pela alimentação ou o vinho. Os soldados de plantão encontraram uma espada de prata, de rara beleza e brilho, arte de um bom artesão. Um símbolo estava na lâmina, uma águia de asas abertas.

Mas, depois de um mês de investigações, nada encontrei da espada e sua origem. A espada pesava sobre minha vida. De quem quer que fosse, a espada representava a serpente de meu sonho. Um risco inadiável do destino sobre meu poder. Não dormia à noite; de dia, cismava a dormir à porta fechada e sob os olhares de meus fiéis soldados.

O sultão já havia viajado para longas terras; morrido então. Um ano havia. E o seu sucessor morto também. O próximo obstáculo a ser removido só pode ser eu, pensei angustiado. O anel real estava em meu dedo, o que era o objeto de disputas violentas entre os da corte. O cavalheiro desconhecido da espada estava bem debaixo de meus narizes e do teto em que vivíamos e eu, em desvantagem, não o conhecia. Deve ter algum cúmplice desse atentado. E como consegui-lo.

Até que as palavras da pedra cujo perfume foi identificado em um jantar. Uma senhora não muito avançada em anos se colocou bem ao meu lado. O seu perfume era o mesmo; desconfiado, foi ao meu quarto. Abrindo a cômoda à direita da porta, vi a pedra e o pano que protegia o bilhete misterioso, em letras grandes e maiúsculas. E o perfume, sim, o mesmo da mulher que se assentava ao meu lado. Desci, rápido, olhei a todos os meus convidados daquela noite. Identificando-os um a um. Meu coração cético e preocupado fazia me contrair o rosto e o sobrecílios e a arfar ao ponto de sentir a palpitação no peito do coração acelerado. Era Atimar, a viúva de Suassutuba, o rico nobre que morrera em Sutramur. Outros senhores estavam à direita e à esquerda dela e conversavam tranquilos, mesmo depois da minha ausência. Eu alegara ir aos meus aposentos para tomar um remédio por estar um tanto doente.

A madura mulher Atimar, após o banquete noturno, ficou, por último, ao meu pedido. Quando todos os convivas se retiraram, pude apresentar-lhe um perfume cujo substrato químico era semelhante à que usava. O que a deixou satisfeita por algum motivo, dizia que, depois da morte do marido, não fora impressionada por nenhum outro nobre com tamanha sagacidade. E me perguntou o motivo de minha atitude àquela hora avançada. Mentindo, falei que andava tão solitário, nem havia alguém a me ouvir e com quem confiar meu coração. Ela sorriu – se não fosse pela minha desconfiança e medo de morrer – sinceramente talvez. O pano e a inicial da letra, a deixou um tanto arredia quando reconheceu ser de seu conhecimento. E me perguntou:

- Como o perfume nesse tecido veio parar em seu poder, vossa majestade?

- Pelo que me lembre bem, estava envolto em pedra que quase me atingiu à cabeça enquanto dormia em meu catre de ferro, após atravessar certeiro à janela de meu alojamento, lá em cima.

- Que horror! – emendou a Atimar. Ela parecia pálida e escondia alguma coisa a mais, coisas de mulher, o artifício da Eva no Éden.

- Segurando-a pela mão, percebi que ela tremia. E a convidei a sentar-se ainda por um pouco. Contudo, pedindo desculpas, pediu para se retirar.

- Em princípio, aquiesci com o olhar discreto e firme; mas, logo que virou, pedi que a acompanhasse até a porta, o que ela consentiu, dizendo-me:

- Vossa majestade, não está desconfiando de que fui eu a lançar tal pedra sobre vossa janela, ameaçando-lhe a vida?

- Por que não estaria; talvez você ou alguém que usa o perfume me ameaçou e desde então estou a procura do culpado.

- Majestade, gostaria de dizer que o perfume não é tão igual ao meu, são parecidos ou bem próximos; alguém usou o pano de minha casa para incriminar-me e o perfume ligeiramente diferente está impregnando o pano que está em seu poder.

- O que devo pensar da sua pessoa, Atimar?

- Que sou inocente, o senhor não tem provas de que atentei contra vossa vida.

- Por que, então, se empalideceu e tremeu ante ao cheirar tal perfume, antes mesmo que eu a interrogasse?

- Majestade, em minha condição de mulher, não sou inquirida e nem desejada desde a morte de meu marido que servira ao reino. E o desejo de um homem como o senhor inquietou-me deveras, porque o lençol que envolve minha cama com a inicial de meu marido está em vosso poder com o perfume que não é o meu, mas de minha prima Sheramir.

- E onde está Sheramir?

-Ela está morta, seu corpo foi encontrado em Bagdá em sua chácara... E contou triste o paradeiro da prima.

- Isso me deixa ainda preocupado comigo e com a senhora.

- Por quê?

- Não vê que está envolvida até ao pescoço no atentado ao califa?

- Gostaria que me dissesse quem a visitou em sua casa nesses dois meses e se há culpados e pistas pela morte de sua prima.

- Majestade, acharam um corte na nuca dela com um filete e um punhal cujo dono foi encontrado e mora aqui no castelo.

- Não me diga! E quem é o dono do punhal?

- E o xeque Veriknah.

- Então, venha comigo, agora ao lado sul de meu castelo. Preciso de sua fala.

- Mas, se me identificar, serei ameaça como o senhor.

- Então, não a exporei ao fato. Quero que fique com dois guardas enquanto converso com Veriknah.

- Tenho outra escolha?

- Não, pois a vida de sua irmã foi ameaçada – é preciso fazer justiça – e a sua e a minha, idem.

Capítulo III

Em casa de Veriknah, Alá levara o jovem califa. Mas, os ventos já eram outros. Porque, ao entrar, seu corpo estava inerte ao divã e a sala aberta aos fundos, de onde sairá o culpado.

E os mistérios continuavam a rondar o castelo e o califa não teria uma prova contundente de autoria do crime.

- O Veriknah está morto, venha ver?

- Por Alá, quem fizera tal coisa?

- Os guardas cercaram a propriedade dele na esperança de podermos ainda prender o suspeito.

Depois de duas horas, os guardas só encontraram no sul da saída da muralha, as marcas de uma bota e mandaram chamar Alidaláh.

Quando este chegou, colocou os olhos na pista graças a iluminação dos lampiões segurados pelos soldados. Mais à frente, viu-se um dos botões caídos quando o suspeito tentava passar o portal da muralha às pressas.

Agora eram três pistas: a espada com o ícone da águia, a marca da bota no chão e o botão de uma das roupas do fugitivo. Mas, pistas sem nexo lógico e casuístico.

Naquela noite, chorei muito. A solidão era profunda; a casa maior inda depois que conheci Atimar, sem saber o certo se era ou não culpada de alguma forma pela pedra lançada à janela de meu quarto.

Atimar foi orientada por mim a não arredar o pé de meu palácio até esclarecer os últimos episódios, cuja ameaça também a poderia atingir.

