Mãe, sublime amor!
Palavra que cabe
De uma só vez
Nos lábios de filho
Ainda que não seja
Vindo de seu ventre
Um universo inteiro
Se rende aos seus pés
Mãe, palavra doce
Que tem em si quimeras
Jamais vistos em outro alguém
Pode te faltar tudo
Até o amor de outros em tua vida
Mas nunca te esqueças
Que não há outro maior
Do que o amor vindo de uma mãe
Que pode ser de aparência frágil
Mas que ninguém se engane
Dentro deste ser mulher
Há algo dado por Deus
Que de repente ao ver seu filho
Em perigo real ou imaginário
Transforma-se num ser de multiplicada força
Capaz de derrubar barreiras que nenhum homem é capaz
Mãe, sublime anjo de luz
Tem no olhar um amor de sil
A viver em nós ainda que desta vida se vá
Acredite!
Ela nunca deixa de em nossas vidas existir
Paira em nossa vida interior
No mais recôndito lugar
Seu amor é perfeito
Tanto que o pai mais amado
É aquele que com seus cuidados
para com o filho, intitulado pãe, pois
Retrata a imagem ideal
De uma mãe angelical...
Raimunda Lucinda Martins