Do Silêncio à Esperança - 100 anos de Paulo Freire
     O mundo reverencia os 100 anos do brasileiro educador “ Paulo Freire”.Tenho nele as minhas referências de todas as ações profissionais que desenvolvo desde a década de 90.
     Venho de uma formação escolar rígida, da década 70, centralizada, quando o silêncio era o meu companheiro habitual nas salas de aulas. Paulo Freire não acreditava que o aluno e educação fossem inertes, marcados pelas técnicas e neutralidade. Para Paulo Freire , o sistema de relações sociais cria uma cultura do silêncio e essa cultura do silêncio é criada para oprimir o aluno. O silêncio elimina os caminhos do pensamento que levam a uma linguagem crítica.
   Tenho esperança nos futuros professores, pedagogos, que eles possam, através da educação, valorizar as vivências do educando e centrar na busca da libertação de opressões. Que todos tenham as mesmas oportunidades, “educação muda pessoas, pessoas mudam o mundo”. Finalizo a minha homenagem, retratando a atualidade brasileira, com duas frases do nosso patrono: “ Num país como o Brasil ,manter a esperança viva é um ato revolucionário”. “Ai de nós educadores se deixarmos de sonhar sonhos possíveis”.
Gratidão!

Referências Bibliográficas: 

FREIRE, P. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 21ª Ed. São Paulo: Paz e Terra : 2014.

FREIRE, P. Pedagogia dos Sonhos Possíveis. São Paulo: UNESP, 2001
ValPeçanha
Enviado por ValPeçanha em 20/09/2021
Reeditado em 20/09/2021
Código do texto: T7346801
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