No dia seguinte, Alidaláh depois da prece e de ouvir o chamado na mesquita, tomou o vinho com o centeio com o mel e as tâmaras. O cardápio variado para começar o novo e longo dia que pressentira.

Alidaláh chamou à sua presença Atimar, cujo encanto parecia desfalecer ante as interrogativas e conjecturas do sultão. E demonstrava uma inquietude serena. Aliada à fé em Alá e um jeito escorregadio de mulher respondia as questões um tanto instável, deixando transparecer um ar de cumplicidade. O que incomodava Alidaláh era seu modo um tanto frio não mais cooperativo da noite anterior do banquete noturno.

- O que tem e por que não diz tudo que precisa?

- Desculpe-me, Alidaláh, é porque quem diz tudo pode ser que diga o que não pode e nem deve?

- Por que não diz o que deve sobre a vida que está em jogo e não dever afirmar que quem nos ameaça ou me ameaça?

- Alidaláh, há um Boduah, o genioso, cuja riqueza sobrepuja aos califas e não a sua. Ele é que possuía a adaga que perfurou às costas e a nuca de minha prima.

- Por que não o disse a mim, Atimar.

- Hoje ele virá me fazer audiência.

- Você o conhece bem?

- Sim, desde menina. E um xeque fingido e ganancioso. Ameaçara meu pai quando era funcionário do antigo sultão.

- Por quê?

- Porque meu pai o devia uma quantia pela terra adquirida por meus avós. E meu pai pagou com duas aias, que maldiçoavam Boduah.

Quando foi às 9 horas do canto de Moamé na Mesquita, o sino tocava quando Boduah e sua comitiva entrava no palacete do Sultão. Alidaláh deixou entre os cômodos internos do recinto ou na antessala Atimar para que ouvi a conversa dos dois mandarins. Uma treliça de madeira a separava dos dois, de modo que ambos não podiam vê-la a observá-los atentamente. O desejo de Alidaláh era que ao ouvir o parecer dela depois, chegasse a uma visão mais firme de que lado a Atimar realmente está.

A conversa transcorreu tranquila até o ponto em que Alidaláh indagou sobre o desaparecimento de Verikinah e Sheramir nos últimos dias.

No começo, Boduah se saiu bem e com o fim da conversa demonstrou um tom inseguro e suspeito na voz, dizendo que viajara à noite e ficara um tanto fanhoso.

Segundo sua opinião, não sabia do desaparecimento de ambos porquanto os vira a duas semanas em Medina e depois no Ramadã. E inquiriu ao sultão achar estranho se Verikinah morava bem perto e no interior do castelo.

Dias depois, os meus investigadores trouxeram notícias de que Boduah havia se encontrado em Meca com Verikinah e Sheramir. No castelo de Boduah, uma serva comentou com os investigadores que Boduah pagara um bom dinheiro para ver o sultão do Sul morto, no caso, Alidaláh.

Diante da conversa e dessas notícias dos investigadores, Alidaláh conteve-se ante as lágrimas de Atimar. Poderiam ser lágrimas de crocodilos – aqueles que estão no Ganges ou no Rio Amarelo. Mas, só Alá podia ver o interior das almas, antes de puni-las ao inferno.

Atimar disse que quando estamos sobre o véu da desconfiança e do medo não enxergamos correto. E que o pior adversário pode estar acertando e somente entendemos maldição e hipocrisia. Era o que ela via em Boduah a todo momento.

O Sultão então a levou ao quarto dos hóspedes e ao se despedir dela, ela o firmou a mão e disse que quisera que fosse tudo diferente e que nenhum sangue pudesse ser derramado. E ela confidenciou que a prima estava envolvida com uma gangue de falsários e malfeitores de pior espécie.

CAPÍTULO IV

Por um ano, não se conseguiu provar nada e nem descobrir o autor do atentado ao Sultão. Mas, no poder, ele se tornara mais forte e governava o Islã com certa aceitação por parte de seus ministros. O povo ia vendo obras e atitudes que ajudavam a melhorar a qualidade de vida de todos. Contudo, Alidaláh continuava a ficar mais recolhido ao castelo e afastava-se da vida pública.

Como brasa que queima a mão, o coração do Sultão alimentava o ódio e sem saber onde canalizá-lo. Debaixo das cinzas, a qualquer vento podia irritar Alidaláh. A nação crescia e o comércio se tornava o mais movimentado por aquelas regiões. As guerras continuavam, porém os tratados de paz eram mais convidativos à rota de diamantes e ouro. Todos ganhavam e a paz era o negócio lucrativo. A loucura das guerras se afastava e era vista como lepras a ser isolada de vez com receio de um contágio comprometedor. Os soldados distantes voltavam, muitos deformados e estropiados. Um corpo sem reconhecimento era tido pelo general como o do antigo sultão, o que consolidou o poder do atual. O anel real já estava em mãos de Alidaláh. O funeral e orações aconteceram até a marcha militar ao cemitério, em que parentes não se conformavam perder o status e serem tidos como inferiores e viverem à custa do novo sultão.

Alidaláh estava se consolidando no poder e Magmólia era a cidade perfeita e visitada por estrangeiros o ano todo. Mas, o coração de Alidaláh não se esquecia das ameaças. O conselho de sábios era escolhido com cuidado e o califa não tinha nenhum sucessor, se morresse.

Atimar foi liberada e se dirigiu às montanhas do Líbano, onde vivera quando criança e agora em uma nova vivenda, passava grande parte de sua vida e viuvez.

Com a coroação e a nova festa do Ramadã, o sultão se embriagara em sua prepotência e o êxito de sua administração calara até os ânimos de revolta popular e os inimigos, por enquanto. E isolado e infeliz, Alidaláh mergulhava-se em uma vida pérfida e os pecados capitais dominava a corte. A temeridade e a sua vida regrada foi lentamente substituída pela soberba, luxúria, cobiça e a dançarinas eram contratadas a ida à corte, vindas dos quatro lugares do mundo.

A cúpula respirava obediência cega ao sultão e os guardas inspecionavam todos que entravam nos cômodos e jardins do califa. O mesmo empreendia algumas viagens aos reinos vizinhos; o povo se mantinha a distância nos negócios dos mandarins.

“Fechei-me nos meus aposentos, e as imagens da infância vinham-me à lembrança”, interrogava-se, a todo momento, Alidaláh. E a tentativa de esconder-se de passado, levou-me a paragens subterrâneas e noturnas da vida. Cabarés e cassinos eram comuns em que o sultão se deliciava.

Ao chegar ao palácio, Alidaláh sentia-se a solidão e a frustração; e o bilhete daquela noite vinha-lhe à imagem como presságio que desconsolava. Temia traições noturnas e de dia era sua indiferença ao que se passava no reino. Tudo era entregue aos seus competentes administradores, escolhidos cuidadosa, vigiadamente. A neurose da perseguição se tornara uma realidade da vida palaciana. Media, atos e palavras, evitando qualquer excesso, exclusão e paradoxo. Nunca tomava decisão sozinho, repentinas, vigiava contra toda possibilidade e tormenta.

