Poema em homenagem a Ana Maria Souza Peixoto

Ah! Ana, tenho uma coisa pra lhe falar

Não, não deu tempo!

Ana, eu sinto muito sua partida.

Mas sei que estás bem, agora sinto saudades

Da viagem que fizemos a Anorí

Raro o momento que não rimos juntos

Irmãos que somos na academia

Lembro bem de  Anorí, quando a conheci.

Naquele momento passei a admirá-la, escritora da natureza e das histórias infantis

Uma das mais conhecidas do Amazonas

Zoando sempre com o quintal e os bichos

Alegrando os corações das crianças

Pasmem! Nem a conhecia

Voce veio e sentou-se a meu lado no Ajato

Interagindo fui percebendo o quão era maravilhosa

Xexéu, o pássaro cantador que faltava no seu quintal

Quanta criatividade em suas histórias

Deixa vasto legado ao aprendizado as crianças

Muitos sentirão a sua falta

Do seu jeito de ser

Da sua forma de se dá.

Do seu sorriso

A sua ausência sempre será sentida

Nos encontros da academia

Do semblante do seu rosto alegre.

Obs: poema de despedida para poetisa Ana Peixoto.

Manaus, 16/09/2020.

José Gomes Paes

Poeta e escritor urucaraense.

Membro da Abeppa e Alcama.