Esse pequeno poema fiz para homenagear a minha primeira e adorável professora (Dona Olga Rovaris) , bem como todos os professores que ainda hoje têm  e veem a instrução e a educação como bandeiras e único agente de real transformação política, social e humana!
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Na lousa desgastada, proseava e escrevia dona Olga
Professora, igual todas outras, cuidadosa
Sempre carregava o apagador, noutra mão
Não admitia a falha, o erro, a má grafia e o borrão!
 
Ali naquele quadro, sonhos e a vida era exposta
Frases, contas, contos, problemas, poemas, histórias
Ninguém ausente, todos presentes, nada de desalento
Pares de olhos, ...de ouvidos, alunos assíduos, atentos!
 
Cadernos cobrados, asseados e em dia, na letra perfeita
Réguas, apontadores, lápis, ...coloridos, borrachas, canetas
Autoridade máxima e sua palavra, era a primeira e última
Dona Olga?
...quase uma santa na missão, no amor, na renúncia!
 
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Hoje, a neta Vick nem desconfia quem fora sua avó
Desconhece..., tampouco admite estar tudo ficando pior
Digita o dia inteirinho, seu caderno? Hoje é seu celular
Sim!
Até sai para escola, mas quem disse que vai estudar!
 
De seu quarto, do banheiro ou da rua, visita o mundo
Palavras desconexas, vazias, plantadas em solo infecundo
Pede likes, curtidas, comentários, KKK...K, isso aí

E o  legado de Olga, da lousa e da prosa, resumiu-se assim!

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SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 15/10/2021
Reeditado em 15/10/2021
Código do texto: T7363821
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