O poder é instável, mesmo quando somos súditos reais do sultão, pensavam seus ministros. Porque, eram cobrados a todo instante. E poderiam perder seus postos.

Desejava Alidaláh descobrir quem matara seu pai e queimara sua casa de campo. Antes de morrer, meu pai perdoara a todos pelo mal. Só eu que achava aquilo uma fraqueza e ignorância. Não aprendi a fazer isso, julgava tudo estranho. Tinha-me esquecido que a vida me dera muito mais. Enquanto uma maioria vivia privações e muita peleja, o sultão desperdiçava as oportunidades de ser útil e capaz de entender a vida e compadecer-se dos pequenos.

E não conseguia superar o trauma da infância e a morte dos pais. Para ele, só a vingança, irmã do ódio, vinha destilar o veneno na alma do sultão.

CAPÍTULO V

O poder nos confere poderes, máscaras, torna-se superior aos outros. Há sempre alguém que sabe mais e não admitimos. Isso deixa os que estão no poder inseguros. A vaidade e a soberba dominavam meu coração, impedindo-me de me encarar como um mortal e infeliz. E o que sabe mais o incomodava ao ponto de o invejar ou tentar eliminar. E se tornando cada vez mais poderoso para os outros, havia um estranhamento no meu modo de pensar e agir. Como é difícil conviver com o próprio eu e a imagem deformada de si. Somos o que imaginamos. Eu me temia, não sabia até onde meus atos me conduziriam. Como todos os outros antes de mim, era o mesmo. Repedia a opressão, objeto de meu ódio e perversão, o poder me cegou. Tornava-me obtuso e injusto, arrogante e temerário. Se Deus nos criou para ser feliz e livre, eu me transformava em infelicidade e torpeza. Deixei-me escravizar por meu eu escravo. Ignorava a religião e a moral. Os ensinamentos do passado ficaram para trás. Meus sonhos de crianças se eclipsaram e os projetos caducaram e meu ser se envelheceu precocemente. Estou velho aos quarenta anos e pareço um retrato escalhavado de uma imagem horrenda, esquecida em algum lugar. Meu lugar no mundo vai findar-se. Tudo que amava morreu. Ficaram as cinzas de um momento defunto. Amei pouco e recebi demais. A máscara deixara cicatrizes ao destampar o verdadeiro ego que escondi a muito. Sou todo ressentimento e medo. A miopia e a lealdade se opunham como reinos rivais. Alá deixou-me seus avisos de paciência e me perdi na estrada da vida. Tropecei em meu defeito e maldade. Pequenas pedras me fizeram vir ao chão e as montanhas me distraiam as vistas anuviadas pela soberba. Estou doente espiritualmente. Quando galgava os píncaros da glória, meu tombo foi ruidoso.

Um dos vizires me entregou a filha para desposar-me. Ele temia pelo futuro dela. Ela era jovem, bela e vaidosa. Ele, um ganancioso homem. A mãe morrera há 15 anos. Mal se lembrava da mãe a Xamires, a atrevida. Talvez assim fosse porque aprendera o mal de si para se revelar contra os que a queriam subjulgar. Mas, o meu coração não a queria e a entreguei a um dos meus ministros, que a conduziu ao seu harém. Xamires sempre queria que eu a desposasse, mas eu sabia que ela queria apenas aparecer como mulher centrada na estratégia do pai também nas oportunidades dos melhores lugares.

A solidão aumentara sobremaneira. O que me levou a repensar minha vida de celibatário ou solteirão. Eu precisava de sucessor. Foi até que, na mesquita interna do Castelo, pedi a Alá

- Deus é único. Não há outro poder divino além d’Ele. Sendo onipotente, ouve minha prece e dá ouvido a minha oração. É o que nos pode salvar do mal e da desgraça. E Ele seja a glória eternamente pelos séculos sem fim. Quando meus pais voltaram ao pó, eu roguei e Alá me trouxe até aqui. Não existe outro ser sobre o qual se pode confiar. Maldito o homem que confia no outro, ambos como cegos cairão na vala funda. Ouve, meu coração, o Eterno e todo poderoso é Alá. O único Deus verdadeiro, ainda suplico que me ajude a levar minha existência pesada e sem sentido. Eu me abandono em Alá, todo o Islã também. Somos resignados à vontade soberana que nos guia como a estrela no deserto aos beduínos. Maktub, tinha que acontecer conforme seu designo santo que passasse minha vida por aqui sem que eu escolhesse ou suplicasse. Já estava escrito nos cânticos.Tristezas do inferno me cingiram laços mortais e o deserto arma ciladas ao escolhido de Alá. Na angústia invoquei os seus preceitos e a minha arrogância me obcecou o espírito e não soube aproveitar os ensinamentos de meus antepassados. No palácio me afastei dos escritos da mesquita mais sagrada e, no entanto, Alá não é vingativo como meu coração. E sua face tornou-se serena como o véu da noite estrelada que me faz sentir apequenado; se conto as estrela, fico sem concluir a contabilidade de tudo que Alá tem feito ao seu escolhido. E meu coração está triste até agora diante de sua face inconfundível. Quem dera que eu o escutasse como os humildes de meu reino e a lei do Alcorão fosse a regra de minha conduta como os puros de coração. Estou ficando velho e sem herdeiro. Consultei o velho sacerdote como a corda da areia a ligar o passado da velhice ao presente de minha geração a fim de não colocar o reino em mãos erradas. Iaich raçak ia malek ozzmã! Alham-bufalec! Graças a Alá. Era em Meca, na terceira lua do mês de Rajeb-aul do ano 1503 da Héjira. Depois que a grande caravana de mercadores chegou ao reino. Mahissalemá! Podem ir à cidade, que Alá os proteja! Nosso Deus é visível em suas obras e poder; invisível como Deus oculto no coração do Islã, mas presente em qualquer tenda que o invoque com serena sinceridade. Peço a Alá uma mulher para ter meu sucessor. Sei que quando Deus criou a mulher criou a obstinação. E a verdade afastou-se do palácio do sultão, cujas portas lhe fecharam à suave formosura. Mas, com o tempo, a Verdade se cingiu de áspera roupagem e exigiu uma audiência especial. E o sultão concedeu. Mas, era a verdade vinda com a vestimenta da acusação, que obrigou ao grão-vizir a abrir o portão do palácio. Eles haviam proibido de entrar a Verdade porque estava vestida com vestes rudes dos beduínos. Mas, quando Deus criou a mulher instituiu o capricho, com trajos suaves e adornos cujo brilho e realce abririam as portas do coração do Sultão. Coloca-me, Alá diante de uma mulher que me seja preciosa e prudente, pois sou o homem mais solitário e infeliz na face da terra.

Muitos anos se passaram e Alá deu uma mulher segundo o coração do Sultão, capaz de ajudá-lo na governança do reino e na sucessão de seu poder.

The end.

