Minha gratidão, por todo seu carinho...
Quem disse...
Quem um dia imaginou, por seus intensos “ais”
Afirmando não haver mais calor!
Acerca da rigida rispidez congelante,
Sob um mórbido frio, que se deu.
Claro, com certeza hão de regressar
Uma a uma em belezas, todas as estações
De novo desfilará, perfumadas amenidades primaveris
Voos rasantes, dos incomparáveis e coloridos colibris
Suores refrigerantes vertentes, descerão em escaldante verão
Abrandados depois, na vinda de intemperes fortuitas
E nos seus, intermináveis momentos de ocasiões
Cairão outras, singelas e mornas noites
Dedicadas as magias outonais!
Assim, a volta certa e rigorosa dos congelantes invernos,
Novamente sob permissões, fato se dará!
Quem disse, também...
Quem ousaria, sublimar encantos, presente em “madrigais”
Ajuramentando num "ser e solo" vencido e remexido,
Afirmando nunca mais nascer, pra gerar nova flor!
Posto que ficou, árido e arenoso,
Fustigado pelo que tanto, se revolveu.
Poderá... Poderão sim, e por certo rebrotarão e vingarão
Novas, fantásticas, inimitáveis quimeras
Afim de perpetuar, pra eternizar sentimentos e amores de doces primavera
Nos fins de dias tórridos pós arrebol, atiçando provocadas paixões
Na conspiração e conluio, nem tão discretos, de todas as ‘Luas’
Arregimentado pra si, carícias e bem querer, em mesmo canal
Acasalando num mundo absolutamente perfeito, afeito aos sonhos
Como sê numa redoma exclusiva e aquecida, somente a quem quer, amar!