Aos 4 furacões e uma nuvem calma
Aos quatro furacões Jacira, Tiago, Elzi, Izabel
e Barbara, uma nuvem calma
Chegaram os 5 trazendo malas de notícias da terra natal. Na entrada da casa deixaram os sapatos, dezenas deles. Eram tantos que deixaria confusa uma centopeia. Empoleiraram-se nos poucos moveis da sala, se regalaram com o almoço preparado com carinho, tomaram sorvete para amenizar o calorão, foram a igreja e se prepararam para dormir em dois colchoes de solteiro e um de casal que mal cabia duas, se acomodaram três, meio apertado, mas cabia, porque colchão inflável que a amiga emprestou não inflou, aliás inflou, mas murchou. Não sabia como proceder. O “apertamento” e pequeno, mas o coração e grande cabe todos e ainda sobra espaços para quem mais chegar e chegou mais duas almas queridas, não para dormir uff! Ainda bem, mas para somar alegrias e dividir saudades. Os dormitórios não eram bons, mas os passeios...Ah, os passeios foram inesquecíveis. Guararema dispensa comentários, Campos do Jordão chiquérrima, restaurante Engenho Velho em Santa Branca, para se regalar com os prazeres da gastronomia e Aparecida para agradecer tudo isso e três dias em Caraguatatuba para relaxar e a encantadora Ilhabela, um dia inteirinho na Praia do Curral para se encantar. Ainda faltou muitos lugares bonitos para visitar e muita coisa para conhecer, mas bons ventos sempre voltam e assopram na mesma direção e nuvens calmas trazem paz ao nosso coração. Ancorar em mar revolto para depois navegar em aguas calmas rendem boas histórias para contar, mas ai faz-se necessário esperar soprar outros ventos, para se fazer novas viagens e gerar outras histórias.