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J B Pereira: O trem de Minas e do mundo anda na linha para chegar ao seu destino... Esse é o sentido literal ou denotativo. Mas, a outro, o sentido conotativo ou da metáfora de ser honesta isso sim é de Deus... Ser reto e ter retidão nas atividades e ser ético e superar preconceitos e nada de ódio e racismos... Axiologias é a ciência crítica dos valores morais... Jesus é a fonte libertadora da Verdade do Reino em que todos têm direito... Deus é misericórdia! ____ https://www.recantodasletras.com.br/juvenil/7021242 01/08/2020 15:12 - J B Pereira São José, o Pai adotivo do Menino Jesus Tudo, tudo, tudo sobre São José Quais seriam os principais atributos vinculados a São José? Carpinteiro, família, esposo da Virgem Maria, Pai adotivo do Menino Jesus? Todas essas definições, embora muito importantes... ______ https://reginafidei.com.br/category/regina-fidei-recomenda/ 01/08/2020 15:00 - J B Pereira Padre Pio e seus bons Conselhos (dez = 10) piedosos e sábios, santos e puros de São Padre Pio: Veja abaixo a sequência interessante - ouça, pratique e vá para o Céu ver Jesus, Maria, São José, o Padre Pio e os anjos da Guarda... __A VIRGEM É O ATALHO PARA SE CHEGAR A DEUS RAPIDAMENTE _ Parte 1:_____ https://www.youtube.com/watch?v=vIZZT3Il80U __ ESPANTE A MELANCOLIA. A ALEGRIA, JUNTO COM A PAZ, É A IRMÃ DA CARIDADE. ____ Parte 2: _ https://reginafidei.com.br/espante-a-melancolia-a-alegria-junto-com-a-paz-e-a-irma-da-caridade/#comment-20817

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Veja em: J B Pereira: São João Del-Rei, MG: instância de relevância presença italiana no comércio e na vida urbana e rural: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-generos-diversos/6860940

J B Pereira (2019). Passaram-se 131 anos (1888-2019), a presença italiana tem um diferencial marcante na comunidade. Os produtos do mármore, dos hortigranjeiros, madeireiras, serviços em geral (engenharia, pedreiros, sacerdotes, arquitetos, decoradores, artistas, tradutores, pintores, cantores etc.). A cultura local não seria a mesma sem a italianicidade que se adentrou às festividades e ao modo de vida, aos costumes locais e técnicas diferentes de cultivo e pensar e sentir a vida. Depois do Porto de Santos e Juiz de Fora, as primeiras levas de italianos se fortaleceram na vida são-joanense em 1888. Matozinhos, Colônia do Marçal, Bengo etc. são as expressões de um passado de distribuições de terra, cujo valor nós aquilatamos com sucesso do hibridismo ítalo-brasileiro, entre contradições e conquistas paulatinas dos descendentes dos italianos: Delvechios, Longattis, Bergons, Bertonis, Tortoriellos, Vianinis, Darvinis e tantos outros. Da língua, do Hino, do bocha, das culturas agropastoris, da religiosidade à miscigenação e à aclimatação, afastando-se das idiossincrasias radicais ao amainado sentimento de brasilidade, com esforço de adaptabilidade e investimentos pela dura sobrevivência. As forças expedicionárias brasileiras de são-joanenses contam a morte de heróis descendentes italianos (Orlando Randi etc., Monte Cassino e Castel Gandolfo, Itália, na II Grande Guerra Mundial)

J B Pereira e https://www.ponteentreculturas.com.br/revista/textos.html - Enviado em: 08/02/2020

RESUMO: Solicitação de abertura de processo Servo de Deus ao Padre Miguel Andrade Leite (*29 de set. de 1912; + 30 de set. de 1976), de São Miguel Arcanjo (Cajuru), MG. ____ São Miguel do Cajuru é um dos distritos do Município de São João del-Rei. Saiba mais: https://www.facebook.com/smcajuru/ ___http://www.patriamineira.com.br/ver_pdf.php?id_noticia=2823&id=3 __ Excelentíssimo Reverendíssimo Senhor DOM JOSÉ EUDES CAMPOS DO NASCIMENTO - Bispo da Diocese de São João del-Rei _Louvado seja sempre Nosso Senhor Jesus Cristo! --- O povo de Deus de Cajuru e a São João del-Rei o querem como Servo de Deus, porque:_1 º. Deus ao Padre Miguel Andrade Leite, nasceu em São Miguel do Cajuru ou Cajuru em sua época, distrito de São João del-Rei. _Teve dedicação total à Igreja católica como sacerdote, servindo em várias igrejas da nossa Diocese e depois em Barbacena, esteve até ficar doente e vir a falecer em São João del-Rei, MG ._ "Foi para o Colégio do Caraça; cursou teologia e filosofia no Seminário dos padres da Congregação São Vicente de Paula, em Petrópolis, onde se ordenou em 13 de fevereiro de 1938. Celebrou a sua primeira missa cantada aos 22 de fevereiro de 1938, no distrito de S. Miguel do Cajuru. Foi pároco de São Miguel do Cajuru, São Sebastião da Vitória (aproximadamente de 1942 a 1950) e da Paróquia de São José, em Barbacena. ___ Faleceu em 30 de setembro de 1976, na Santa Casa da Misericórdia de São João del-Rei, em consequência de coma diabético, diabetes melito, insuficiência renal e arteriosclerose generalizada. __ No velório o fragilizado corpo dele quase que ficou despido na urna, já que os fiéis tentavam cortar a sua batina e levar para casa os pequeninos retalhos, os quais se transformavam em relíquias milagrosas. O corpo dele foi sepultado no cemitério de São Miguel do Cajuru." __ http://patriamineira.com.br/imagens/img_noticias/202753090510_Pe._Miguel.pdf ___ https://www.recantodasletras.com.br/homenagens/7090397

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J B Pereira em: Há 3 anos. Meu Poema que aparece em Momentos poéticos (2006): Os Imigrantes em São João Del-Rei, MG. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/poesias-de-reflexao/6004707>. Acesso em: 12/08/2019. ___ UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI ... ? UFSJ. Michele Longatti. Histórias da vida de Belina Faccion: Formação. Disponível em: :https://www.ufsj.edu.br/.../mestradoeducacao/dissertacao%20Luciana%20Vilela%20>. Acesso em: 12/08/2019. ______São João Del-Rei, MG: instância de relevância presença italiana no comércio e na vida urbana e rural Jose João Bosco Pereira - 2019 ___https://www.ponteentreculturas.com.br/revista/textos.html ___ ou ___ https://www.ponteentreculturas.com.br/revista/2019/s%C3%A3o_jo%C3%A3o_del-rei_mg_inst%C3%A2ncia_de_relev%C3%A2ncia_presen%C3%A7a_italiana_no_com%C3%A9rcio_e_na_vida_urbana_e_rural.pdf ____ A presente pesquisa procura discutir essas configurações e as teorizações a partir da construção do mito da nacionalidade, da origem e da Nação e do Estado da recepção dos imigrantes (no caso Brasil, o Estado de Minas Gerais). A dialética da origem e distanciamento da origem, da acomodação e da resiliência dos migrantes e seus descendentes nos contextos de Minas Gerais, a construção da hibridização etno-hifenizada e sua desconstrução em função de adaptação geoclimática e socioeconômica e linguístico-cultural. O olhar do outro nos fascina e ameaça! Atrai pela novidade e nos ameaça talvez por níveis de estranhamentos. Pretendemos seguir o método etnográfico-antropológico de A Invenção da brasilidade de Jeff Lesser (2015). Por um lado, esse autor diz que toda identidade é hifenizada ou costurada entre avanços e resiliências de contextos específicos em conjunto de fatores identitários multifacetados que erigem a alteridade histórica dos migrantes e afrodescendentes. Por outro lado, é a desconstrução de nacionalidades e mitologias locais de J. Derrida.

