*MÃOS DE MÃE
As mãos que sonhei em pesadelos
Mãos acariciando a pele macia, nua,
Embalando o berço com desvelo
Ninando a canção, apreciando a lua.
Mãos chamando para o abraço sutil
A mão espalmada ofertando alimento
Os cachos nos cabelos, a fita cor anil
O aceno na ida para a escola, lamento!
A escolha do tecido para o vestido
Feito princesa com laços, fita rosa,
A festa de aniversário sonho lindo!
Foram sós desejos, lendas mimosas.
A lágrima que a mão suave enxuga
Acalento do colo na carícia é praxe
Nunca senti, e a imagem em fuga
Voava ao além, o sono em relaxe.
Mãos divinas da mãe cuidadosa
Faz do quarto um reinado de amor
Cheiro do bebê exala mão amorosa
Mãos que sonhei faltaram o calor.
As mãos paternas fortes e brandas
Foram as mãos de amor primeiro
Do meu pai, que na rede balançou,
Foi meu Céu, o jardim, meu canteiro.
Saudade sem fim, Mãe idolatrada
Das mãos abençoadas que perdi
Os sonhos se perderam na jornada
Desenho da tela, o qual nunca eu vi.
As mãos que sonhei em pesadelos
Mãos acariciando a pele macia, nua,
Embalando o berço com desvelo
Ninando a canção, apreciando a lua.
Mãos chamando para o abraço sutil
A mão espalmada ofertando alimento
Os cachos nos cabelos, a fita cor anil
O aceno na ida para a escola, lamento!
A escolha do tecido para o vestido
Feito princesa com laços, fita rosa,
A festa de aniversário sonho lindo!
Foram sós desejos, lendas mimosas.
A lágrima que a mão suave enxuga
Acalento do colo na carícia é praxe
Nunca senti, e a imagem em fuga
Voava ao além, o sono em relaxe.
Mãos divinas da mãe cuidadosa
Faz do quarto um reinado de amor
Cheiro do bebê exala mão amorosa
Mãos que sonhei faltaram o calor.
As mãos paternas fortes e brandas
Foram as mãos de amor primeiro
Do meu pai, que na rede balançou,
Foi meu Céu, o jardim, meu canteiro.
Saudade sem fim, Mãe idolatrada
Das mãos abençoadas que perdi
Os sonhos se perderam na jornada
Desenho da tela, o qual nunca eu vi.