Manguezal
Uma região alagadiça.
Um encontro entre o rio e o mar.
Não existem ondas.
Não existe maresia.
Águas,caranguejos e lama.
Odor forte, era exatamente o que sentiam por lá.
Sol que não descansa.
O sol,parece mais intenso,
por trás dos galhos secos.
A chuva,misturava-se com a profundidade do mangue.
Um movimento constante e perene do velho Chico.
Um movimento que surgiu
com o velho Chico.
A suavidade do São Francisco .
A batida do mangue
por Chico Science .
Um rio Francisco.
Francisco que buscou,
no encontro de um rio com o mar, um velho mangue
para cantar .
Manguezal, rodeado de garsas e caranguejos .
Manguezal que tem muitos galhos secos .
Na região tropical,uma quantidade expressiva de lama do mangue.
Na região tropical,
pelos arredores dos mangues, das vilas e dos prédios, era possível ouvir o som com a referência da batida do mangue.
Manguebeat
Manguetown
Manguezal.
Pleno meio dia, pelo sol
das ruas de Recife ou das ladeiras de Olinda,os caranguejos circulavam por toda região sorrateira.
Um sol intenso,corre nas veias.
O velho Chico,continuava o seu percurso.
O velho Chico, nos trouxe um movimento longe de ser um movimento suave e perene, feito
o rio São Francisco.
O velho Chico, fez desaguar
o movimento mangue.
Manguebeat
Manguetown
Manguezal
Mangue
Região tropical.
A mistura de um ambiente
terrestre e marinho.
A mistura do chapéu de palha com óculos escuros e camisa estampada.
Uma dança longe de ter suavidade, assim, era Chico Science.
Grande Chico.
Valorizando sua região.
Lama no corpo,caranguejos e versos nas mãos.
Uma mente alagadiça de ideias, de boas ideias.
Transpirava nossa referência.
A referência do Nordeste
Uma mente a frente do tempo.
Uma mente que conseguiu
extrair do encontro do rio com o mar,um movimento que nos faz desaguar em nossa cultura.
Forte referência.
Forte astral.
Assim,nossos corpos dançam com o encontro
da música com um movimento que reflete
a nossa maior expressão cultural.
Manguebeat
Manguetown
Manguezal.