HOMENAGEM AO JÔ SOARES
Nair Lúcia de Britto
Quando liguei a televisão e ouvi a notícia da partida de Jô Soares, José Eugênio Soares, fiquei surpresa e triste, ao mesmo tempo. Triste por motivos óbvios e surpresa porque sempre que eu o assistia ele me dava a impressão de ser eterno, aqui mesmo, na Terra. Tal era o seu carisma, a sua força e inteligência. Mecanicamente, escrevi um bilhete no meu caderno:
Jô,
Obrigada por todos os risos que me fizeram sorrir e pelo aprendizado que obtive através dos conhecimentos adquiridos durante as entrevistas com ilustres convidados. Missão cumprida!
Feliz daquele que veio à Terra para dar alegria!
Para minha grande surpresa, ele me deu uma resposta imediata:
“Nair, sou eu, o próprio Jô.
Obrigado por suas palavras gentis.
Eu estou aqui muito feliz por estar ao lado de artistas que vieram antes de mim.”
Beijos a todos, do Jô."
Meu Deus, Será possível que o Jô Soares me ouviu e me respondeu de imediato? Meu anjo-guardião me respondeu:
“Sim, Nair. Você adquiriu essa mediunidade pelo teu bom coração. Para aqueles que se foram, você é uma luz que capta outros seres de luz. No caso, o Jô era uma pessoa muito iluminada. Acredite, Nair, na sua potencialidade que você conquistou através do amor infinito que você dedica às pessoas que trabalham pelo Bem e pela Felicidade alheia. Acredite, Nair. Não se substime.”
Posso publicar? – perguntei.
“Sim, Nair. O Jô ficará agradecido.
Teu anjo-guardião."
Aí está, pois, o recado que o Jô Soares mandou para todos os seus fãs. É uma homenagem que lhe faço e uma prova de que, quem fez as pessoas felizes aqui na Terra, lá do outro lado, também será feliz!