IMPÉRIO DAS MENTIRAS
Abri a porta do tempo
E lá fora lembranças
Sorriam tristemente
Diante de fatos da historia.
Impérios em conflitos
Escravidão nas fazendas,
Senhores tomando posses
De vidas que eram livres.
Poetas ocultos escreviam
Em silêncio poemas exóticos
De paixões devassas.
O país ainda sem dependencias
Clães de invejas e ganância
Por um império que de mãos
Em mãos era ostentado.
Quanfo uma espada erguida
Mudou a história do país
"Independência ou morte"
Dava início ao novo ciclo de vida,
Governantes mudaram,
Moedas, ouro, prata, uma terra rica,
Um Brasil mais independente,
Sem escravos, mas, com cicatrizes.
Um verde e amarelo ainda dependente,
De sangue suga dos poderes,
Dos poderosos que a politica protege
De formas tão desigais,
E o povo, esse sim, com mãos escalejadas
Toca esse país com amor no coração,
Com força e coragem de vencer,
De vencer os barões dos poderes
Que ainda vivem uma monarquia desigual.
Impostos continuam a sangrar o povo,
Não somos donos de nada, pagamos
Todos os dias por aquilo que é nosso,
A nossa liberdade de ser ainda livre.
_____Nillo Sérgio
@poetadobalcao