J B Pereira - Piracicaba - SP – Brasil - 3.019 textos, 1.821.949 leituras - 47 e-books, 826 leituras

Retrato dos pais e do pequeno Benedito Moreira Silva Filho

em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7619132

Professor Benedito pequeno ao lado da mãe e o Pai.

Sinopse

Linda vida ao momento da aurora da vida - a vida infantil - de Benedito ao lado de seus queridos pais. Momento de descobertas, alegrias, tudo era novidade e curiosidade. Vieram os anos e o menino cresceu e aprendeu a viver mais e a conviver com Piracicaba em transformações rápidas da modernidade. Contudo, os valores da família e do coração permaneceram no interior daquele que admirava seu lar de modo tão gratificante e grato. Deus nos aproxima de pais quais astros que iluminam a superfície e aquece o interior das rochas mais profundas da existência. Leia sobre esse menino e sua visão estrelar da via e da vida.

Bem-vindo à vida, Benedito! - autor: J B Pereira - Retrato com os pais aqui.

Os pais de Benedito e o menino Benedito Moreira ainda bem pequenino em Piracicaba, SP. - Era o dia de sua vinda ao mundo, a casa se fez girandolas da quermesse natalina. A mãe o mirou alegria e suspirou:- Meu filho nasceu bem. É menino. E o tempo passou à maneira dos que vivem bem na cidade piracicabana. O céu azul e o calor agreste das manhãs reascenderam ao garoto vivaz o entusiasmo do esporte. O Corinthians dos pais agora seu também o é. E avançava nas ruas entre as pipas, o picolé e os pães da padaria do centro. Estudar, o necessário. Viver é urgente, amar é preciso. Amar com coração não é soma e subtração. Digo isso, pois veio o insistente desejo de amar... Conheceu sua esposa e o tempo lhes concedeu as belas provas de amor: dois Tesouros que são seus filhos. Eduardo, o primogênito. O segundo, tão bom e amoroso, o caçula. Ambos sob os cuidados dos pais em Piracicaba, mas as férias vivem aos anelos da vó em Sorocaba. "O tempo é como uma canoa, voa quando começa a pensar." Digo essa comparação, pois o professor Benedito me confidenciou que subia ao telhado da casa e, dela, espiava o céu estreladamente anil... contemplava o seu filme vital e primaveril, a saudade e lembranças da infância na Rua Ipiranga, na bela e interiorana Piracicaba de outrora. E as noites um passo aqui da sala e outro ao quarto, o sono vinha aos poucos. Naquele tempo, menos carros havia, a rua era de paralelepípedo. Só mais tardar, o asfalto dominava o centro. E da escola às ruas, já se orientava, andava certeiro ao lar r. O convívio da sua visão da fé daquela que gerara filhos - oito ao todo e perdera seus seis filhos... - Dona Amélia era Mulher de Verdade...", porque ao esposo amava e aos filhos dedicava com amor e santidade. Tornou o garoto sorridente e responsável o professor de Educação Físicas. Essa singela história, meu amigo leitor, estou a vos confiar e oferecer. Se quiserdes conhecer, veja à Escola Estadual "Prof. Hélio Penteado de Castro" achegardes. E ao rosto redondo e feliz encontrardes vir, certamente, é o meu amigo Professor Benedito Moreira da Silva que vos apresentarei, com toda honra e inesquecível homenagem. Sim, o mesmo que vos detalhei nessa página bem-vinda à vida. - A árvore ao campo faz diferença se vos for a vossa boa referência: acolhida, memória e ternura de dias felizes, trégua às rotinas e barulhos da cidade, sombra e aconchego ou pausa à sua caminhada em meio ao calor no verão. Pois a ambos digo, ao Bené e ao meu amigo, que me ouve nesta história: - Com Professor Benedito, meu amigo, tornei-me melhor a cada dia na escola e, com ele, confidenciamos bons momentos e respeito total.

Enviado por J B Pereira em 06/08/2022 Código do texto: T7576719 Classificação de conteúdo: seguro

Professor Benedito Moreira da Silva ao lado da Esposa

e os filhos André, o caçula, e Eduardo, o primogênito.

Professor Benedito Moreira da Silva com os filhos Eduardo à esquerde e André

com o Professor João Bosco – Piracicaba - Festa de Formatura de alunos da

E. E. Prof. Hélio Penteado de Castro, 2022.

https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-generos-diversos/7055031 ORAÇÃO PARA PEDIR GRAÇAS AO PADRE MIGUEL DE ANDRADE LEITE e Cajuru, MG: fotos e fatos

Ó Pai Nosso, Vós “...revelastes os sinais do Reino aos pequenos ...”, e Vos manifestastes, em Padre Miguel, os belos exemplos de oração, dedicação sacerdotal, amor ao Povo de Deus por onde trabalhou e fidelidade à Igreja Católica Apostólica Romana, suplicamo-vos, Ó Deus Uno e Trino, humildemente nos concedei, por intercessão da alma do Padre Miguel de Arcanjo do Cajuru a graça que vos pedimos (Pede-se a graça ! ). Se for de Vossa Divina Vontade, Senhor Deus elevai o nosso sacerdote à honra dos altares para Vossa Glória, o bem da Igreja e a salvação das almas. Por Jesus Cristo, Nosso Mestre-Salvador, na Unidade do Pai e do Espírito Santo. Amém. Rezar: Pai nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai... Amém! ----Por favor, comunicar as graças alcançadas nos site: São Miguel do Cajuru (MG): ___ https://www.facebook.com/smcajuru/ , ao José Antônio de Ávila: https://www.facebook.com/joseantonio.deavila.73 __ e J B PEREIRA - 04/09/2020.___ Devoto do Arcanjo São Miguel, divulgador de Padre Miguel Andrade Leite, natural de São Miguel de Cajuru, distrito de São João del-Rei, MG: joseboscolpp@bol.com.br _____PADRE MIGUEL DE SÃO MIGUEL DO CAJURU. ODOR DE SANTIDADE ____https://www.recantodasletras.com.br/biografias/6499103

