Clemilda Alves de Abreu.
Não só pelos íntimos, mas por todos, carinhosamente chamada de “Sinhá”.
Nascida e criada em Ribeirão das Neves, foi agraciada com dois filhos homens e 5 filhas mulheres, das quais, 4 estão como professoras na rede municipal de educação como ela foi.
Viúva, 23 netos e 4 bisnetos, morou na Colina, nos Pereiras e há anos mora no bairro Freitais, onde é por todos respeitada e querida.
Hoje aposentada, fica a praticar seus dotes culinários ao fazer deliciosas quitandas. Gosta de viajar em família, tomar uma boa cachaça, uma cerveja, ouvir uma boa música sertaneja, jogar truco, reunir se com amigos e familiares.
Clemilda, hoje com 80 anos, mantêm-se a guerreira de sempre; uma pessoa fortemente emocional, de um lado artístico bem desenvolvido, cuidadosa do seu ambiente familiar e de amigos que se beneficiam muito com o tempo e os recursos que investe neles.
Caridosa, vigilante, sempre firme em fazer mudanças positivas em sua comunidade, usa recursos para cuidar, estando realmente interessada em ver o progresso dos outros.
Uma das mais relevantes mulheres nevenses, pela história construída, pela força à frente dos obstáculos na vida, pela dignidade e marcantes exemplos deixados.
Esta cidade orgulha-se desta sua filha e sente-se dignificada em poder ser por ela tão bem representada.
Com humildade dedico-lhe uma estrofe de meu poema, pensando ser parte de uma verdade sobre tão ilustre pessoa:
Mulheres Nevenses são puras, invejáveis, amadíssimas
Como temos nós, orgulho em tê-las
Mães amadas, irmãs, honradíssimas
Impossível não vê-las, não percebê-las
Desde as meigas, às extremistas
Não há quem possa vencê-las.
Mulheres Nevenses são muitas, porém, únicas...