Cê calmo!
O poeta sobre a janela de vidro,
Não permitia ser admirado,
Só admirador,
A musa queria entende-lo,
Tocar em seus cabelos
Sua face,
Arredio estava!
O que o perturbaria?
O que tinha lhe irritado?
Um tanto sério
Pacato
Estranho de lê- lo,
A musa insistia,
Porquê tanta tristeza em seu semblante
Porque sorrir é tão fácil,
Dizia ela: Sorria vai,só um pouquinho
Mas o poeta queria mudar seu país,
Um país entre guerras,
Em seus versos,
Gritava paz !
A musa gritava :
Calma!
Não é o país a mudança,
Porque desde os primórdios até hoje em dia,
Se faz rebelião pela divisão,
De pobre cada vez mas pobre ,
E
Rico cada vez mais rico,
O poeta não percebia
Não admitia
Que a sua poesia,
Já era transformação
Para rebelião numa revolução,
O poeta já fazia sua parte,
Em sua arte,
Cê calmo,
Já amas na poesia,
Pra quê revolta,
Se as crítica de fora
Não importava ao poeta
Fazia valer a musa
Tua alma
Tuas palavras
Ó poeta!
Já seria seu grito de libertação
Vindo do coração,
Porque a poesia do poeta é pura arte
Daqueles que desarmam,
Desama
Por si, só
Enfim
Bastam
Cê calmo!🌻