IMPÉRIO DAS MENTIRAS

Abri a porta do tempo

E lá fora lembranças

Sorriam tristemente

Diante de fatos da historia.

Impérios em conflitos

Escravidão nas fazendas,

Senhores tomando posses

De vidas que eram livres.

Poetas ocultos escreviam

Em silêncio poemas exóticos

De paixões devassas.

O país ainda sem dependencias

Clães de invejas e ganância

Por um império que de mãos

Em mãos era ostentado.

Quanfo uma espada erguida

Mudou a história do país

"Independência ou morte"

Dava início ao novo ciclo de vida,

Governantes mudaram,

Moedas, ouro, prata, uma terra rica,

Um Brasil mais independente,

Sem escravos, mas, com cicatrizes.

Um verde e amarelo ainda dependente,

De sangue suga dos poderes,

Dos poderosos que a politica protege

De formas tão desigais,

E o povo, esse sim, com mãos escalejadas

Toca esse país com amor no coração,

Com força e coragem de vencer,

De vencer os barões dos poderes

Que ainda vivem uma monarquia desigual.

Impostos continuam a sangrar o povo,

Não somos donos de nada, pagamos

Todos os dias por aquilo que é nosso,

A nossa liberdade de ser ainda livre.

_____Nillo Sérgio

@poetadobalcao

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 06/09/2022
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