Poema da amizade

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Somos vela, num barquinho

Que precisa navegar

Dar voltas em mares, tantos

Tantas praias viajar;

Ser corrente e correntezas

Ser, quem sabe solidão

Visitando as profundezas

Tendo por mote, remanso

Navegar, sem ter descanso

Pra dar a morte, seu perdão!

 

Cuidar, para ser cuidado

Tirar do outro, sanha e dor

Ser amigo, ser amado

Deixando de ser sofredor;

Nunca abrir mão, do bem

Dar adeus as despedidas

Potencializar o bom da vida

Ancorado em outro alguém;

Semear, semente da amizade

Na cova rasa, ferida pelo desamor

Regar com águas de esperanças

Cultivar ali junto a bonança

Pra vingar, frutos do amor!

 

Baixar vela no aconchego

Içar bem alto, pensamentos

Não ser mais refém dos medos

Que ficaram, às voltas com o vento;

Acordar sonho que fora adormecido

Na solitude de uma ilusão

Ser gostado, ser querido

Pra dar voz ao coração;

Despertar da insensatez

Viver o quê 'nda, nem foi vivido

Ter a quem se reportar

Num belo dia perceber

Que fez você, novo AMIGO!

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SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 30/11/2021
Reeditado em 30/11/2021
Código do texto: T7396781
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