Autor: J B Pereira e //www.facebook.com/joseantonio.deavila.73 - Formato: rtf Tamanho: 7 MB Ano: 2020 Enviado por: J B Pereira Enviado em: 05/09/2020 Classificação: seguro

J B Pereira em: Há 2 anos. 08/02/2019 22:58 - J B Pereira VEJA OS LIVROS ABAIXO EM: https://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/ebooks/index.php VEJA PASSOS PARA O SEU PROJETO DE VIDA: https://br.pinterest.com/pin/840554717929759450/

J B Pereira em: Há 2 anos. Veja os filmes tão bons e saudáveis da fé católica: __________ FILME BAKHITA A SANTA PRIMEIRA PARTE https://www.youtube.com/watch?v=2_zIb5jpstE __________ História de Santa Josefina Bakhita - Padroeira dos escravizados https://www.youtube.com/watch?v=aw0weRCUuiI ____________ Conheça um pouco mais da história de Carlo Acutis https://www.youtube.com/watch?v=0LyWnQUgPQI

J B Pereira em: Há 2 anos. CANAL REGINA FIDEI *** O FENÔMENO DA LUMINOSIDADE DO PADRE PIO *** A luminosidade é um fenômeno místico muito raro e que foi concedido ao Pe. Pio algumas vezes. *** Mas, qual seria a utilidade desse dom? Como que, através dele, Pe. Pio conseguiria converter as almas? *** Clique aqui e descubra como a luz sobrenatural pode arrancar as almas das trevas do pecado e da tibieza. *** Inscreva-se no canal Regina Fidei *** Compartilhe um dos vídeos do Canal com seus amigos e tenha seu nome e os deles incluídos na próxima Missa de quinta-feira. *** WhatsAppFacebookTwitterE-mail LUMINOSIDADE PADRE PIO *** O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *** COMENTÁRIO _ https://reginafidei.com.br/o-fenomeno-da-luminosidade-do-padre-pio/

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LADAINHA BOSQUIANA DE LOUVOR E VENERAÇÃO AO SANTO NOME: IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM MARIA, SEU SIM nos fez cristãos.

Sinopse

Tesouro em que Jesus escolheu por prêmio Eterno, Morada pura e reconfortante e Fortaleza contra todo pecado, que Jesus a quis desde toda Eternidade como Mãe e seguidora primeira desde Belém até Pentecoste, Rainha íntegra ao lado do Rei Jesus, Nosso Senhor e Salvador, Mediadora que aceita a única Mediação de Jesus, Advogada celestial ao lado de Jesus e do Espírito Santo, Corredentora ao lado do nosso único Redentor, Senhora da América Latina, estrela da Evangelização, Madona dos Continentes, cujo olhar nos envolve e nos volvei hoje e na hora na nossa morte, contra a morte eterna, Vanguarda Celeste e Assunta ao Céu de Corpo e Alma, Tipo Vivo da Igreja, Mãe dos Pobres e Aflitos. Rogai por nós e com Jesus para sermos honestos e arrependidos de todo pecado a favor do mundo, pedindo a Deus pelos que não aceitam e não creem na Trindade Santíssima. Envolva-nos com seu Manta Azul e Véu Branco de Pureza, Maria Vai à Frente, Senhora desadora dos nós! Senhora Nossa de Três Mil Títulos vindos do coração do Povo de Deus: Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo, Virgem de Nazaré – Mãe do Carpinteiro, Belém e do Presépio, Éfeso: Theotokos, Roma – Mãe dos Mártires, da Consolação – Senhora das Dores e dos Prazeres de Deus, de Pentecostes – Virgem e Mãe da Igreja, Virgem dos Navegantes, Senhora do Pilar, Senhora do Brasil de São José de Anchieta – Conceição Aparecida, Mãe do Ciro de Nazaré-Brasil, Salete, Fátima, Lourdes, Guadalupe, Natividade, Auxiliadora de Brasíl

Autor: J B Pereira - Enviado em: 31/01/2019 Reeditado em: 01/03/2020

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J B Pereira em: Há 2 anos. RESUMO: Solicitação de abertura de processo Servo de Deus ao Padre Miguel Andrade Leite (*29 de set. de 1912; + 30 de set. de 1976), de São Miguel Arcanjo (Cajuru), MG. ____ São Miguel do Cajuru é um dos distritos do Município de São João del-Rei. Saiba mais: https://www.facebook.com/smcajuru/ ___http://www.patriamineira.com.br/ver_pdf.php?id_noticia=2823&id=3 __

Excelentíssimo Reverendíssimo Senhor DOM JOSÉ EUDES CAMPOS DO NASCIMENTO – Bispo da Diocese de São João del-Rei

Louvado seja sempre Nosso Senhor Jesus Cristo! O povo de Deus de Cajuru e a São João del-Rei o querem como Servo de Deus, porque:___1 º. Deus ao Padre Miguel Andrade Leite, nasceu em São Miguel do Cajuru ou Cajuru em sua época, distrito de São João del-Rei. ___Teve dedicação total à Igreja católica como sacerdote, servindo em várias igrejas da nossa Diocese e depois em Barbacena, esteve até ficar doente e vir a falecer em São João del-Rei, Mg.___"Foi para o Colégio do Caraça; cursou teologia e filosofia no Seminário dos padres da Congregação São Vicente de Paula, em Petrópolis, onde se ordenou em 13 de fevereiro de 1938. Celebrou a sua primeira missa cantada aos 22 de fevereiro de 1938, no distrito de S. Miguel do Cajuru. Foi pároco de São Miguel do Cajuru, São Sebastião da Vitória (aproximadamente de 1942 a 1950) e da Paróquia de São José, em Barbacena.___Faleceu em 30 de setembro de 1976, na Santa Casa da Misericórdia de São João del-Rei, em conseqüência de coma diabético, diabetes melito, insuficiência renal e arteriosclerose generalizada.__No velório o fragilizado corpo dele quase que ficou despido na urna, já que os fiéis tentavam cortar a sua batina e levar para casa os pequeninos retalhos, os quais se transformavam em relíquias milagrosas. O corpo dele foi sepultado no cemitério de São Miguel do Cajuru." __ http://patriamineira.com.br/imagens/img_noticias/202753090510_Pe._Miguel.pdf ___ ___ https://www.recantodasletras.com.br/homenagens/7090397

J B Pereira em: Há 2 anos. Faça sua comunhão espiritual hoje e agora. Faça logo que puder sua boa e sincera confissão sacramental... o que nos ajuda a aliviar as dores e os pesos do pesado no interior da alma e nas sofrências do corpo e mente... Somos uma unidade complexa e Jesus nos comece e nos ama do jeito que somos. Claro, quer-nos melhores na vida espiritual, emocional, afetiva e corporal... social e profissional...

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J B Pereira – 02/05/2023 – Jaguariúna, SP. Direção Espiritual, confissão, virtudes e mortificação no Ramalhete espiritual – práticas saudáveis da Igreja Católica para todos os fiéis de todos os tempos, em especial nas crises, provações e perseguições aos católicos – Mirar o Evangelho e ser fiel à Igreja Católica Apostólica Romana.

