A voz que desperta pássaros na Cidade Cinzenta
Flores balançam graciosa e suavemente,
Ao sopro do vento que chega sereno,
Enquanto ela, com voz melodiosa,
Chama os pássaros da Cidade Cinzenta,
Para que cantem em coro ao seu lado.
Na janela, no quarto, nos sonhos,
Na acolhedora sala de estar,
Ela perambula pela morada,
Dançando e cantando com delicadeza,
Despertando o brilho em muitos olhares.
O poema ganha vida,
Assim como suspiros de alegria,
Que admiram a voz dela,
Enquanto ela canta.
Sem amarras métricas,
Meus poemas agora repousam em sono,
Duvido que possa, eu,
Rimar qualquer coisa.