UM MARCO NA HISTÓRIA DO PIAUÍ
Quando recebi o convite do escritor Adrião José Neto, para participar da solenidade de inauguração das estátuas em homenagem aos vaqueiros e roceiros, no Monumento Nacional do Jenipapo, fiquei extremamente feliz! Senti a importância e a grandeza do projeto. Ainda mais partindo desse grande menestrel das letras e das artes culturais do Piauí, do Brasil e do mundo, eu não poderia de nenhuma forma recusar. Então parti, aqui de São Paulo, rumo ao meu querido Piauí com o compromisso de participar das justas homenagens a estas importantes figuras que lutaram na sangrenta Batalha do Jenipapo.
Louvei a luta de todos que, direta ou indiretamente trabalharam para que essa homenagem se tornasse uma realidade, uma história viva.
Ao comunicar minha chegada em Teresina, o escritor Adrião Neto me convidou a ir com ele à cidade de Campo Maior, no meio da semana, para levar as placas que seriam afixadas no Monumento Nacional aos Heróis do Jenipapo.
Saímos de Teresina, debaixo de uma chuva fina em companhia de dois rapazes da empresa encarregada de confeccionar e afixar as placas no local do evento.
A chuva nos acompanhou durante todo o percurso. Chegamos ao Monumento debaixo d’água, onde encontramos o presidente da Academia Campomaiorense de Artes e Letras (ACALE), escritor João Alves Filho, que estava a nos esperar.
Por conta da chuva que alagou tudo, não foi possível afixar as placas naquele momento, mas o presidente ACALE se encarregou de providenciar depois.
Na ocasião aproveitamos para trocar algumas informações com o João Alves Filho que me falou sobre o empenho da academia para ajudar a viabilizar os projetos de Adrião Neto em favor da valorização da História da Batalha do Jenipapo e do reconhecimento da importância nos vaqueiros e roceiros naquele importante conflito armado para a consolidação da Independência do Brasil.
No dia 29 de abril, voltamos ao Monumento Nacional aos Heróis da Batalha do Jenipapo para a solenidade de inauguração das estátuas e do descerramento das placas.
Fui de carona com o escritor Inácio Marinheiro, que também conduzia o escritor mineiro, radicado em Florianópolis (SC), Augusto Barbosa Coura Neto e sua esposa Mariza Matilde Martellet Coura.
Ao chegar em Campo Maior fomos diretamente para a sede da ACALE, onde mais uma vez fomos recebidos pelo escritor João Alves. De lá seguimos para o Monumento Nacional do Jenipapo para participar daquela cerimônia especial, fruto de pesquisa e do talento do escritor Adrião Neto e outros amigos, especialmente do escritor e então deputado estadual Homero Ferreira Castelo Branco Neto, do presidente da Academia Campomaiorense de Letras e Artes, escritor João Alves Filho e do presidente do sistema Fecomércio do Piauí, Dr. Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante.
Revendo a história do Piauí, Adrião percebeu que havia uma certa injustiça em relação à data histórica da Batalha do Jenipapo e dos seus principais protagonistas, os bravos vaqueiros e roceiros que constituíram o grosso das tropas que lutaram pela nossa independência.
Convicto de que poderia reverter essa situação, partiu para a luta e graças ao apoio do Deputado Homero Castelo Branco conseguiu inserir a data da Batalha do Jenipapo na Bandeira do Piauí. Graças também ao apoio da Academia Campomaiorense de Artes e Letras e de alguns amigos, especialmente do escritor João Alves Filho e do empresário Valdeci Cavalcante, conseguiu homenagear os nossos verdadeiros heróis, com duas estátuas, no Monumento Nacional do Jenipapo.
Adrião Neto, que já tem uma obra consolidada na área da literatura, agora se apresenta como o grande pesquisador e historiador piauiense, tornando-se assim uma estrela de primeira grandeza.
A solenidade transcorreu de uma forma magnífica. Muitos discursos e palavras de elogios à memória daqueles que lutaram bravamente na Batalha do Jenipapo e, agora, especialmente às figuras do Roceiro e do Vaqueiro, valentes homens que empunharam suas primitivas armas, facão e foice, para defender a pátria amada Brasil.
Houve uma bela apresentação de um vaqueiro aboiador entoando uma linda melodia em busca de eternizar aquele momento.
Ao término daquela concorridíssima solenidade, fomos a um belo local para o almoço, fato que nos encheu de alegria, não só pela deliciosa comida ali servida, como pelas homenagens que tive a oportunidade de ofertar aos nossos conterrâneos e amigos por tudo que fizeram para incluir o “13 de Março de 1823” na Bandeira do Piauí e para homenagear os vaqueiros e roceiros no monumento Nacional do Jenipapo, com as placas e as estátuas.
Ao presidente da ACALE, escritor João Alves Filho e aos dos escritores Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante, Homero Castelo Branco e Antenor Rêgo Filho, entregamos o título de Doutor Honoris Causa em Filosofia Universal, Ph.I, Filósofo Imortal, e o Título de Comendador da Ordem Nacional do Mérito Literário, outorgados pela Academia de Letras do Brasil (Região Metropolitana de Campinas - SP). Na ocasião nomeamos o escritor João Alves Filho como Presidente da Academia de Letras do Brasil para todo o estado do Piauí e ocupante da cadeira Nº 01, na condição de membro vitalício.
