foto: Irlene Chagas Minha gratidão, por todo seu carinho...

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Quem disse...

Quem um dia imaginou, por seus intensos “ais”

Afirmando não haver mais calor!

Acerca da rigida rispidez congelante,

Sob um mórbido frio, que se deu.

Claro, com certeza hão de regressar

Uma a uma em belezas, todas as estações

De novo desfilará, perfumadas amenidades primaveris

Voos rasantes, dos incomparáveis e coloridos colibris

Suores refrigerantes vertentes, descerão em escaldante verão

Abrandados depois, na vinda de intemperes fortuitas

E nos seus, intermináveis momentos de ocasiões

Cairão outras, singelas e mornas  noites

Dedicadas as magias outonais!

Assim, a volta certa e rigorosa dos congelantes invernos,

Novamente sob permissões, fato se dará!

 

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Quem disse, também...

 Quem ousaria, sublimar encantos, presente em “madrigais”

Ajuramentando num "ser e solo" vencido e remexido,

Afirmando nunca mais nascer, pra gerar nova flor!

Posto que ficou, árido e arenoso,

Fustigado pelo que tanto, se revolveu.

Poderá... Poderão sim, e por certo rebrotarão e vingarão

Novas, fantásticas, inimitáveis quimeras

Afim de perpetuar, pra eternizar sentimentos e amores de doces primavera

Nos fins de dias tórridos pós arrebol, atiçando provocadas paixões

Na conspiração e conluio, nem tão discretos, de todas as ‘Luas’

Arregimentado pra si, carícias e bem querer, em mesmo canal

Acasalando num mundo absolutamente perfeito, afeito aos sonhos 

Como sê numa redoma exclusiva e aquecida, somente a quem quer, amar!

 

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SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 24/11/2021
Reeditado em 11/12/2021
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