À minha mãe.
Tomo a liberdade de tratar hoje do perfil de uma mulher mais que especial para mim: minha mãe, Laís Furtado. E sem a menor dúvida sei que sua personalidade a coloca entre as grandes mulheres que conheci. Uma menina aquinhoada com as vantagens materiais na infância cresceu em um lar feliz. Sensível, curiosa e inteligente, formou-se na faculdade de Letras, onde além de aprender o ofício que exerce até hoje, pois continua dando aulas de francês a um grupo de amigas, conheceu meu pai e tornou-se sua namorada. Esta paixão, a maior de todas, resistiu à partida prematura do seu amado. Teve a sorte de viver uma história de amor que transcendeu à morte. Teve a sorte de ser amada como poucas mulheres foram. Tivemos, nós seus filhos, a sorte de tê-los como pais e vivermos em um ambiente de puro amor. Minha mãe comemora seus 70 anos e nós não a vemos como uma senhora da terceira idade. Sua energia, às vezes é confundida com ansiedade, mas no fundo, sabemos que ela quer sempre mais da vida. Superou todas as perdas e em alguns momentos se diz frágil. Porém, a mulher de quem falo não tem nada de frágil. Ela é forte e não se dá conta. Suas forças são originadas no amor vivido, na alegria contagiante, na sede de conhecimento e na solidariedade. Além de amor, sinto profunda admiração por minha mãe. E desejo muitos aniversários como o que hoje comemoramos. Regado a bons pratos, boas risadas, muitos abraços e os doces que ela adora.
À mamãe toda felicidade possível e todo amor que ela cativou. Deixo Nina Simonne em "Ne me quite pas" como um mimo para você.
Beijos mãeeeeee e feliz aniversário!
Evelyne Maria em 06 de dezembro de 2007.
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