O velho contador de causos

Quando eu ouço este velho sábio homem, que tanto fez por nossa cultura popular de nosso país; com seu jeito todo peculiar de contar os seus contos de cunho regional, com uma base ficada nas raízes da cultura popular Brasileira_ principalmente deste universo do homem rural, do homem do campo. Onde se personifica o caboclo caipira que vive neste interior de nosso imenso Brasil, deste grande Senhor Brasil tão vasto e tão grande.

Fico extremamente feliz por ouvir o tal contador de causos e de como é bom ouvir suas histórias da gente simples, do homem do interior, do forte, do bravo que luta na vida dura da roça para sobreviver nos tais lugares distantes em termos geográficos e longe dos grandes centros urbanos, onde esta multidão aglomerada vive que nem uns alucinados pela a louca batalha pela a sobrevivência.

No entanto não há dúvidas de que a vida simples do tal homem caipira da zona rural é muito mais gratificante e muito mais rica em diversas histórias; contada por este grande tal mestre Rolando Boldrin: aquele que te acorda para despertar para este autêntico Brasil tão Brasileiro com sua imensa e rica diversidade cultural. Pois o homem é cantor, compositor, ator, apresentador de tv e um contador de causos como ninguém.

E assim este velho caboclo dedicou a sua vida a divulgar e revelar cantores, cantoras e compositores de todas as regiões de nosso grande e continental país. Expondo vários ritmos, várias culturas folclóricas de norte a sul. Entretanto este tal homem realizou um importante trabalho de resgate cultural e de costumes enraizados na nossa raiz musical. Em que a grande mídia eletrônica ignora tão estupidamente, por isso mesmo é que ele merece todo o nosso respeito de cada filho desta terra.

Pois este homem simples e trivial, sem deixar de ser sofisticado; porque a autêntica sofisticação está na simplicidade das coisas realizadas com naturalidade. E nisto o nosso mestre Rolando Boldrin tinha de sobra. Pois lutava como poucos, pela a autêntica cultura de nossa música Brasileira e principalmente ignorando modismos musicais de gêneros tão duvidosos e de coisas fúteis e descartáveis.

No entanto, ele conseguiu sobreviver neste tempo difícil, procurando como sempre incentivar o que o nosso imenso Brasil tem de melhor em termos musicais de nossa música que vem de nossa raiz musical de nossa gente sertaneja, caipira e de toda tal música popular Brasileira_ e isto sim é ser um caboclo de fé, de luta e de garra. Que enfrenta esta, Vide Vida Marvada.

Em memória ao nosso genial mestre

Rolando Boldrin

(1936-2022)