Meu dileto sobrinho Adrianinho!

Meu dileto sobrinho Adrianinho!

A partida de nossos amigos é uma vã esperança do reencontro na eternidade.

É como se tivéssemos combinado de quem for primeiro, guarde um lugar, privilegiado, para nós todos ficarmos juntos. Como diríamos na infância: “quero ficar na janelinha”.

Os amigos o são porque combinam suas virtudes com seus defeitos, miscigenando nossa personalidade, tão falada e criticada por muitos e elogiada por outros. Assim suportamos uns aos outros, nos querendo bem como merecedores da tolerância e compreensão.

Tanto o Walter Argento como Antônio Faílde, embora não sejam imortais, como numa Academia, o são pelos seus trabalhos no Movimento Poético Nacional. Serão sempre lembrados pelos seus lugares físicos que ocuparam como pelos cargos que exerceram.

Não é fácil para nós que aqui ficamos saudosos, esquecermos desses amigos, tão defeituosos como nós somos! Por tanto, nesse clima de Semana Santa, quando somos remidos de nossos pecados, não possamos também nos perdoarmos de nossas críticas, tão injustas que cometemos entre nós todos como sociedade que formamos.

Um abraço

Chico Luz

CHICO LUZ
Enviado por CHICO LUZ em 13/04/2022
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