É sábia e prudente prática secular da Igreja católica Romana solicitar aos fiéis a constante Direção espiritual (sob os conselhos e confissão sacramental advindas de sábio e prudente Sacerdote de vida exemplar e vida de oração permanente...). Junto da Orientação espiritual aos fiéis, pede-se sincera vivencia do Evangelho, o arrependimento ou contrição dos pecados, vida cristã à luz da Doutrina da Igreja e a Doutrina Social da Igreja (no DoCat – Doutrina Social para o católico, resumido pelo Papa Bento XVI) no Catecismo Oficial ou YouCat – Catecismo oficial resumido para os jovens , a prática da mortificação dos sentidos do corpo em Ramalhete espiritual (Missas, novenas, terços, outras orações recomentadas pela Igreja, as boas obras ou obras de Misericórdia corporais e espirituais etc., tudo sob a Orientação espiritual de um padre, com o objetivo da santificação das almas ou pessoas e a Maior Glória de Deus neste mundo e no outro, para o fomento das vocações sacerdotal e missionária da Igreja como Povo de Deus e Corpo Místico de Cristo, com os cuidados da ética, da saúde dos fiéis – sem práticas que comprometam a vida e a saúde do corpo e dos deveres civis e outros do católico como cidadão no mundo: Luz da Terra e Sal da Terra à Exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo, sua amabilíssima Mãe, os santos Apóstolos, o testemunho vivo e eficaz dos santos, das santas de Deus, o belo pensar dos Doutorese das Doutoras da Santa Igreja para a coerente prática de fé e vida católica dos fiéis em Cristo Nosso Divino Salvador.).

J B Pereira há 2 anos Bom Sábado a Virgem às rosas do Terço vamos rezar ao Deus UniTrino e a Virgem perdão e graças implorar... para os dois nossos papas (Bento 16 com erisipela...) e pela democratização universal das vacinas contra o coronavírus... pelas almas. A terníssima e puríssima Virgem do Sábado (Apocalipse 12) às rosas do Terço vamos suplicar por nossos amigos, parentes e a Igreja toda e os missionários aqui e em distantes terras... e nações...

J B Pereira - Precisamos apresentar aos jovens os heróis da fé hoje! “A Igreja precisa de santos e mártires – afirma São João Paulo II Papa.

Esta imagem cativa-nos! Deus assim viu que era bom: sermos imagem e semelhança de Deus. Por isso, desceu do infinito a nossa finitude. Fez-se criança, pobre, nasceu na periferia. Ele já é a riqueza. Não podemos compactuar com o maligno, aceitando ideologias abortivas: "Não matarás..." Em Belém, um menino nos foi dado (ETERNAMENTE.). No colo do Pai Eterno, somos amados infinitamente e amorosamente. Jesus é o nosso Irmão mais velho e mais puro e santo. Ele é a morada, que fez morada no seio imaculadíssimo e virginal da Virgem Maria.

Salmos 5 - https://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/5

1 “DÁ ouvidos às minhas palavras, ó Senhor, atende à minha meditação.

2 Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois a ti orarei.

3 Pela manhã ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã apresentarei a ti a minha oração, e vigiarei.

4 Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal.”

LADAINHA BOSQUIANA DE LOUVOR E VENERAÇÃO AO SANTO NOME: IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM MARIA, SEU MISTÉRIO À NOSSA SALVAÇÃO PELO NOME SANTO E PODEROSO DE JESUS, COM SEU SIM PELA ENCARNAÇÃO DO VERBO DE DEUS E PELOS SEUS MÉRITOS DE DIVINO FILHO DE DEUS: JESUS – autor: J B PEREIRA – 23/09/2017

JOÃO 19 - EVANGELHO:

Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.

27 Depois disse ao discípulo: - Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.

Virgem, a Imaculada, preservada de toda mancha original do pecado: pelos méritos de Jesus, Árvore santa e pura, Geração da Mulher que domina a serpente, Mulher que gera Jesus por nós, “Rosto Materno de Deus”, Mulher dada aos pés da cruz! Arca nova da Aliança nova, Torre de Davi, Auxilio dos Cristãos, Senhora Nossa e de Todos os povos, Mulher com as estrelas à testa e em torno da suave cabeça boníssima, sentada sob os querubins, tendo aos pés a lua, a Terra, brilhante domo Sol em ordem de batalha pelo Bem e o Reno de Deus, Rainha da Igreja, Mulher que avança como Aurora do Amor Divino, Mulher que mora na casa do Coração dos Apóstolos e santos, virgens e confessores, que quer que a levemos à casa do nosso coração, Tesouro em que Jesus escolheu por prêmio Eterno, Morada pura e reconfortante e Fortaleza contra todo pecado, que Jesus a quis desde toda Eternidade como Mãe e seguidora primeira desde Belém até Pentecoste, Rainha íntegra ao lado do Rei Jesus, Nosso Senhor e Salvador, Mediadora que aceita a única Mediação de Jesus, Advogada celestial ao lado de Jesus e do Espírito Santo, Co-redentora ao lado do nosso único Redentor, Senhora da América Latina, estrela da Evangelização, Madona dos Continentes, cujo olhar nos envolve e nos volvei hoje e na hora na nossa morte, contra a morte eterna, Vanguarda Celeste e Assunta ao Céu de Corpo e Alma, Tipo Vivo da Igreja, Mãe dos Pobres e Aflitos. Rogai por nós e com Jesus para sermos honestos e arrependidos de todo pecado a favor do mundo, pedindo a Deus pelos que não aceitam e não creem na Trindade Santíssima. Envolva-nos com seu Manta Azul e Véu Branco de Pureza, Maria Vai à Frente, Senhora desadora dos nós! Senhora Nossa de Três Mil Títulos vindos do coração do Povo de Deus: Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo, Virgem de Nazaré – Mãe do Carpinteiro, Belém e do Presépio, Éfeso - Theotokos, Roma – Mãe dos Mártires, da Consolação – Senhora das Dores e dos Prazeres de Deus, de Pentecostes – Virgem e Mãe da Igreja, Virgem dos Navegantes, Senhora do Pilar, Senhora do Brasil de São José de Anchieta – Conceição Aparecida, Mãe do Ciro de Nazaré-Brasil, Salete, Fátima, Lourdes, Guadalupe, Natividade, Auxiliadora de Brasília, Nossa Senhora da Penha, Senhora de todos nós, que recorremos a vós hoje e sempre. Amém

"Vosso olhar a nós volvei: vossos filhos, protegei!" Nunca abandonemos culto de veneração e louvor a Virgem Puríssima, Mãe de Jesus e Nossa, que é nosso sinal de fé e fidelidade a Jesus e à Igreja. “Vós sois a Honra do corpo místico de Cristo, o nome santo para nossas Igrejas e alento ao nosso Povo: vós gerais em nós: Jesus, “fruto bendito de teu ventre”.

