TELIO DINIZ

Quando soube da ida colega Telio Diniz, lembrei de uma homenagem antiga que reedito agora. Vá com Deus, meu caro!

OS IRMÃOS DINIZ

Desconfio que se chama Diniz, mas isso não é o mais importante, o que importa mesmo é a inspiração que eles me emprestam:

É Sir Tellius, Téo é Télio

Discorrendo sobre a vida

A tolice ou o tema sério

Vêm à luz n'alma entendida

Sobre o que o coração diz

Ninguém melhor que os Diniz

Pra interpretação da lida

Encontrei-os no "Parque de Diversões" e falamos na tal volta:

Quando pequeno no parque

Sonhava ali me esconder

Na vida o último embarque

Me escondo pra não fazer

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Mediante a declaração: "Te amo mais do que a mim", surpresa e constatação.

Bonitos versos tou pasmo

Se ela acredita não sei

Eu por aqui me encantei

És o rei do pleonasmo

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"Ser Poeta é Ser", era o tema deste bate-papo.

Ser poeta é um universo

Como acabas de mostrar

É gravar o amor em verso

É botar dor e amor no ar

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Encontrei um deles em plena "Desistência do Sol (Poema Luzídico 02)", mas devidamente paramentado com uma caprichada roupa de astronauta.

Triângulo difícil pro poeta

De dia uma briga incauta

De noite a lua o inquieta

Só mesmo sendo astronauta

Levando a vida na flauta

Mas com a roupa completa

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Solitário, ele declarou ser "Apenas um Sonho".

Solidão que te inspirou esta pérola

Se aceitares te mando um'auréola

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Falando do "Eterno Retorno", com o cara das mil e uma faces.

Nunca me perco à volta

Gostei do novo perfil

Quem se muda bem se solta

Se a vida de frente encaro

E em tudo meto o nariz

Se pra tudo há um refil

E quebro a cara não raro

Aqui e acolá me mudo

Carrego saudade e tudo

E assim me sinto feliz

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Em "Flor da Poesia", de novo a indumentária - caubói no caso - acabou entrando na poesia.

Lembrou-me Lancaster cauboi arguto

Recitando às flores amor tão singelo

Em poema elegia ao eterno belo

Na vida e na tela também ama o bruto

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"Em Versos e Rimas", discorríamos sobre características comuns.

Sou apaixonado por elas

Pra mim têm o ritmo da vida

Procuro em vão a saída

Nas rimas afasto mazelas

Pensei adotar heterônimos

Os versos pareciam anônimos

Voltei "Prisioneiro" às tais celas

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Proseando com eles sobre a difícil "Promessa".

Menina moça e mulher

É o que todo homem quer

O difícil é resistir

Quando elas teimam em surgir

De modo assim simultâneo

Eu tenho que admitir

O reflexo é instantâneo

O meu abraço, Diniz!

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Stelo Queiroga
Enviado por Stelo Queiroga em 25/10/2021
Reeditado em 25/10/2021
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