Ser Mãe
O romantismo diz que ser mãe é a coisa mais bela que pode acontecer na vida de uma mulher, a sensação de gerar um filho, de carregar uma outra vida dentro de si, de sentir ele se mexendo, ouvir seu coração bater, pegá-lo por primeira vez nos braços e amamentar esse ser tão indefeso.
A prática não é assim tão romântica. As mulheres sofrem e muito durante a gestação.
Seus órgãos se comprimem a medida que o feto cresce, elas tem enjoos, tem que mudar a alimentação, sofrem com a variação hormonal, com refluxo, azia, se sentem desconfortáveis pra dormir, tem inchaços, os seios doem, sentem contrações...
Para aquelas que optam pela cesárea, um parto sem dor; em contrapartida 40 dias de cuidados ou como é conhecido popularmente o resguardo. Já para aquelas mais corajosas, o parto normal ou humanizado; que segundo pesquisadores é uma dor de 57 dels, o equivalente a 20 ossos sendo quebrados simultaneamente.
Após todo esse período gestacional vem a amamentação, a rachadura dos mamilos, a dor ao amamentar e estar de prontidão sempre, as noites mal dormidas, o cansaço, as preocupações quando a criança adoece, quando cresce, quando estão jovens e também quando já são adultos. Sim; as mães sempre estarão preocupadas com seus filhos independente de suas idades.
Não estou dizendo que a maternidade não é bela, pelo contrário; estou demonstrando que ela vai muito além e supera sentimentos, mudanças, dores e se sobrepõe à vida de uma mulher que decide ser mãe.
Isso por si só é digno de toda honra, respeito e amor.
A todas essas mulheres valentes, lutadoras, altruístas e amantes um Feliz dia das Mães!