AUSÊNCIA DA MARÍLIA.

Ausência que faz-se presente, na dor, da filha que precede a mãe, fenece, desaparece, esvai-se, sai da fila obrigatória, que todos nós nela estamos, sem poder sair, nem do lugar marcado trocar, nem pra frente, nem para traz, reposição nela não há!

Todos no lugar marcado, esperando o trem passar, despedir-se, não pode, recebeu o chamado, não tem preparo pra voltar, embarcado já está.

Assim, com muita saudade, a filha, Marília Mendonça, deixa sua mãe, nem um abraço pode dá, seu filho beijar, sua legião de fãs, que tristes a lamentar, pois, o último adeus não pode dá!

A mãe, fica em pedaços, o filho tão inocente, órfão, sem o amor da mãe, o aconchego interrompido!

O Pai a chamou, muito nova, sua missão aqui findou, para prosseguir adiante, sua jornada continuar, pois a vida não acaba, encerrou-se um ciclo, para outro começar...

Anjos que partem pro céu, para prosseguir sua missão!

Os que ficam a saudade! A dor que o tempo se encarrega de tudo acomodar, porque a vida prossegue, do outro lado de lá, a visão se amplia, para evolução completar.

Com recordações e lembranças todos vão se habituar, muitas lições aprender, somos como o vento, como um fio invisível que a qualquer hora rompe-se, não tem como emendar, apenas as coisas boas plantadas, que ninguém pode apagar.

SSA/BA, 06/11/2021. laumenezes.