À meu filho, Helder, in memoriam.
Enigmático...teu último olhar
Penetrava-me, indecifrável !
In Extremis, fixos nos meus...
O que diziam?
Só sei que diziam...
Preparavas-te para alçar voo;
Fazias-te anjo.
Paralisada, eu ouvia o ruflar das suas etéreas asas ,
Mas o seu olhar, eu não entendia;
O que eles diziam!?
Décadas são passadas
Ainda os vejo, penetrantes,
Fixos nos meus.
Persistente dúvida me confina;
O que eles diziam?
Ah, se eu soubera o que disseram
...Aos olhos meus,
Naquele eterno instante, em adeus
...Os olhos teus!...
_Há tantas décadas!
Enigmático...teu último olhar
Penetrava-me, indecifrável !
In Extremis, fixos nos meus...
O que diziam?
Só sei que diziam...
Preparavas-te para alçar voo;
Fazias-te anjo.
Paralisada, eu ouvia o ruflar das suas etéreas asas ,
Mas o seu olhar, eu não entendia;
O que eles diziam!?
Décadas são passadas
Ainda os vejo, penetrantes,
Fixos nos meus.
Persistente dúvida me confina;
O que eles diziam?
Ah, se eu soubera o que disseram
...Aos olhos meus,
Naquele eterno instante, em adeus
...Os olhos teus!...
_Há tantas décadas!