Maria com algumas mulheres estavam em oração, esperando as manifestações do Espírito Santo. Ela é Mãe da Igreja e Rainha dos apóstolos.

PENSAMENTOS DE SÃO FELIPE NÉRI (1515-1595)

"Não pode acontecer coisa mais gloriosa a um Cristão do que padecer por amor de Cristo".

"Guarde-se o moço da luxúria e o velho da avareza: e ambos serão Santos".

"Os que desejam avançar no caminho de Deus, sujeitem-se a um sábio confessor e obedeçam-lhe como a Deus".

"Quem quiser que lhe obedeçam muito, mande pouco".

"Quanto de amor pomos nas criaturas, tanto tiramos de Deus".

"Não tardes em bem obrar; porque a morte não tarda em vir".

"A tentação revelada ao diretor espiritual já é vencida pela metade".

"Quem não puder dedicar longo tempo a oração deve, pelo menos, elevar muitas vezes o seu coração a Deus".

"Neste mundo não há purgatório: ou é paraíso ou é um inferno. Os que suportam com paciência os sofrimentos desta vida gozam o paraíso. Quem assim não o faz, sofre o inferno".

“É possível restaurar as instituições com a santidade, e não restaurar a santidade com as instituições".

"Se quisermos nos dedicar inteiramente ao nosso próximo, não devemos reservar a nós mesmos nem tempo nem espaço".

"A devoção ao Santíssimo Sacramento e a devoção a Santíssima Virgem são, não o melhor, mas o único meio, para se conservar a pureza".

"Somente a Comunhão pode conservar puro um coração aos vinte anos! Não pode haver castidade sem Eucaristia".

"Com a oração pedimos mais graças a Deus; mas na Santa Missa obrigamos a Deus a no-las dar".

"Então, caros amigos, quando é que começaremos a amar a Deus?"

POSTADO POR GILBERTO RIBEIRO E SILVA ÀS 09:39 - http://coracaomistico.blogspot.com.br/.../sao-felipe-neri...

CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA

Ó Senhora minha, ó minha Mãe,

eu me ofereço todo (a) a vós,

e em prova da minha devoção para convosco,

Vos consagro neste dia e para sempre,

os meus olhos, os meus ouvidos,

a minha boca, o meu coração e inteiramente todo o meu ser.

E porque assim sou vosso(a),

ó incomparável Mãe,

guardai-me e defendei-me como propriedade vossa.

Lembrai-vos que vos pertenço, terna Mãe, Senhora nossa.

Ah, guardai-me e defendei-me como coisa própria vossa.

“Maria com algumas mulheres estavam em oração, esperando as manifestações do Espírito Santo.” (Atos dos Apóstolos 1, 14) Ela é Mãe da Igreja e Rainha dos apóstolos.

Auxiliadora, Virgem Formosa! YouTube -Vídeo para Auxiliadora virgem formosa: canto duração: ▶ 4:13https://www.youtube.com/watch?v=TT5x7lOD9DI

23 de maio de 2013 - Vídeo enviado por Thiago Bandeira

Play now. Mix -

O GENTIO E A ORAÇÃO J B Pereira em Momentos Poéticos (2006)

Deus mora em todas as culturas e nos corações que amam!

Certa vez um grego rezou!

Em Fedro 279 b,

Platão nos recorda essa sublime alma:

“Ao céu implorou um pagão,

do seu peito fluiu a oração:

‘Senhor, concede-me

chegar a ser belo interiormente,

e o que venha ter

e acumular exteriormente,

esteja em harmonia

com o meu interior.

Ainda consintas

que rico seja o sábio

e, quanto à riqueza material,

tenha em tal quantidade,

que seja ideal

para a posse

e prática do bem,

Como um homem sóbrio.’

Como Deus

não ouviria

essa prece?”

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"Ide a José!" Gênesis 41 - Bíblia Online - https://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/41

55 “E tendo toda a terra do Egito fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser, fazei. 56 Havendo ...”

No velho testamento, indica a força de José do Egito, filho ilustre de Israel e filho de Jacó. No Novo testamento, há outro José: o homem justo e santo, outra personalidade do povo de Deus, que assumiu ser pai de Jesus na forma da lei hebraica, evitando que Maria fosse apedrejada. Jesus conviveu com Maria e José cerca de 30 anos e José já falecera quando estava nas bodas de Caná e na Cruz. Viva São José, o príncipe dos profetas e o elo entre a nova e antiga alianças como a Virgem Maria. Ele dá sustentáculo à Igreja na ética e na fé, amor à família e dosa a dignidade do trabalho feito com amor com o merecido descanso bíblico, patriarca firme contra a corrupção e santificador pelo exemplo e assistência do anjo nas crises de homem e pecador (ele tinha o pecado original). Ele lutou contra o pecado original toda a vida e se tornou o santo logo depois da devoção à Maria como Pai Nutrício e legal de Jesus. Ele nos ajude a combater o pecado e o mal do mundo em nós e em nossos lares e buscar o equilíbrio entre o trabalho e o lazer, as leis e o coração, a fé e a ética, o respeito e a sociedade etc. Abençoe o Papa, os bispos, os padres, os diáconos, os jovens, as jovens, as crianças, os educadores, os desempregados, os doentes etc.

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Aqui, vemos o Sr. José Trindade da Silva, compositor e cantor de suas cantigas caipiras de raízes, com tom bem mineiro. Canta, gravando ao celular! É natural de Piedade do Rio Grande, MG, onde reside sua mãe Matildes Maria, conhecida, carinhosamente, por “Matilinha”, com seus 95 anos de idade. Sr. José reside em Jaguariúna, SP, com família e parentes.

José Trindade, de Piedade do Rio Grande, MG, e Prof. João Bosco, ambos à frente do Prédio, cuja residência pertence ao Sr. José, que o construiu em Jaguariúna, SP. Minha esposa Maria do Carmo alugou o apartamento neste mesmo prédio. Foto em 27/04/2023.

[11:28, 28/04/2023] “José Trindade fez o serviço militar em São João del-Rei, MG. Trabalhou na Johnson & Johnson do Brasil – no Estado de São Paulo. Atualmente, aposentado, reside em Jaguariúna. Eu, João Bosco, sou grato, pois ele compôs a cantiga, abaixo, em minha homenagem:

“No arraso da vida, arrasei quando nasci; / em São João Del Rei, eu me criei, / fui crescendo, criei asas e voei, / hoje estou bem distante, mas aqui me sinto bem, / encontrei um amigo, dos meus lados é também. / Não foi por coincidência, foi as vozes do além. / Pra finalizar a história, é aqui que me sinto bem, /venho pra descansar e renovar as forças pra semana que vem. / Deus está no comando, é com ele que me sinto bem. / Amém! 🙏🙏 Seu amigo Zé Trindade.”

J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 04/05/2023
Reeditado em 29/05/2023
Código do texto: T7779395
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