UM VELHO MESTRE

UM VELHO MESTRE

Há coisas na vida que marcam para todo o sempre a vida de um ser humano e, com certeza, os bons e velhos mestres são figuras marcantes.

Lembro-me perfeitamente quando tive acesso aos bancos universitários e deles - principalmente de um velho mestre - muito aprendi. E aprendi a ser um 'ser pensante' - não que não o era, mas passei a ser um 'ser desafiador'.

Meu velho mestre disse-me que se eu quisesse ser professor um dia teria que mudar completamente. E o momento da escolha era aquele: pegar os meus cadernos e ir embora, ou tomar atitude de um professor: ler, ler e ler muito; escrever, escrever e escrever muito! Pensei:decidi assumir; decidi ler; decidi escrever - ser professor de corpo e alma. Ser um eterno aluno na vida. Amar a profissão.

E o velho mestre acompanhou-me nos anos de faculdade; incentivou-me no ofício da profissão. Doou-me livros; corrigia e publicava os meus textos: como esquecê-lo?

Tido por muitos como carrasco, como um homem duro, fechado - mas que no fundo tentava entender a alma humana, mesmo que de forma estranha ao mundo. Mas, às vezes, é assim o ser humano.

Um velho mestre que jamais esquecerei, homem letrado, um acadêmico: professor Célio Pinheiro.

Novembro/2007 - por prof. Pedro César Alves

Concurso: Marcas de um Professor, Marcas de um Aluno

Realizado pelo Gabinete da Vereadora Prof.ª Marly Garcia

Araçatuba / SP

Prof Pece
Enviado por Prof Pece em 24/11/2007
Código do texto: T750469