13/10/2022 A MÁQUINA DIVINA DO MUNDO

03 — TÍTULO A MÁQUINA DIVINA DO MUNDO

Protegido pela Lei de Proteção Autoral. 9.610/98

Você pensa, que está escultura aqui;

Foi esculpida

Por ferramentas aleatórias

Não foi não meu rapaz!

Está escultura fora esculpida

Pelas mãos de Deus

Numa moldura moldada

Detalhe a detalhe

Pelas sensíveis mãos de Deus;

Para que eu viesse ao mundo;

Causar

Agora você, quer agredir;

Passar a mão, esbofetear;

Enfincando em mim um arpão!

Pode não, meu irmão:

Está escultura fora esculpida

Pelas mãos de Deus

Para se esbaldar no mundo

Como flor mulher, que és:

Ferindo ou não os pés:

Traçando o seu próprio trajeto;

Em sua vida terrestre de procriação

Dentro de seu próprio projeto

Sem medo do amanhã

Pois está escultura divina

Que se faz num corpo feminino;

É a máquina divina do mundo;

Sem medo de errar

Por-isso preciso, em silêncio te falar

De olhar para olhar

Sem medo de errar

Sou mulher plena

A essência da vida

O animal essencial da cena

Quando o mundo sente doer a ferida;

Num debate qualquer

Pois a evolução total da vida

Depende exclusivamente desta mulher

Pois está escultura divina

Que se faz num corpo feminino;

É a máquina divina do mundo;

Sem medo de errar

Por-isso preciso, em silêncio te falar

De olhar para olhar

Sem medo de errar

Sou mulher plena

A essência da vida

O animal essencial da cena

Quando o mundo sente doer a ferida;

Num debate qualquer

Pois a evolução total da vida

Depende exclusivamente desta mulher!

Título — MÁQUINA DIVINA DO MUNDO

Autor Maklerger Chamas

Escrito em (LOCAL) Rua Três Arapongas, 06 bloco 06. Apto 31, Vila Nova, Jaguaré — São Paulo.

Data 13/10/2022

Dedicado há EXCLUSIVAMENTE A MULHER

Registrado na B.N.B.

Na poesia intitulada A MÁQUINA DIVINA DO MUNDO; eu na escrita exalto a mulher em seu todo, pois poucos dias antes da mesma ser escrita, percorrendo de bicicleta ao redor da Ceasa, eu percebi que uma menina mulher, apanhando de um cafajeste, ali debaixo de árvores, que pompeava suas folhas, entre meio as duas pistas ciclística, devagar a observar a distância, eu fui me aproximando, ao me aproximar, desci da bicicleta e intervi ao meio do casal, quase apanhei, mas o meu grito ou meu desespero fora maior ao cafajeste e disse:

— PARE MEU?

Com o susto ele parou com a agressão a menina mulher, e eu justifiquei:

— Você é louco menino?

O qual não tinha nada de menino, porém, a droga o havia consumido loucamente e com os olhos esbugalhados em meu rosto, ele manteve seu silêncio e ao perceber, que aquela menina mulher estava gestante e indaguei as seguintes palavras:

— Você não pensa, ela é a máquina divina do mundo!

— E apesar de os pesares, vieste ao mundo por uma mulher cara, portanto se você agride uma mulher, precisa refletir que vieste ao mundo de uma.

A menina chorava, porém, a polícia fora chamada por alguém, e em uma viatura chegaram, neste instante procurei me distanciar, pelo simples medo de me complicar diante do ocorrido, o rapaz cafajeste não desvincilhou o seu olhar de minha pessoa, enquanto os policiais dialogavam assiduamente com aquele casal, eu fui dando um jeitinho e sai dali.

Não imagino o que aconteceu com aquele casal, que mesmo sendo viciados seriam, em pouco tempo, pais. Porém, hoje vivo a pesar no que fora feito da criança, que já deve estar no mundo, sem imaginar, que seu destino fora traçado por um casal de drogados inconsequentes, que deveriam ter a responsabilidade primordial ao pôr uma vida no mundo.

Foi pensado neste ocorrido fato, que nascera a devida poesia intitulada A MÁQUINA DIVINA DO MUNDO, e quanto ao casal, eu nunca mais tive notícias, porém acho que a polícia deve te-los encanhado para algum confortável abrigo ou para um destinado hospital de regeneração de viciados, para que aquele casal tenha o mínimo de juízo para criarem o seu filho.

Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 18/04/2023
Reeditado em 07/09/2023
Código do texto: T7766909
Classificação de conteúdo: seguro
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