"O Moleque da Várzea"
No campo de terra batida,
Se jogava descalço.
Domínio de bola na corrida,
Pra não pisar em falso.
Nos altos e baixos relevos,
Nos brejos e fezes.
A várzea da qual escrevo,
Passava boiada Pugliese!
Tinha terra e grama,
Bem atrás do Castelo,
E nenhum molengo,
A cada jogo.
No Vasco da Gama
E no Flu, nenhum chinelo.
Oitenta e um do Flamengo,
89 do místico Botafogo!
Conecta o plug Pugliese,
E o fone depois que alguém cifrar.
O moleque da várzea em tese,
Joga em qualquer lugar!