Ao escritor Adrião José Neto entregamos a Medalha Lítero Cultural Poeta Castro Alves, e o Diploma de Magna Persona, ambos conferido pela Academia Nogueirense de Letras – ANL. Ao Adrião entregamos também o título de Poeta Laureado, e o Diploma de Benfeitor Sociocultural, ambos outorgados pelo Instituto Júlio Ribeiro Cortez de Educação e Cultura, de Mantena, Minas Gerais, e ainda o Diploma de Paladino da Paz, concedido pela Associação Histórica dos Boinas Azuis do Brasil. Além disso Adrião Neto foi empossado na cadeira Nº 02 da Academia de Letras do Brasil, que em outra oportunidade lhe concedeu o Título de Doutor Honoris Causa em Filosofia Univérsica – Ph.I – Filósofo Imortal e o Diploma de Comendador da Ordem Nacional do Mérito Literário.
A Academia Campomaiorense de Artes e Letras foi agraciada com o título de Instituição Embaixadora Nacional e Internacional da Literatura, título concedido pela Academia de Letras do Brasil – Região Metropolitana de Campinas – ALB/RMC.
Fiquei imensamente honrado e deveras impressionado com todo o evento, fato que permanecerá para sempre gravado em minha memória.
Agradeço de coração a lembrança do meu nome e me coloco sempre ao dispor da história, da arte e da cultura do meu sempre amado estado do Piauí.
Um grande e imortal abraço a todos, especialmente ao escritor Adrião Neto a quem dedico este soneto, de minha autoria.
Adrião Neto
Singela homenagem ao amigo Adrião José Neto
(Ouro da Literatura Piauiense)
Orquestrador das letras em mágica sinfonia Beethoveana,
És mais que escritor e poeta no Piauí, de terras quentes!
Tens nas veias o sangue azul e a força da nação africana,
Em não deixar morrer ou livremente correr as vertentes!
Tua dedicação e laboriosidade serão lembradas no universo,
Que com pena de ouro tens escrito sempre o teu lindo verso!
Vens de Adrià, vens do espaço sideral, vens do infinito azul,
Para neste mundo iluminar almas necessitadas de norte a sul!
Viva Adrião Neto! Nas asas do tempo fez seu lugar no espaço,
E como águia voando livre segue a imortalidade a cada passo!
Com humildade sobe cada degrau nessa escadaria da literatura,
Que coroa todo aquele, como esse Hércules, que ama a criatura,
E com muito afinco valoriza o criador em qualquer fase ou idade!
Assim seja por toda a vida e o povo delire sempre de felicidade.
Sobre o autor da homenagem
Camilo Martins Neto – Filho de José de Sousa Martins e de Maria da Dôres Lima Martins, Nasceu no dia 06 de julho de 1964, em Agricolândia (PI). Professor, ativista cultural, poeta, pastor graduado pela Universidade Adventista de São Paulo (UNASP), Faculdade Adventista de Teologia (FAT) e Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia (SALT). Curso: Teologia, na cidade de Engenheiro Coelho em São Paulo (1991 – 1994). Pós-Graduado pela Universidade Adventista de São Paulo (UNASP). Cursou Gestão Pública e Social, na cidade de Engenheiro Coelho em São Paulo (2011); Faculdades Integradas de Jacarepaguá (FIJ), Curso: Filosofia (2011), na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Cursou Doutorado: Doutor honoris causa em Divindade - Faculdade de Teologia Leão de Judá (FTLJ), em Diadema (SP), no ano de 2010. É Doutor Honoris causa em Filosofia - Academia de Letras do Brasil – ALB Nacional (2010). Formação Adicional: Jornalista Profissional por Decisão do STF (Registro nº Nº 58.724). Membro da União Brasileira de Escritores do Piauí e de São Paulo, da Academia de Letras do Médio Parnaíba, membro da Academia Limeirense de Letras- Limeira/SP, Atualmente, residindo no Estado de São Paulo, é membro fundador e preside das Academias: Academia de Letras do Brasil (Região Metropolitana de Campinas – ALB/RMC) e a Academia Nogueirense de Letras - ANL, bem como preside a Academia Brasileira de Letras dos Escritores Adventistas (ABLEA) e a Academia Mundial de Letras da Humanidade – AMLH. Lecionou na rede oficial de ensino do Piauí, Paraná e São Paulo. Dentre suas obras (individuais e coletivas), destacamos: Antologia Poetas Brasileiros de Hoje 1986 (Shogun Arte e Editora – RJ); Antologia Nova Poesia Brasileira 1987 (Shogun Arte e Editora – RJ); Caminhos Poéticos 1987 - Duas edições (Gráfica e Editora Júnior – Teresina - PI); Palmeira Solitária 1993 - 2 edições (Gráfica da UCB – Artur Nogueira - SP); Antologia Poética da João Scortecci Editora (13ª Bienal Internacional do Livro,1994 - (São Paulo - SP ); O Marceneiro que Fez a Cruz de Jesus 1998 (Livreto - Gráfica da UCB – Artur Nogueira - SP); Poesias ao Entardecer 2004 Livro e em Pdf - Jornal de Poesia, contos publicados Semanalmente no Jornal Folha da Semana – Artur Nogueira – SP; Histórias Infantis publicada na Revista Nacional Nosso Amiguinho da Casa Publicadora Brasileira – CPB – Tatuí – SP. Livro Imortais – Teresina – PI 2022, Participação na coletânea “Benfeitores Lítero Culturais da Humanidade” – AMLH – 2022. Livro Adrião Neto e Amigos – Teresina – 2021. Participação no livro Poemas para Teresina nos seus 170 anos, do escritor e fotógrafo Inácio Marinheiro – Teresina 2022.